29 de agosto de 2015

Os que vêm de fora são filhos,nós somos os enteados!

Para que todos saibam, deixo aqui o que se vai dar aos 1500 supostos refugiados que estão a chegar mais aos outros largos milhares que a sra Merkel e a UE querem impor a Portugal.

São estas algumas de benesses, muito mais do se dá a qualquer nacional. Estes dados constam de um documento que o governo tentou por tudo esconder dos portugueses e que divulgo no link abaixo ... a título de exemplo :


O Centro de Acolhimento oferece, à chegada, os seguintes apoios:


Serviço de informação jurídica e social;
Apoio monetário (serão 80 euros por semana);
Pequeno Almoço;
Distribuição de produtos alimentares (fornecidos pelo Programa Comunitário “Ajuda Alimentar a carenciados” e pelo Banco Alimentar);
Assistência medicamentosa;
Passe social ou senhas de transporte;
Cartão de telefone;
Banco de roupa;
Lavandaria e engomadoria;
Aulas de português e de informática;
Acesso à Internet;


Encaminhamento para o Instituto de Higiene e Medicina Tropical para a realização de um diagnóstico médico.


Encaminhamento para outros serviços e instituições;
Actividades sócio-culturais


APOIO SOCIAL APÓS A ADMISSÃO DO PEDIDO


Os apoios prestados pelo Centro Distrital de Segurança Social e pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (na cidade de Lisboa) permitem cobrir o pagamento das despesas de:


Habitação;
Subsistência;
Transportes;
Saúde* ;
Educação.


São, ainda, assegurados pagamentos pontuais (por exemplo: livros, óculos, etc.) de acordo com as necessidades específicas dos utentes e após avaliação da situação do utente em concreto.


Fonte

Para a Polónia,rapidamente e em força!

    Em busca do ouro dos nazis

26 de agosto de 2015

Apesar das diferenças ideológicas,concordo em absoluto!

"O homem nasceu para lutar e a sua vida é uma eterna batalha"


Quanto tempo passa E as histórias ficam Quantas vezes tenho eu que te dizer Acreditas nas promessas que são divinas Mas no fim é o mesmo a perder Quantas vezes tenho eu que dizer Vou querer idealizar Até ao fim Não quero entender Não me vou baixar A luta é assim Sinto o tempo a prescrever Quanto tempo passa e nada muda Quanto tempo falta para perceber Que hoje é a vida não é nada Sem ir à luta E no fim não quero ser eu a perder Quantas vezes tenho eu que dizer Vou querer idealizar Até ao fim Não quero entender Não me vou baixar A luta é assim Sinto o tempo a prescrever Sinto o tempo a prescrever Vou querer idealizar Até ao fim Não quero entender Não me vou baixar A luta é assim Quero viver, acreditar Até ao fim Não quero perder Só quero ganhar Eu sou assim Quantas vezes tenho eu que dizer

Que interesses defende esta gente?

Aconteça o que aconteçer,Siga em frente!

23 de agosto de 2015

Parabéns pelo apuramento

Já está! Emanuel Silva apurou-se para os Jogos Olímpicos de 2016!
A equipa de K4 1.000m de Portugal, constituída pelo Sportinguista Emanuel Silva, Fernando Pimenta, João Ribeiro e David Fernandes, conseguiu esta manhã assegurar presença na próxima edição dos Jogos Olímpicos, depois de terminar a final A do Campeonato do Mundo, que se está a realizar em Milão, no quinto lugar.

22 de agosto de 2015

Honrar os nossos antepassados!



Adicionar ao carrinho
14,90 € 13,41 €
Editora: Manuscrito
Data 1ª Edição: 04/07/2015
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-989-88-1804-1
Nº de Páginas: 224
1415 - A Conquista de Ceuta
por João Gouveia MonteiroAntónio Martins Costa (Autores)

1415 - A Conquista de Ceuta é o relato empolgante da última grande vitória de D. João I.

A 21 de agosto de 1415, 30 anos depois do triunfo em Aljubarrota, os portugueses, novamente liderados por D. João I, conquistaram a primeira praça portuguesa no Norte de África. Seis séculos passados sobre a tomada de Ceuta, os historiadores João Gouveia Monteiro e António Martins da Costa trazem-nos uma reconstituição empolgante desta operação militar, pela voz de quem a viveu e relatou.

Ao longo destas páginas, somos conduzidos por Gomes Eanes de Zurara, autor da Crónica da Tomada de Ceuta, pelo alferes-mor do rei, João Gomes da Silva (uma das figuras mais importantes da primeira corte avisina e uma testemunha presencial da expedição) e ainda pelo olhar de uma terceira personagem: o Infante D. Henrique, informador privilegiado de Zurara, seu amigo pessoal e, sem dúvida, o principal herói da Crónica da Tomada de Ceuta.

Aqui se fala - recorrendo a uma centena de documentos, a mapas, a desenhos e a fotografias - de guerra e de grandes heróis. Mas também de paz e do contributo de muita gente anónima para conservar aquela que foi, durante mais de quatro décadas, a única possessão ultramarina portuguesa.

foto_Brandão Ferreira

Porque fomos a Ceuta? Esta é a pergunta primordial que assalta a todos quando confrontados com o evento. A resposta é simples: fomos a Ceuta porque precisámos! Provar este postulado é o principal objectivo desta arenga.
Este rei teve uma acção notável: dotou o país de uma organização político-administrativa estável e lançou as bases para um desenvolvimento económico sólido. O príncipe, que viria a subir ao trono em 1279, com apenas 18 anos, teve uma educação esmerada (foram seus educadores: Emérico d’Ebrad, sacerdote francês, mais tarde bispo de Coimbra; Domingos Jardo, sacerdote português, mais tarde bispo de Évora e Lisboa; e ainda aqueles que lhe serviram de aios, Lourenço Gonçalves Magro e Nuno Martins de Chacuim, que viria a ser seu mordomo-mor). Seu pai, D. Afonso III, teve a rara visão de cedo o iniciar nos negócios da governação e foi o primeiro rei que deu casa ao herdeiro, com renda anual e pessoal para seu serviço. D. Dinis sofreu ainda forte influência de seu avô D. Afonso X, o Sábio, rei de Castela.

20 de agosto de 2015

Crónicas de um Regime putrefacto

APONTAMENTO DO QUOTIDIANO (1ª QUINZENA DE AGOSTO DE 2015)
> Educação | Os encargos das famílias com manuais escolares voltam a aumentar no próximo ano lectivo. Enquanto os Governos não interiorizarem que é o nível de educação e cultura da sociedade que origina a diferença entre países atrasados e países desenvolvidos, de nada servirão quaisquer outras reformas. Esta é a primeira grande reforma a ser feita. Não admira esta atitude obscurantista num Governo que decretou que crianças com mais de doze anos paguem bilhete nos museus, o que provocou uma quebra tremenda das visitas escolares. O desincentivo à educação, a falta de condições de acesso a bens culturais, são características de regimes do terceiro-mundo. Pior ainda porque ocorrem num país com um património cultural e artístico excepcional.
> Abstenção forçada | Muitos portugueses residentes no estrangeiro vão ser impedidos de votar. No Reino Unido, de trezentos mil portugueses, apenas dois mil estão em condições de exercer o seu direito. A revisão dos cadernos eleitorais continua por fazer. Também em França, a inscrição prévia, presencial, vai impedir muitos portugueses de votar nas próximas Eleições Legislativas. Com tanta tecnologia disponível, não é possível ainda a inscrição electrónica ou o voto por esse meio. Estranhamos, no entanto, que os representantes consulares só actuem perante o facto consumado. O encerramento de consulados e embaixadas decorrentes da “diplomacia económica”, promovida pela tutela de Paulo Portas, continua a causar graves constrangimentos às comunidades portuguesas no estrangeiro. Ainda sobre o direito ao voto, não podemos esquecer que nos cadernos eleitorais nacionais estão inscritos 800 mil eleitores-fantasma, número suficiente para decidir uma eleição.
> Fogos | Incêndio no Parque Natural da Serra da Estrela durante três dias, no qual se perdeu uma área florestal com milhares de hectares, plantada há 80 anos junto à nascente do Rio Mondego, muito importante do ponto de vista ambiental e paisagístico, Enquanto isso, dois helicópteros Kamov de ataque a incêndios, dos cinco que custaram 100 milhões de euros, simplesmente não funcionam. Junta-se a isto o habitual drama de certos distritos, com populações ameaçadas, sem que seja criada legislação que permita a formação em combate a incêndios por parte de militares e grupos de voluntários que possam auxiliar os bombeiros e as populações de forma efectiva e eficaz nestas alturas do ano. A situação entretanto acalmou, e esperamos que continue assim.
> Caricatos | As trapalhadas nos cartazes de propaganda do PS levaram à substituição do seu diretor de campanha. O novo responsável, Duarte Cordeiro, é o vereador municipal de resíduos e higiene urbana na cidade de Lisboa. Quem observa o estado de sujidade deplorável em que se encontra a capital do país, não deixa de considerar esta situação caricata e reveladora da falta de capacidade dos partidos do costume e das suas máquinas partidárias. Temos por isso uma direita que convém à esquerda, enquanto o PS é um partido fragmentado, um conjunto de destroços resultantes de governos falhados, sem rumo nem estratégia não estando em condições de assumir o Governo. Por outro lado, a dupla PSD/CDS-PP, no comício de reentrada, não ofereceu nada de novo, que não conheçamos já: empobrecimento e descaramento. Aquilo que apreendemos, e já o demonstrámos, é que o aparato e as direções destes três partidos já não são sequer representativos das (poucas) virtudes que, supostamente, possam ter o socialismo, a social-democracia ou a democracia-cristã liberal. Hoje, estes partidos não passam de secções da Internacional Socialista e do Partido Popular Europeu, sem qualquer relevância que não seja a de serem instrumentos da intromissão externa em Portugal. Em relação a tudo isto, parafraseamos Fernando Pessoa: “e os austeros governantes que se removam para a bardamerda e vão intrujar outros que estejam para os aturar”.
> Fartar vilanagem | Uma auditoria realizada pelo Tribunal de Contas (TC) aos gabinetes ministeriais e dos primeiros-ministros dos últimos três governos revela falta de transparência nos processos de admissão, total arbitrariedade na tabela salarial e inúmeras situações ilegais. Foram detectadas também, irregularidades no processamento de pagamentos no IFADAP, no INGA e noutros programas operacionais dos fundos comunitários, que ascendem a 194 milhões de euros A governação está assim transformada numa agência de intermediação política de negócios na eminência de uma falência fraudulenta. Os casos mal resolvidos amontoam-se, com graves implicações para o erário público e para a qualidade de vida dos cidadãos. Do mesmo modo, a Autoridade da Concorrência acusou de cartelização e manipulação de concursos públicos cinco empresas fornecedoras da Parque Escolar. De facto, não é digno de nenhum regime político, muito menos de um que se diz ao serviço do povo, o abandono de idosos por razões económicas, as crianças com múltiplas carências, a violência no seio familiar, a corrupção generalizada, os jovens sem perspetiva de futuro.
> “Sobe, sobe… dívida, sobe” | A dívida de Portugal aumenta 43 milhões de euros a cada dia que passa. Os dados económicos mais recentes não escondem a crescente situação de dependência: as exportações aumentaram 7% e as importações 9%, o que faz aumentar o défice da balança de pagamentos em mais de 400 milhões de euros. Em simultâneo, ficamos a saber que o buraco do BES, à data do colapso, ascendia a 2,4 mil milhões de euros, cobertos por este Governo, tal como o anterior fizera o mesmo em relação ao BPN. Vamos a pouco mais de meio do ano e o Estado já gastou 98% do valor que tinha previsto para todo o ano em matéria de financiamento à banca Esta fraude do BES, gerou mais um protesto em Lisboa, com centenas de lesados a reclamarem os seus direitos legítimos. Os Governos insistem em dar cobertura a sistemáticas burlas perpetradas pelos grandes consórcios financeiros e económicos, mas deixam os cidadãos completamente desprotegidos. Nesta mesma semana, o autor de um horrendo assassinato foi libertado por questões processuais, e os desarranjos do SNS causaram incómodos inclusive a grávidas, nomeadamente no Hospital de Faro, onde esteve em serviço apenas um obstetra. Num país onde as questões essenciais da sociedade continuam por resolver, como o direito à Saúde e o direito à Habitação, existem 600 mil fogos vazios e milhares de pessoas em listas de espera para tratamentos médicos.
> Desmantelamento nacional | A poucos meses do final desta Legislatura, e apesar da Lei dos Sectores Estratégicos, quase todos os domínios estruturantes da economia estão hoje em mãos estrangeiras, tornando Portugal num mero protectorado onde os Governos se limitam a impor directrizes que vêm de instituições exteriores ao Estado. A responsabilidade cabe às governações, ora perdulárias ora negligentes, do PS, PSD e CDS, assim como às incompetentes administrações, altamente danosas. Neste processo de subalternização de Portugal, é visível uma concertação com os regimes chinês, angolano e brasileiro, mas sobretudo é notório o conluio com o regime parasitário da UE. A privatização da ANA a franceses tem implicado sucessivos aumentos de taxas aeroportuárias, tendo levado o próprio presidente da Ryan Air, a afirmar que “o modelo de taxação praticado pela operadora é característico de regimes comunistas”. Tem sido assim com todas as empresas privatizadas: assim que a privatização é feita, os preços sobem em flecha. Não estranhamos pois a constatação deste empresário, sendo que muitos dos tecnocratas e burocratas da UE, de certos Governos e de certas administrações internacionais militaram em tempos e de forma fanática em grupelhos maoístas e trotskistas, com tendências totalitárias. Quem não se lembra de Durão Barroso, ou da própria Angela Merkel, que cresceu no ambiente sinistro da RDA? Só assim podemos compreender todas estas dinâmicas e a razão de certos comportamentos: gente com o pior da mentalidade de esquerda vendida ao mais selvagem liberalismo económico. É caso para dizer que uma desgraça nunca vem só.
Altamente revelador desta inferiorização foi o facto de a única privatização ganha por portugueses ter sido a da EGF, a empresa pública de recolha e tratamento do lixo, no caso, pela SUMA, do grupo Mota-Engil. Todas as outras empresas privatizadas pelo actual Governo – EDP, REN, ANA, Fidelidade e HPP (os seguros e os hospitais da Caixa) – foram vendidas a estrangeiros sem qualquer noção do interesse público português. Também o património municipal está à venda. Entre outros palácios e imóveis de interesse público, a Câmara Municipal de Lisboa, por exemplo, vendeu recentemente, por uma ninharia, o Palácio Marquês de Tancos e o Palácio Monte Real. A confirmar a dependência extrema da nossa economia em relação a capitais internacionais, está a lista das 10 maiores empresas a operar em Portugal, encabeçada pela Petrogal, que engloba a Galp Energia, a maior exportadora, e a Galp – Gás Natural na sexta posição. O Grupo EDP, basicamente chinês, tem três empresas nesta lista, na segunda, quinta e oitava posição – respectivamente a EDP Serviço Universal, a EDP Distribuição e a EDP Energias de Portugal  Por seu turno, o Pingo Doce, do Grupo Jerónimo Martins, com sede na Holanda, é a terceira maior empresa, seguida pelo Modelo Continente, do Grupo Sonae. A fechar, surge a TAP, brasileira, a Repsol Portugal, espanhola, e a Autoeuropa, alemã, que produz automóveis da marca Volkswagen. Nada temos contra o investimento externo em Portugal, mas preocupa-nos que já pouco ou nada nos reste do tecido empresarial que foi de todos nós e que, das 20 empresas que compõem o índice bolsista PSI20, 17 estejam sediadas para efeitos fiscais na Holanda: ou seja, pagam a outro país, impostos sobre os lucros que obtêm em Portugal. Tenhamos ainda em conta que o capital destas empresas supostamente “portuguesas” é maioritariamente oriundo do exterior.
> “Ganda” Costa! | A ponte da Ribeira das Naus (Lisboa), obra de que António Costa tanto gosta de se gabar, ameaçou ruir ao fim de cerca de um ano de utilização. Resultado: desvio do trânsito e mais obras. Eis mais um belo exemplo de uma governação PS: as obras são adjudicadas, pouco tempo depois precisam de remendos ou de ser refeitas e, pelo meio, alguém vai ganhando muito dinheiro à custa de todos nós. Mas a culpa não é só dos Antónios Costas deste país: é também daqueles que votam neles.
                       http://www.pnr.pt/

BASTA!Precisamos de um novo rumo!



19 de agosto de 2015

A tragédia esquecida da descolonização, 40 anos depois

A quatro décadas de distância, a memória do abandono das províncias ultramarinas continua dolorosamente presente. O drama dos “retornados” é uma ferida que a III República não conseguiu sarar. Falta ainda que se faça justiça: para as centenas de milhar de inocentes cujas vidas foram arruinadas e para os responsáveis pela tragédia africana de 1975.
Os manuais de História tratam o tema como encerrado, mas as perguntas incómodas mantêm a sua pertinência. Com que direito os militares portugueses do MFA entregaram Angola e Moçambique a partidos aliados da (hoje extinta) União Soviética? Por que razão os povos das províncias ultramarinas nunca tiveram o direito de se pronunciar sobre o seu destino? A crise dos refugiados, vulgo “retornados”, era inevitável?
A apressada outorga de independência aos territórios do Ultramar, um dos grandes pecados da actual República, aconteceu há quatro décadas certas, decorria o ano de 1975. Nessa data, neste mês de Agosto, chegavam a Lisboa mais de 400 mil refugiados de África, brancos, negros e mestiços inocentes que viram as suas vidas arruinadas por uma descolonização então chamada “exemplar” mas hoje prudentemente rotulada de “possível”. Na verdade, uma tragédia desnecessária que provocou o maior movimento de repatriação de sempre na nossa História.
O império de D. João II foi abandonado à pressa, e o pouco que restava dele jazia perto do Padrão dos Descobrimentos, em contentores desconjuntados contendo as parcas posses que os portugueses ainda conseguiram salvar da guerra civil que se aproximava velozmente de Angola. Só para evacuar todos os portugueses de África foram necessários 905 voos, e a recém-nacionalizada TAP teve de dar uso até aos imponentes Boeing 747 recentemente adquiridos. Os EUA e a URSS também contribuíram, tanto para a desgraça que estava a acontecer, como com aviões para retirar do Ultramar, sobretudo de Angola, cidadãos cujo único “crime” era terem nascido portugueses. Também foram usados 27 navios, que transportaram 100 mil pessoas. Quinhentos anos depois, barcos modernos faziam a rota das caravelas, mas em sentido contrário.
Os custos económicos do abandono de 98% dos territórios portugueses foram gigantescos para os povos afectados. Em 1973, o Produto Nacional Bruto de Angola era de 2,7 mil milhões de dólares, e o de Moçambique de 3.1 mil milhões, segundo dados do Banco Mundial. Poucas anos mais tarde, eram apenas uma ínfima fracção desse valor. Por sua parte, Portugal passou de ter taxas de crescimento de 10% ao ano, para ter de receber o FMI pela primeira vez em 1977.

18 de agosto de 2015

Eu acredito!

Para a Rússia, com amor

Era noite de tombar os fantasmas daquele maio distante, maio dorido. O CSKA veio atacante, pressionante, com um velocista à esquerda do ataque, Nusa, nigeriano, e dois tecnicistas a deambular entre o centro e a direita, o canhoto sérvio, Tosic, e o “10” russo, Dzagoev. Na frente, vindo há poucos dias da Roma, vindo com a baliza do Sporting em mira, o goleador costa-marfinense Doumbia. Mas o Sporting de Jorge Jesus já joga segundo os “mandamentos” do Mestre da Tática. Não treme diante da pressão, sai a jogar rápido desde a defesa, circula a bola pelos médios, por todos eles, põe-na nos avançados, que querem a baliza, o golo. Logo aos seis minutos, Jefferson bate um livre curto à esquerda, atrasa a bola para João Mário, que a cruza, longa, para o segundo poste, o mais distante, onde Teo Gutiérrez a amortece, para a pequena área. Slimani não consegue antecipar-se a Ignashevich, e o russo corta-a para longe.
Os leões movimentam-se como se movimentava o Benfica de Jesus. Não há lugares fixos, há deambulações, há velocidade e certeza no passe. Carrillo é cada vez mais um avançado que rompe as defesas desde o centro; João Mário, a defender, aproxima-se de Adrien Silva, mas, quando a atacar, descai sobre a esquerda; Bryan Ruiz, esse, está em todo o lado, não é veloz de pernas, mas é velocíssimo a pensar. E há Jefferson, claro, que é defesa, mas na hora de atacar é uma locomotiva, que galga e galga, para centrar, vezes e vezes sem conta, quase sempre bem, quase sempre tenso. Aos 9′ minutos volta a fazê-lo, a bola “foge” aos centrais russo, escapa-lhes, e surge Naldo, à ponta-de-lança, no primeiro poste. O desvio de cabeça passou por cima da barra da baliza de Akinfeev.
                                         http://observador.pt/
       Com todos a cantar grande Sporting vais ganhar!

17 de agosto de 2015

16 de agosto de 2015

O negócio dos incêndios cheira a esturro !

Segundo se sabe, muito parcialmente, porque o Governo recusa prestar os esclarecimentos cabais dos contratos feitos com os respectivos privados, tem de fazer-se uma pergunta: segundo os 1.500 euros (mais IVA) à hora pagos a cada helicóptero privado, por acaso, não interessará a estas empresas, ou a quem os sub-contrata, que arda o maior número e a maior área de floresta possíveis e pelo maior período de tempo?

Isto é simples, é uma conta de mera aritmética: quanto mais fogos e mais tempo durarem os incêndios mais estas empresas privadas lucram!

O que nós sabemos é que estas empresas privadas que ainda há bem pouco tempo tinham que alugar os seus meios aéreos a empresas estrangeiras, agora já têm enormes frotas próprias de helicópteros, hangares e pavilhões seus, feitos novos e de raiz, e até já possuem aeródromos seus.



E nem falamos aqui de ex-ministros, secretários de estado e altos chefes de serviços públicos, ligados às florestas, à protecção civil e aos bombeiros, que adquiriram fortunas súbitas e que passaram ostentar sinais de riqueza fácil e recente de um dia para o outro.

E porque é que, afinal, o Estado não entrega a actividade e a função de apagar os fogos ao Exército e à Força Aérea, que é uma actividade fundamentalmente de Segurança e Defesa nacionais, tal qual como é o da protecção das nossas fronteiras, dos recursos marítimos ou do mar, ou, e não se vê qualquer diferença, como a da segurança interna pública de pessoas e bens?

Ora, se antes, aos finais dos anos 80, até era mesmo a Força Aérea que combatia com sucesso, aliás assinalável, os incêndios, e possuindo meios e gente formada para tal, que só custam a sua despesa de funcionamento, porque é que deixaram de o fazer e passou-se a entregar esta função, agora com lucros, aos privados?

E quem é que fiscaliza se estas empresas e os seus meios aéreos apagam competentemente os fogos? Se o fazem com a qualidade necessária? Ou se empregam todo o seu esforço e competência para tal?Como se fazem os contratos e como são avaliados os concurso? Etc., etc.

E porque é que os sucessivos Governos não mostram nem sequer publicamente os contratos e não revelam os seus contornos e, tão-pouco, mostram os valores pagos aos privados e os critérios para tanto?

Porque é que os sucessivos Governos têm cortado verbas na prevenção florestal, extinguiram a função de guardas florestais, ou não apoiando e incentivado os pequenos produtores florestais privados, portanto os maiores proprietários da mata nacional, para tratarem e cuidarem da sua florestas, ou tomarem-se medidas antecipadas para proteger e defender previamente as florestas e os recursos naturais?

Ou seja, porque é que o Governo não incentiva a protecção e cuidado com a floresta, ou seja prevenindo e diminuindo os fogos antes da época dos incêndios, mas, de ano para ano, e em vez da prevenção, cada vez mais gasta mais com meios e despesa no combate aos fogos que, continuam a piorar e cada vez mais destroem os recursos nacionais, encurta a floresta e empobrecem o país?

E porque é que a própria floresta da propriedade do Estado também está vetada ao seu completo abandono?

Já agora, a frota de 10 a 15 aviões canadair, meio essencial para combater os fogos e sempre reclamada pelos peritos e bombeiros, orçados em cerca de 200 milhões de euros, porque é que nunca foi adquirida e, ao invés, os Governos deixam a floresta nacional continua a ser destruída facilmente por esta grosseira e criminosa negligência?

Só no verão de 2013 terão ardido da floresta recursos equivalentes de mais de 100 milhões de euros.

Estas são demasiadas e sérias dúvidas, graves interrogações, muitas incertezas, demasiadas ambiguidades e muitas nuvens e, de certeza, permitindo-se demasiados e destrutivos fogos que ardem descontroladamente.

O que sabemos é o lucrativo é concessionado aos privados, mas tudo o que dá prejuízo é suportado pelo Estado e pelo dinheiro dos contribuintes.
Afinal, isto cheira mesmo muito a esturro!

Carta aberta ao ministro Pedro Mota Soares

"Senhor Ministro: isto é a completa miséria! Isto é muito pior que uma ditadura! Isto é muito pior que mandar matar! Isto é muito pior que Salazar!"


Exmo Sr. Ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social,
Dr. Pedro Mota Soares,
Escrevo-lhe esta carta com uma enorme raiva. Vai, assim, perdoar-me um ou outro termo menos correcto para si, para os serviços do seu Ministério ou para os políticos e povo português de um modo geral.

Sou Pai de quatros filhos (um rapaz emigrado e três raparigas), todos já a viverem fora de casa, com as suas vidas encaminhadas; todos com algumas dificuldades financeiras, uma em “estágios” que duram há dois anos, mas todos trabalhadores esforçados, honestos e cumpridores das suas obrigações com o estado, com a sociedade onde estão integrados e pagadores de todas as dívidas assumidas. Nenhum tem empréstimos bancários, seja para imóvel, seja para crédito ao consumo. Nunca gastaram mais do que ganham.
Sou avô de quatro netos e 7/9 de outro que nos vai trazer felicidade a mim e à minha mulher de há 37 anos, juntamente com a minha filha e genro que esperam o seu terceiro filho.

Ontem, esta minha filha, psicóloga e funcionária autárquica, grávida de 7 meses com gravidez de risco, com o respectivo subsídio entregue desde Fevereiro pelos serviços que V. Exa dirige, foi a uma farmácia comprar um remédio para uma doença crónica do seu filho mais velho de 6 anos. O pagamento por multibanco não “passou”…foi a uma atm para levantar o dinheiro e recebeu, pela primeira vez, o recado de que a conta não estava disponível. Conta única pois o marido recebe o seu ordenado nesta mesma conta.

Deslocou-se ao banco tentando averiguar o que se passava. Resposta pronta: A Senhora tem a conta congelada por dívida à segurança social! Ficou surpreendida e muito envergonhada…
“O quê?! Impossível…”
– telefonou para a Segurança Social. Resposta: “tem uma dívida de 301,56 euros (78,09€ do mês de Abril de 2010, 99,38€ do mês de Outubro de 2010 e 124,09 de Outubro de 2013 por mudança de entidade patronal) e acrescem juros ultrapassando já os 700 euros. Marcaram reunião para hoje às 13:30, no atendimento geral da divisão (?) de gestão de dívidas (?).

Entretanto, em consulta aos documentos que tinha em seu poder, e que a SS, serviços dirigidos por V. Exa., também tinham, verificou que:
Em Abril de 2010 estava de baixa de risco da sua segunda filha, pelo que estava isenta de pagamento à SS!!! Em Outubro de 2010 estava de licença de parto dessa 2ª filha, pelo que estava isenta de pagamento à SS; em Outubro de 2013 a Junta de Freguesia de S. João, local onde trabalha há nove anos, foi integrada num conjunto de freguesias e, de acordo com a lei aprovada pelo Conselho de Ministros a que V. Exa pertence, o seu contrato de trabalho manteve-se pelo que não existe outra entidade patronal (como, aliás, seria evidente…mas das leis aprovadas neste país, o que é evidente às vezes torna-se absurdo…).
Chegou assim à conclusão que haveria um engano da SS e que seria fácil no dia seguinte resolver o problema!

Deslocou-se hoje à SS que faz a “gestão das dívidas”, acompanhada por mim, pois já não tinha dinheiro para os transportes, na Avenida da República. Foi atendida por uma senhora de seu nome Emília Gião que, quase de imediato reconheceu a inexistência da dívida, mas … a minha filha teria que preencher dois impressos (“requerimento genérico” e “pedido de regularização de dívida”) entregando fotocópias de todos os documentos comprovativos.

Ás perguntas que se seguiram foi respondendo:

P: - Desculpe, mas estes documentos já foram entregues à SS…onde vou agora tirar fotocópias?
R: - Se quer que o processo ande rápido este é o caminho. Existe uma empresa de fotocópias mesmo aqui perto…
P: - Olhe lá, eu não pretendo regularizar uma dívida que não tenho, pretendo corrigir um erro destes serviços … não tem um impresso para esse fim?”
R: - …risos…
P: - Explique-me como é que, numa alegada dívida de 301,56 euros, e recebendo eu de vocês um subsídio de gravidez de risco de perto de 500 euros, vocês me congelam a conta toda, com um saldo superior ao valor pretendido e sem qualquer aviso prévio?
R: - Nós mandamos congelar todas as contas em nome do devedor, independentemente do saldo e a senhora foi notificada em Setembro de 2014!
P: -????, notificada, eu?!
R: - Sim, a notificação não foi entregue – depois de consultar o computador – mas nós consideramos para todos os efeitos como se tivesse sido.
P: - Mas o que é que eu tenho que fazer para acabar com este martírio?!
R: - Pagar a dívida! Não a pagando, só lá para Setembro/Outubro terá a conta descongelada…
P: - Mas, como é que eu posso pagar essa alegada dívida se tenho a minha única conta congelada? E como vou fazer para pagar a renda de casa, a luz, a água, os remédios do meu filho, os transportes, o parto em Junho, tudo…como é que eu vou fazer?!
R: - Peça emprestado!

Entregámos a documentação e viemos embora … com muito mais raiva do que a que tínhamos quando entramos.

Senhor Ministro: isto é a completa miséria! Isto é muito pior que uma ditadura! Isto é muito pior que mandar matar! Isto é muito pior que Salazar! Isto é muito pior que incompetência!
Isto é o total desespero por saber que V. Exa. em nome do Estado Português, manda para a miséria uma família de 5 pessoas pouco importando se a Mãe dessa família está com uma gravidez de risco, porque esse facto, embora importante, não é o factor principal de raiva incontida …
A raiva é de nos sabermos impotentes para despedir V. Exa., todo o governo a que V. Exa pertence e todos os deputados desta pobre Nação que discutem o regresso da censura prévia para que ninguém saiba do estado a que isto chegou e, no final, ter uma pena enorme de todo este pobre povo que está com muito medo!
Simmedo de ser despedido, medo de ser mal classificado pelo chefe, medo de perder o subsidio, medo de ser mal atendido no hospital, medo de ficar velho e morrer desamparado, medo do funcionário do fisco, medo do funcionário da segurança social, medo das rendas da EDP, medo das taxas, taxinhas e taxonas das autarquias, do IMI, do IUC, da taxa verde, do director e subdirector corrupto, do estágio sem garantia, do trabalho escravo, do futuro dos filhos e netos, …MEDO!!!

Obrigado por me ter deixado “desopilar”…
Melhores cumprimentos
Gaspar de S. Pinto
P.S. Por favor, partilhem.

Sempre a aumentar!


9 de agosto de 2015

Um novo rumo

                          Começa hoje um novo ciclo!
      Vamos a eles rapazes!A turma de Alvalade a caminho.

5 de agosto de 2015

Está na altura de mudar...

É urgente denunciar e impedir mais esta ofensiva anti-democrática

Uma aberração dos tempos modernos, o Tratado Transatlântico está a ser negociado em Washington D.C. e em Bruxelas como fatalidade a que a Europa não pode escapar. Quando aprovado, a escassa soberania que resta a Portugal evapora-se e a nossa economia fica à mercê das multinacionais, que poderão cobrar-nos milhares de milhões caso não gostem das leis nacionais.