13 de setembro de 2016

Lisboa vai ter uma Mesquita paga com dinheiro público

Sendo Portugal constitucionalmente um estado laico, não se afigura legal que estejam envolvidos dinheiros públicos num projecto que prevê a construção de um complexo que integra um templo religioso.

No entender dos signatários, tal situação configura um favorecimento do Islamismo (que, como se sabe, nem sequer é a religião da maioria dos portugueses) em relação às outras religiões.

O referido projecto vai colidir com os tipos de construções existentes na zona, contribuindo para a descaracterização da cidade, já muito ferida por erros anteriores.

A construção do dito templo estará manifestamente a contribuir para o alarme social, tendo em conta a situação de expansionismo do extremismo islâmico que se vive no Médio Oriente e Norte de África e que ameaça Portugal, a partir do momento em que se sabe que existem radicais muçulmanos que defendem a integração da Península Ibérica num grande califado islâmico e que já está documentada a presença em Lisboa de muçulmanos que apoiam a entidade terrorista que dá pelo nome de Estado Islâmico.

Não haverá "bairros de lata" ou degradados que mereçam condições condignas por muito menos euros? Não haverão buracos e até dívidas da edilidade que justifiquem mais e rendam ou resolvam mais problemas sociais do que mesquitas e obras por todo o lado e avenidas, para Inglês ver, turista e lisboeta e português suportar?
Apurou-se junto do vereador do urbanismo da câmara de Lisboa, Manuel Salgado, que vai ser construída na zona do Martim Moniz uma Mesquita com dinheiro público. Vai ser edificada uma praça denominada Praça da Mouraria, que garantirá a abertura de um espaço público entre as ruas da Palma e do Benformoso, com vista a ser construída uma Mesquita. Passados dois anos após aprovação na Assembleia Municipal, falta só resolver questões relacionadas com a disponibilização dos terrenos para que estas obras arranquem em definitivo. Para isso acontecer, terá de haver a demolição dos edifícios que actualmente ocupam estes espaços, e a tarefa não se afigura nada fácil.
As obras de construção deste espaço público e do Templo estarão avaliadas em mais de três milhões de euros e a maioria do financiamento virá do orçamento municipal. Em Janeiro de 2012, foi aprovado, por larga unanimidade em reunião de câmara, o estudo sobre a Praça da Mouraria que foi elaborado pela arquitecta Inês Lobo. Estas obras estão, como já foi referido, há dois anos à espera de se iniciarem depois de em Janeiro de 2013 ter sido assinado um protocolo entre o Município lisboeta e o Centro Islâmico do Bangladesh. Nesse protocolo pode ler-se todas as indicações de como vai ser feita a instalação desta Mesquita.
Manuel Salgado afirmou, quando questionado sobre o estado em que está todo este processo, que “Está tudo parado. É certo que o processo para que os terrenos ficarem livres já teve o seu início e agora é uma questão de aguardar para que as obras avancem”. Sobre a questão do financiamento ser público na maior parte, nem uma palavra por parte do vereador nem do Centro Islâmico. No futuro o edifício que vai ser construído irá ter um centro cívico e cultural da comunidade muçulmana no país, que estará aberto a qualquer tipo de público. Esta Mesquita irá ficar numa zona da cidade bem conhecida pela forte existência de uma larga comunidade de seguidores desta religião.
“É uma forma de reorganizar todo o equipamento que já existe. Acrescentando valências relevantes para que haja uma melhor integração a todos os níveis na comunidade”, pode ler-se na proposta apresentada pela câmara para justificar a construção deste Templo. No referido documento, pode ler-se ainda que projecto está enquadrado como forma “de requalificar o espaço público da zona da Mouraria”. “Este projecto da Praça da Mouraria pressupõe a criação de um espaço público e a construção de mais três blocos para a instalação das mais diversas actividades úteis ao público com a premissa de serem de uso gratuito por parte de qualquer pessoa”, continua a ler-se na proposta apresentada. Desta forma, tanto o espaço público como o Tempo vão surgir no espaço que vai ser aberto após demolição dos edifícios que estão marcados entre os números 248 e 264 da Rua da Palma e na parte traseira da mesma, onde fica situada a Rua do Benformoso.
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