31 de dezembro de 2015

Um programa nacionalista,virado para os portugueses

O Programa que o Partido Nacional Renovador apresenta, é um programa virado para Portugal e para os portugueses, que sempre foram esquecidos pelos sucessivos governos.
Hoje, Portugal confronta-se com uma das crises mais nefastas dos últimos tempos, amarrado a Bruxelas; assistimos ao desmantelamento do nosso tecido empresarial, pescas e agricultura, bem como a alienação de todos os sectores estratégicos para a economia e segurança nacional.
O resultado destas governações tem ficado patente pela forma de actuação dos sucessivos governos, mais privatizações, degradação dos serviços públicos e a acentuação do desemprego e injustiça social.
Aos portugueses, dizemos que o momento não é para parar, nem desistir, é preciso olhar para o futuro, com confiança e determinação. Sabemos, e os portugueses também o sabem, que é possível fazer mais e melhor. É imperativo ter um vislumbre mais atento, por quem mais precisa; sabemos que é imprescindível ouvir os portugueses.
Com o PNR, Portugal poderá rumar para um futuro promissor, uma governação feita de dentro para fora.
A mensagem que o PNR dirige aos portugueses, é uma mensagem de esperança. Uma esperança que se fundamenta no progresso económico e na regulamentação dos mercados financeiros e energéticos. Nós acreditamos que é possível romper com estas políticas europeístas, que nos transformaram num país prestador de serviços e refém de uma União Europeia que só serve os interesses de alguns.
A atitude de liderança política e a que se propõe ao país são decisivas. É necessário mobilizar as energias da sociedade, para superar as dificuldades actuais e prosseguir. Temos um programa capaz de responder aos mais de 40 anos de desgovernação, com políticas correctas, de prioridades claras e de soluções exequíveis, sempre em nome de Portugal e dos portugueses.

Com amigos destes não precisamos de inimigos

Os credores da Tróica já receberam mais de dois mil milhões de euros só em juros, do empréstimo que fizeram a Portugal em 2011. Até Novembro deste ano, foram 2.105 milhões de euros que Portugal pagou ao Fundo Monetário Internacional, BCE e Comissão Europeia, aos quais se somam ainda outros dois milhões para cobrir as comissões dos empréstimos. Conheça o valor das receitas fiscais de 2015 até Novembro. Os dados publicados esta Quarta-feira pela Direção-Geral do Orçamento (DGO), mostram, assim, que todos os dias a Tróica embolsou seis milhões de euros por dia, em juros, pelo resgate de quase 78 mil milhões que recebeu.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/…/troika_leva_2_mil_milhoes_em_ju…

30 de dezembro de 2015

Crónicas de um Regime putrefacto

APONTAMENTO DO QUOTIDIANO (2ª QUINZENA DE DEZEMBRO DE 2015)
> Em jeito de balanço | Eis o saldo de 2015: miséria material e moral, despovoamento das localidades, quebra drástica da natalidade, fuga maciça de jovens qualificados para o estrangeiro, intrigas políticas, incentivo à subsídio-dependência, violência e crime, classes contra classes, saques, intromissão externa, conluio com falsos amigos, abuso do poder, disputas sociais fratricidas fomentadas do exterior, usurpação de cargos políticos, salários demasiado altos das administrações, destruição do comércio tradicional, carestia de vida, regulação em excesso, males antigos sem cura, pântano burocrático, desvarios de governantes, crises constantes, corrupção, populismos exacerbados, intermediários e especuladores, preços altos, privações materiais de toda a espécie, influência nefasta da UE, estrangeirismos, mau emprego das pessoas, desperdício dos recursos, demasiados privilégios para certas classes em detrimento de outras, escândalos frequentes, descontentamento laboral, fracos índices de educação, desinteresse pela cultura, desrespeito pelo património, assimetrias de todo o tipo, invejas e fanatismos, banca parasitária, ruinosos negócios de Estado, contratos vexatórios com multinacionais, demasiados impostos e cobradores, sindicalismo eminentemente terrorista cuja acção tem sido nefasta. Causa e efeito de tudo isto: a dívida pública ascende hoje a 220 mil milhões de euros!
> Saúde… doente! | No regime das contas falseadas, do desmazelo e da incompetência, não admira que o Tribunal de Contas continue a detectar irregularidades na administração dos recursos públicos. Desta feita, foi na Direção-Geral de Saúde. Desde logo, o descontrolo no pagamento de horas extraordinárias ao pessoal médico, possibilitando ordenados milionários que ultrapassam os 50 mil euros mensais. Na ARS de Lisboa, 295 médicos receberam um total de 46 milhões de euros num só ano! Sintoma do estado deplorável do SNS, são também os desacatos ocorridos nas urgências do Hospital de Faro motivados pela falta de assistência aos utentes. Os casos de negligência sucedem-se a um ritmo vertiginoso. Registamos ainda inúmeros casos de esperas de mais de 30 horas nas Urgências, alguns deles terminando em mortes. Um pouco por todo o país, são cada vez mais os casos de pessoas que ficam sem tratamento adequado.
> Banca | Alertámos, há meses atrás, para a situação difícil em que se encontrava o Banif. Ainda por resolver a situação dos lesados do BES, contabilizamos agora, no Banif, 2500 lesados, num montante que ascende a um total de 530 milhões de euros investidos. Este banco, em estado de falência, foi entretanto adquirido pelo Santander, naturalmente, por uma ninharia, depois de ter recebido do Estado, 1,3 mil milhões de euros. Tratou-se de uma jogada nebulosa com contornos de golpada, em que a TVI terá participado ao lançar o pânico para os preços das acções caírem, beneficiando interesses a que o partido socialista espanhol (e, sabe-se lá, o PS português) está ligado. A curto prazo, foi já feito o anúncio de 600 despedimentos. Que banco se segue: Montepio, BCP? Quando se perde o controlo, instala-se o caos. Depois do abandono, vem a ruína. Foi assim com a agricultura, com as pescas, com a indústria. É a vez do sistema bancário revelar toda a sua fragilidade.
> Tempo novo? | Na sua mensagem de Natal, António Costa falou de um “tempo novo”. Apesar desse tempo novo e dos “amanhãs que cantam”, os trabalhadores da Petrogal tiveram de suspender a greve para que o país simplesmente não parasse por falta de combustível, afirmando que este Governo continua a defender os interesses dos grandes grupos económicos. O sector da suinicultura e dos lacticínios – duas economias de escala – por seu turno, atravessam a pior crise de sempre, estando em risco milhares de postos de trabalho. Damos conta também da situação lastimável a que chegou uma empresa charneira do sector da construção civil, a Soares da Costa, com despedimentos em curso e salários em atraso. Aliás, todo o sector atravessa um momento muito difícil, passada que está a ilusão angolana. Tudo isto contraria o discurso do primeiro-ministro e este processo de destruição remonta ao tempo dos governos socialistas do passado. Aliás, a economia portuguesa e as finanças do Estado só não ruíram ainda e entraram em situação de bancarrota, porque o preço do petróleo e os juros dos empréstimos caíram para níveis históricos. Não há por isso qualquer mérito destes e de anteriores governantes. Entretanto, o Orçamento rectificativo do novo Governo foi aprovado, pasme-se, com a abstenção do PSD. Tem razão o Povo: de facto, estes partidos, despojados do folclore, são todos iguais e nada os distingue, a não ser as diferentes clientelas.
> Ainda o Costa… | António Costa veio dizer ainda que a Tróica perdeu demasiado tempo a olhar para as juntas de freguesia, querendo fazer esquecer a trapalhada que foi a agremiação de juntas em Lisboa, pela qual foi responsável. Como quer dinamizar a economia, quando existem 5 mil lojas de comércio a retalho chinesas, restaurantes são cerca de 350, na logística, estão contabilizados um total de 600 armazéns de revenda e no imobiliário, a grande maioria da reabilitação urbana nas zonas nobres de Lisboa, diz respeito a propriedades de chineses que estão dispensados de pagar impostos?
> Irrevogável… qual é a próxima jogada? | Ao fim de 16 anos, Paulo Portas anunciou o abandono da liderança do CDS-PP. Durante esse período, foi ministro da Defesa, dos Negócios Estrangeiros e, por último, vice primeiro-ministro. De facto, é estranho que o dirigente faccioso de um partido exclusivista tenha ascendido aos mais altos cargos de Estado, mas sabemos já o tipo de contradições que o regime possibilita. Analisamos o seu legado: nomeações partidárias de elementos incompetentes para as direções da administração local e central, negócios ruinosos que resultaram na perda de centenas de milhões de euros do erário público. A lista de malfeitorias é infame, e inclui a alienação da Sorefame/Bombardier, das OGMA, contratos obscuros como a aquisição dos Pandur e dos submarinos, atentados ecológicos como o caso Portucale… Deixa por isso um rasto de ruína, também na agricultura e pescas, depois de se ter arrogado defensor destas atividades. Cada vez fica mais claro: os verdadeiros democratas-cristãos e patriotas têm uma opção válida, que é voltarem-se para o Nacionalismo (representado pelo PNR), o qual corresponde a muitos dos seus anseios e garante que não continuem a ser defraudados nas suas legítimas expectativas.
> Sinais de alarme | Em 2015 bateram-se também todos os recordes no consumo de álcool e antidepressivos. O número de penhoras atinge uma cifra bem reveladora do estado de indigência em que estão muitas famílias e empresas. O sistema fiscal é persecutório e desumano, havendo casos de famílias em que é penhorada a secretária onde os filhos estudam, outras perdem a casa onde investiram as poupanças de uma vida, por dívidas de 300€ de IMI. Quem beneficia com a desgraça alheia: para já, os administradores de insolvências e leiloeiras. Nos últimos cinco anos, o número de empresas e pessoas em situação de falência aumentou 200%. Enquanto isso, a Segurança Social perdeu 150 milhões de euros com ações da PT, que já nem é portuguesa, e a CP chegou a tal ponto que planeia alugar comboios à Renfe, empresa espanhola. Ainda em matéria de desperdício dos recursos nacionais, foram pagos 120 milhões de euros à NATO Helicopter Industries por helicópteros que nunca chegarão a ser entregues.
> Por fim… | Damos nota igualmente da invasão de uma esquadra da PSP por um grupo de meliantes pertencentes a um gangue étnico da zona da Amadora. Aumenta a violência nas escolas, nas ruas, nas estradas, nas repartições públicas. O sentimento de impunidade aumenta também. A crise não pode ser desculpa para tudo. A sinistralidade rodoviária e laboral não pára de aumentar. No final de cada ano, resta um cenário traumático de vidas perdidas e famílias destroçadas. Por outro lado, nunca houve tanto fado nem futebol neste país. Quanto à censura, porque é dissimulada, é cada mais cínica. Temos três canais de televisão, todos a debitar a mesma informação estupidificante. No Parlamento, todos os partidos votaram esta semana a favor da criminalização do piropo, como se não houvesse assuntos mais importantes sobre os quais legislar. Foi também mais um ano de excessos nas praxes académicas, que em muitos casos já não se tornam apenas ridículas, mas sobretudo agressivas. Há também algo que esta escória política conseguiu alcançar e com enorme sucesso: dividir artificialmente os portugueses. A finalizar, em São Paulo, Brasil, ardeu o Museu da Língua Portuguesa. Isto tem um elevado valor simbólico e não deixa de ser um indício perturbador.
                       http://www.pnr.pt/

«A música pode mudar o mundo porque pode mudar as pessoas»

27 de dezembro de 2015

“O principezinho”

Tem pouco mais de um ano e situa-se na Alsácia, França. É uma sugestão de visita para 2016, que pode encantar crianças e pais fãs da famosa personagem criada por Saint-Exupéry.


Este é um parque que merece uma visita em 2016. É o único parque temático dedicado à personagem “O principezinho”, criado pelo escritor Antoine de Saint-Exupéry e, como não podia deixar de ser, situa-se em França, mais concretamente na zona da Alsácia.

Tem pouco mais de um ano e nesta fotogaleria pode fazer uma breve visita sobre as suas principais atrações, inspiradas no espaço, na natureza e animais. São 31 divertimentos, sem muita tecnologia avançada, que pretendem alimentar o lado mágico da história que encanta crianças e pais há décadas.


Antoine de Saint-Exupéry publicou pela primeira vez «O Principezinho» em 1943, quando recuperava de ferimentos de guerra em Nova Iorque, um ano antes do seu avião Lockheed P-38 ter sido dado como desaparecido sobre o Mar Mediterrâneo, durante uma missão de reconhecimento. Mais de meio século depois, a sua fábula sobre o amor e a solidão não perdeu nenhuma da sua força, muito pelo contrário: este livro que se transformou numa das obras mais amadas e admiradas do nosso tempo, é na verdade de alcance intemporal, podendo ser inspirador para leitores de todas as idades e de todas as culturas. O narrador da obra é um piloto com um avião avariado no deserto do Sahara, que, tenta desesperadamente, reparar os danos causados no seu aparelho. Um belo dia os seus esforços são interrompidos devido à aparição de um pequeno príncipe, que lhe pede que desenhe uma ovelha. Perante um domínio tão misterioso, o piloto não se atreveu a desobedecer e, por muito absurdo que pareça - a mais de mil milhas das próximas regiões habitadas e correndo perigo de vida - pegou num pedaço de papel e numa caneta e fez o que o principezinho tinha pedido. E assim tem início um diálogo que expande a imaginação do narrador para todo o género de infantis e surpreendentes direções. «O Principezinho» conta a sua viagem de planeta em planeta, cada um sendo um pequeno mundo povoado com um único adulto. Esta maravilhosa sequência criativa evoca não apenas os grandes contos de fadas de todos os tempos, como também o extravagante «Cidades Invisíveis» de Ítalo Calvino. Uma história terna que apresenta uma exposição sentida sobre a tristeza e a solidão, dotada de uma filosofia ansiosa e poética, que revela algumas reflexões sobre o que de facto são os valores da vida.

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9,90 €
Coleção: Diversos
Nº na Coleção: 26
Data 1ª Edição: 20/11/2001
Nº de Edição: 39ª
ISBN: 978-972-23-2829-6
Nº de Páginas: 96

21 de dezembro de 2015

Crónicas de um Regime putrefacto

APONTAMENTO DO QUOTIDIANO (1ª QUINZENA DE DEZEMBRO DE 2015)
> Paródia governativa |Como se esperava, a moção de rejeição ao Governo apresentada pelo PSD/CDS-PP não passa no Parlamento, graças aos votos contra do PS, BE e CDU. Ninguém parece seguro em relação a esta solução. O Partido maioritário no Parlamento é o PSD, mas é um Partido derrotado e é o PS quem forma Governo. O regime começa a gerar contradições e paradoxos irresolúveis. O sistema político-partidário, como todos sabemos pelo número avassalador de exemplos, é corrupto; agora confirmou-se também que é batoteiro. Na verdade, a questão da usurpação e da legitimidade foram os temas centrais do debate parlamentar. O que sabemos é que, no essencial, ao fim de quatro décadas nada foi resolvido, ou melhor, foi tudo mal resolvido, com soluções quase sempre precárias e que nada têm de definitivo, não conseguindo por isso criar um clima de estabilidade duradoura. No debate, a estratégia é sempre a mesma: atiram à cara os fracassos uns dos outros e tentam passar as culpas. O que uns fazem, os outros desfazem, esta é a matriz de desgoverno. A CDU diz agora que o valor do défice é irrelevante, depois de ter andado nos últimos quatro anos a bradar contra o seu elevado valor. Catarina Martins, por seu turno, devia saber que a política não é o teatro. O governo PS promete estudos e pareceres sobre uma série de dossiês. Defende igualmente a reabilitação urbana, mas nos moldes em que está a ser feita, trata-se na verdade da venda camuflada de património português às imobiliárias multinacionais, com nenhum usufruto para os nacionais.
> Economia | Sobre a situação económico-financeira do país, e até ao momento, apenas duas dezenas de empresas apresentaram candidaturas a fundos comunitários do Programa 2020. Confirma-se o péssimo aproveitamento destes recursos, facto que ocorre desde a nossa integração europeia, em 1986. Por um lado, a carga burocrática e fiscal esmaga as empresas, por outro, por culpa da globalização e da abertura de fronteiras, abrir um negócio, ainda para mais numa situação como aquela que se vive actualmente em Portugal, é um grande risco. Perde o País e perde o combate ao desemprego. O Estado tem de dar tréguas às empresas e ajudar os novos empreendedores a descobrir nichos de mercado nos quais os nossos diversos produtos de excelência possam afirmar-se. Em relação ao Orçamento Geral do Estado, os dados da UTAO (Unidade Técnica de Apoio ao Orçamento) colocam a descoberto as crónicas debilidades e incongruências orçamentais. Antes de mais, só com um défice abaixo de 3% Portugal poderá sair deste procedimento constrangedor da economia e da sociedade. Fala-se também, e muito, da manipulação de dados estatísticos. Ela ocorre, é certo, com maior ou menor descaramento. As finanças e o nível de tesouraria são, de facto, o melhor reflexo da actividade económica. Por estes dias, o Banif afundou 35% na Bolsa e cada acção deste banco passou a menos de um cêntimo. É a total descapitalização de uma instituição financeira com forte presença entre a comunidade madeirense. O Banif recebeu há três anos um apoio estatal de 1,2 mil milhões de euros, mas entretanto falhou o reembolso. Também no Montepio, a situação se deteriora. As recentes eleições para os órgãos dirigentes acabaram impugnadas por uma das listas concorrentes. No Novo Banco, cresce a suspeita de que serão os contribuintes a arcar com o pagamento de 400 milhões de euros em falta. De facto, estas parcerias entre privados e o Estado são uma das razões centrais do fracasso do modelo económico e financeiro português. Aqui fica um exemplo entre os muitos que contribuem para o défice da nossa balança comercial. Em relação às transacções de mercadorias, não há necessidade nenhuma de o país importar citrinos, quando podem muito bem ser produzidos cá e com melhor qualidade. Apontamos alguns sectores prioridades para uma boa governação: agro-alimentar, software, engenharia e reabilitação urbana para usufruto de portugueses, celeridade e razoabilidade da justiça. Este país precisa de organização, de equidade fiscal e da articulação estratégica das diferentes políticas sectoriais. A continuidade do Estado é inquestionável, por isso as dívidas são efectivamente para ser pagas. Estamos de acordo quanto a isso, mas são urgentes novas negociações quanto aos juros e prazos de pagamento.
> Retrato do Regime | A atenção do PNR recai sobre factos que demonstrem tendências. Só assim se pode fazer uma análise política séria. Cavaco Silva fez um trajecto político que vai, desde o momento que era um Primeiro-ministro cheio de certezas, até este em que é um Presidente da República cheio de dúvidas no momento em que dá posse à Junta Governativa comandada pelo PS. Enquanto a Direita parece querer nivelar por cima, a Esquerda nivela por baixo. O equilíbrio está na solução nacionalista, defendida pelo PNR. Foi o PS, por exemplo, que em 2010 congelou as pensões mais baixas. O mesmo ministro, Vieira da Silva, que cortou também os abonos de família vem, agora, repô-los. Entre avanços e recuos, o regime não sai da cepa torta. Falaram muito, demais até, sobre a produtividade, o emprego, enfim… a lenga-lenga habitual. Esquecem disto: há apenas quatro décadas atrás, Portugal tinha a segunda maior frota de pesca da Europa e uma das mais dinâmicas frotas mercantes. Hoje, já não há uma frota marítima de transporte de mercadorias e os pescadores e armadores, esses, andam de mão estendida em Bruxelas, regateando quotas. Isto num país cuja geografia justificaria que tivesse continuado a ser muito virado para o mar. É muito triste. Estes políticos desmazelados e negligentes abdicaram e até destruíram a base de qualquer economia, que é o sector primário e secundário. Fomos auto-suficientes na produção cerealífera, hoje importamos 75% daquilo que consumimos e, desde logo, estamos sujeitos a factores externos e a chantagens de preços. Um dos resultados é o preço do pão (sim, do pão!), que já é quase um bem de luxo. Na verdade, o regime político-administrativo, o sistema económico-financeiro e o modelo sócio-laboral estão desfasados da realidade concreta e desligados das necessidades objectivas das populações. Sejamos honestos: com estas sujeições externas e com esta casta partidária do costume, o país não tem qualquer viabilidade económica. Financeiramente, demonstrou já ser um desastre, com três pré-bancarrotas no espaço de uma única geração. Cada vez mais incerteza.
> Desemprego: o grande flagelo | No mundo laboral, assistimos ao despedimento em série de jornalistas dos jornais Sol, I e Público, que entretanto encerrou a sua revista semanal. O Sindicato dos Jornalistas “teme pelo papel do jornalismo no futuro da nossa democracia, e que este esteja em risco”. Aliás, no mundo laboral, muitas empresas sobrevivem à custa da contratação a recibos verdes, sem qualquer vínculo, sem qualquer protecção para os seus funcionários. Trabalho sem sentido de continuidade, emprego sem sentido de pertença… vivemos numa sociedade sem sentido do bem comum. A Organização Internacional do Trabalho confirma por estes dias outra realidade incómoda. Nos últimos anos, mais de metade dos empregos perdidos em Portugal, cerca de 55%, devem-se à deslocalização de empresas que haviam recebido milhares de milhões de incentivos, benefícios e isenções do Estado Português. O elevado desemprego jovem e a precariedade são a marca do nosso meio laboral, no qual um número cada vez maior de trabalhadores aufere salários que não chegam sequer para a sobrevivência diária e muito menos para planear um futuro digno. O novo Governo PS introduz um conjunto de medidas populistas e reversivas, aliadas a medidas extremistas. Temos de dar um sentido a tudo isto. Não confundimos oportunidade com oportunismo. Mais ainda: a realidade dos transportes públicos é desastrosa, não apenas em Lisboa e Porto, mas por todo o país. Isto afecta gravemente a mobilidade dos cidadãos e o normal desenvolvimento dos negócios das empresas. Os custos do transporte de mercadorias funcionam como um travão à dinâmica comercial interna. Os canais de distribuição e escoamento estão igualmente desajustados. Bem a propósito, a Maersk abandona as operações no porto de Lisboa, devido às permanentes greves dos estivadores, obviamente, controlados por um sindicato afecto à CGTP. Os comunistas regressam assim aos seus piores tempos de política de terra queimada: para gerarem o caos social (do qual pensam ser os únicos que podem emergir vitoriosos), destroem toda uma nação se for necessário, colocando classe contra classe, grupo contra grupo. Nesse aspecto, só o Nacionalismo propõe uma alternativa salutar ao actual sistema, ao usar o Estado para unir toda a sociedade em prol da Nação.
> (Des)Educação | Sobre as novas medidas governativas, nomeadamente o fim da prova de avaliação dos professores e a reintegração daqueles que chumbaram, bem como o fim dos exames do 4º ano, impingem-nos uma vez mais o facilitismo, esquecendo-se que a ignorância é vexatória e que numa sociedade justa o mérito tem de ser recompensado. De resto, os números relativos à Educação já de si são dramáticos: três em cada dez alunos do 1º ciclo vive em situação de carência material, Portugal é o segundo país da UE com propinas universitárias mais elevadas e maior taxa de iliteracia entre a população… A situação é esta: a FENPROF assenhoreou-se do ensino público e, a partir daí, instala-se o caos do facilitismo e da promoção da má qualidade do ensino.
> (Des)Governo | Em relação à sobretaxa e ao corte nas pensões, subsídios de férias e de Natal da Função Publica, o PS quebrou já a sua promessa eleitoral. Fome e miséria, abandono escolar, velhice negligenciada, desorganização administrativa, “elites” parasitárias, esbanjamento de recursos, notória incompetência na gestão pública, são uma vergonha. Uma justa governação deve ser expedita na erradicação destes fenómenos. Veremos até quer ponto é provisória esta solução e que herança deixará ao país. A classe média, tememos, será a mais prejudicada por este programa simplista de governo. Os principais problemas persistem: desemprego, défice, dívida pública e privada, sector financeiro em risco de implosão, imigração e emigração excessivas, perda da soberania e, desde logo, da nossa liberdade enquanto povo. Só uma atitude nacionalista pode trazer-nos de volta o nosso direito de presidirmos aos nossos destinos enquanto povo..
> Tachos e analfabetos | Com o novo Governo, começa a atribuição dos “jobs for the boys” (e “girls”). Isabel Pires de Lima (essa mulher cujo ódio asqueroso à cultura portuguesa levou a assassinar o Museu de Arte Popular) e Pacheco Pereira foram nomeados para a administração da Fundação de Serralves. Certas Fundações, como a Gulbenkian, Serralves, Luso-Americana, Oriente, Champalimaud, começam a transformar-se numa espécie de asilos dourados para os notáveis do regime. Por seu turno, a nova Secretária de Estado para a Igualdade, Catarina Marcelino, quando era deputada do PS foi notícia em 2004 pelos seus erros ortográficos. Isso mereceu-lhe uma promoção. Demos uma leitura ao texto em questão: «Não tenho por hábito fazer sensura [censura], mas não tulero [tolero] insultos, difamações e desrespeito. Pelo que apagarei comentários infames e com grande probabilidade bloquiarei [bloquearei] no meu Facebook o autor/a». A acrescentar, a proliferação de Institutos Públicos, mais de meio milhar, onde os salários dos dirigentes são superiores aos da Administração Central, é igualmente um enorme sorvedouro de recursos públicos.
> Ambiente e turismo | Por último, verificamos que as questões climáticas estão na ordem do dia. No tocante à poluição, verificamos que os paquetes de cruzeiro que aportam em Lisboa apresentam emissões poluentes que equivalem a dez mil automóveis circulando na Baixa da capital. Além disso, os aeroportos de Portugal são destino de muitas companhias aéreas low-cost. Ora a frota da Ryan Air, por exemplo, emite um valor de dióxido de carbono poluente que é superior à de um país como o Chipre. O PNR defende a continuação de Portugal como destino turístico, mas não a qualquer preço. E, embora defendamos também que o turismo é um sector estratégico para o país, não deixamos de ter em conta que o mesmo, isoladamente, pouco contribui para um desenvolvimento forte e sustentado. Veja-se que, por esse mundo fora, nenhum dos grandes destinos turísticos é uma potência mundial a nível económico.
> Diz-me com quem negoceias… | Para finalizar, chegou a notícia de que o presidente da empresa chinesa Fosun, que em Portugal comprou a seguradora Fidelidade e o Hospital da Luz, foi detido no aeroporto de Xangai. É com estas figuras que o regime anda metido em negócios. Em relação à EDP, no final do primeiro trimestre deste ano a posição da americana Capital Group na energética era de 15%, enquanto a China Three Gorges detém uma posição de 21,3% na companhia presidida por António Mexia. As privatizações realizadas no período 1987/2008, pelos governos de Cavaco Silva, Guterres, Durão Barroso e Sócrates, deram uma receita ao Estado que, de acordo com a Direcção-Geral do Tesouro do Ministério das Finanças, atingiu, 28 mil milhões de euros. Durante o mesmo período, a Divida Pública passou de 19 mil milhões de euros para 110 mil milhões de euros, ou seja, aumentou 5,8 vezes (mais 91 mil milhões de euros). Ao vender as empresas públicas, o Estado perdeu uma importante fonte de receitas, como comprova mais recentemente a privatização dos CTT. A dívida pública entretanto ascendeu a uns estonteantes 134% do PIB. Na energia, nas telecomunicações, ou seja, em sectores estruturantes, o Estado deixou de ter voto na matéria. Sejamos claros e inequívocos: a produção e distribuição de energia, ou seja, EDP e REN, tem de regressar, mais tarde ou mais cedo, ao controlo público, com gestão profissional e não uma gestão partidária. A realidade tem confirmado as nossas análises. A nossa tarefa, enquanto nacionalistas, é denunciar as manobras dos vendilhões da Pátria e restituir Portugal à sua grandeza histórica. Para o bem do nosso Povo. Para o bem de todos nós!
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Um curriculum que fala por si




Publicado no jornal "O Diabo" de 25 de Janeiro de 2011

“Deus deu aos portugueses, um leito estreito para nascer e o mundo inteiro para morrer”
Padre António Vieira

Quem acompanha os meus escritos sabe que gosto de futebol, mas sou muito crítico relativamente ao que se passa no futebol português.

Mas hoje ao ver José Mourinho (JM), ganhar o prémio da FIFA, de melhor treinador do mundo, confesso que fiquei muito contente. Contente, não só por ver o reconhecimento de uma excelência num determinado campo profissional de um compatriota mas, sobretudo, porque JM fez questão de agradecer o prémio na língua portuguesa e ter afirmado o orgulho na sua nacionalidade. Isto, nos tempos que correm, não tem preço! É um gesto semelhante àquele do General Rocha Vieira, quando encostou ao peito a última bandeira portuguesa que tremulou em Macau. E os gestos são tanto mais importantes quanto mais espontaneidade revelam.

JM não parece um português de agora, tristonho, desmoralizado, descrente das suas capacidades e da vida, sem garra, corrompido nos seus valores; JM parece um português de 1500, inebriado pelas façanhas de Gamas, Albuquerques, Almeidas e Cabrais, pujante, cheio de confiança em si, sem medo de enfrentar Adamastores, fossem eles quais fossem, com Fé no seu destino e cônscio de uma missão que o ultrapassava.

O português de 1500, não receava os estrangeiros e impôs-se-lhes, tal como JM, a quem as fronteiras nacionais um dia constrangeram.

Dizem que JM é arrogante. Não sei se será nem o conheço pessoalmente para ter uma ideia definitiva. Mas não creio que seja. Direi que parece arrogante, mas que o faz por táctica. Uma táctica, aliás, arriscada. Mas o gosto do risco está-lhe na massa do sangue…

Quem por outro lado se emociona com gestos ou palavras, não me parece que seja arrogante. Quem sabe ouvir, também não pode ser arrogante. O que as pessoas se desabituaram foi de assumir a sua auto confiança em público, a encobrirem as suas convicções, a adaptarem o discurso a conveniências.

Por isso, afirmações de JM podem chocar e destoam. A sociedade habituou-se a que a hipocrisia fosse o juro que o vício paga à virtude…

JM só tem de ter a modéstia interior de não se julgar superior a ninguém (pecado que feriu alguns portugueses, século XVI fora) e isso não é incompatível com ser o “special one”.

A inveja vai ser o seu pior inimigo e terá que se blindar contra isso. A aparência da arrogância pode ser parte do processo.

JM é um bálsamo para o país, mesmo quando abraçou aquela ideia absurda, da Federação Portuguesa de Futebol, de o pedir emprestado, por umas semanas, ao Real Madrid para retirar a selecção nacional de apuros. Ele o fez, aparentemente, por patriotismo e por acreditar que poderia ajudar o “onze” português a não ser eliminado do próximo mundial. Mesmo correndo o perigo de ser acusado de ingénuo e de possíveis más reacções dos castelhanos. Estamos em crer que treinar a equipa das quinas é um objectivo muito desejado (não lhe chamaria obsessão), que um dia se realizará e que se deve encarar como natural e não com expectativas sobrelevadas.

JM foi bafejado com dotes de liderança e devia ser exemplo para políticos, sobretudo para aqueles que são falhos de uma Ideia de Portugal; que não respondem à letra a ataques ou indelicadezas de chefes estrangeiros; que genuflectem a cerviz perante Bruxelas ou quaisquer outros interesses estrangeiros; que se afirmam publicamente iberistas (o que configura até, um crime de traição à Pátria), que insistem em falar “castelhanês”, e daqueles que se consagram à guerra civil permanente político – partidária.

E deve também ser um exemplo para todos nós, pois encara a vida de frente, subiu a pulso e soube aproveitar as oportunidades surgidas. Possui carácter e valores e não se lhe conhecem vícios nem vilanias.

Devíamos promover a emergência de Mourinhos em todas as áreas da vida nacional e valorizá-los.

Virou moda em Portugal, afirmar-se que “a minha Pátria é a língua portuguesa” (invocando Pessoa – normalmente só no que lhes interessa). Não concordo nada com esta afirmação, já que a “Pátria” é muito mais do que a língua.

Mas ao ouvir esta última expressão de Mourinho, em bom português, vou esquecer, por esta vez, essa minha convicção.

20 de dezembro de 2015

«O PAÍS PERDEU...»

           Eça, actual / profético: porquê? Mesmas causas - resultados idênticos!...
"O país perdeu a inteligência e a consciência moral.
Os costumes estão dissolvidos, as consciências em debandada, os caracteres corrompidos. A prática da vida tem por única direcção a conveniência.
Não há princípio que não seja desmentido. Não há instituição que não seja escarnecida. Ninguém se respeita. Não há nenhuma solidariedade entre os cidadãos. Ninguém crê na honestidade dos homens públicos.
Alguns agiotas felizes exploram. A classe média abate-se progressivamente na imbecilidade e na inércia. O povo está na miséria. Os serviços públicos são abandonados a uma rotina dormente. O desprezo pelas ideias aumenta em cada dia.
Vivemos todos ao acaso. Perfeita, absoluta indiferença de cima a baixo! Toda a vida espiritual, intelectual, parada. O tédio invadiu todas as almas. A mocidade arrasta-se envelhecida das mesas das secretarias para as mesas dos cafés.
A ruína económica cresce, cresce, cresce. As quebras sucedem-se. O pequeno comércio definha. A indústria enfraquece. A sorte dos operários é lamentável. O salário diminui. A renda também diminui. O Estado é considerado na sua acção fiscal como um ladrão e tratado como um inimigo."

15 de dezembro de 2015

O que é Nacional é bom!

A UNESCO classificou Óbidos e Idanha-a-Nova como cidades criativas. A primeira distingue-se ao nível literário; a segunda ao nível da música Em Idanha-a-Nova existe um grupo de mulheres que tocam divinamente o milenar Adufe, chamam-lhes...As Adufeiras!

Hoje é dia d'O Diabo!

14 de dezembro de 2015

Ninguém cala a nossa voz!O futuro somos nós!

França: FN cresce e faz tremer o sistema

Direitinhas, direitas, centristas, esquerdalhos, todos juntos para derrotar a FN. Há-de chegar o dia em que também veremos o CDS/PSD de mãos dadas com PS/PCP/BE a tentarem impedir a vitória do PNR. Nós percebemos que querem evitar a todo o custo, que a teta em que andam a mamar, seque.
Esta coligação Direita/Esquerda serve também de grande lição para aqueles patriotas que teimam em votar nos partidos do sistema. A FN tem o mérito de combater sozinha o regime dos interesses e da traição.
Hoje, a França está bi-partidarizada. Não pela velha falácia de Direita e Esquerda, mas sim pela realidade de ter de um lado da barricada os nacionalistas e do outro lado a coligação mundialista dos partidos do sistema. De um lado, estão a esquerda, a direita, o capital apátrida e os jornalistas-terroristas e na outra parte, o partido da nação e do povo francês.
Direita e esquerda aceitaram prostituir-se para tentar impedir o avanço do nacionalismo. A FN até aumentou e, se não fosse essa estranha aliança para uns, mas mais que previsível para os nacionalistas, amanhã, a FN estaria a dirigir os destinos de uma boa parte de França.
Quando se é coerente, não se fazem concessões de circunstância, até porque de pouco adiantam, já que o sistema está podre, prestes a cair e é tudo uma questão de tempo e de muito trabalho, sem baixar a guarda.
O nosso respeito à Front National, o nosso respeito a todos os partidos Nacionalistas que combatem, tal como nós, no PNR, para que um dia a Europa seja livre!

 


         A “derrota” dos vitoriosos

Terá sido a “Frente Nacional” derrotada?

Sim, se encararmos a questão pelo objectivo de se alcançar o governo de alguma região. 
Mas, não! A Frente Nacional não foi derrotada segundo nenhum outro ponto de vista. Não há melhor evidência disso mesmo, que o facto de todas as notícias e comentários falarem dos “derrotados” e não dos “vencedores”. Isso revela bem a importância dos primeiros e a fragilidade da amálgama invertebrada dos segundos.
Quando Xavier Bertrand, do centro-direita, no rescaldo dos resultados eleitorais, afirma que “a história recordará que foi aqui que travámos a progressão da Frente Nacional”, parece que está tudo dito. Não há, nem pode haver alegria e festejo na vitória que não o é, nem sabe a tal, pois, todo o sistema politicamente correcto, instalado e dos interesses, se uniu contra a FN e nenhum deles se pode sentir vitorioso ao ter que engolir um grande sapo.
Todos, da direitinha à extrema-esquerda, votaram no centro-direita para impedir a vitória da FN. O voto não foi em algo em que acreditavam, mas, contra a FN. Não foi o voto da convicção, mas o da prostituição.
No fim de contas, os tais “derrotados” da Frente Nacional, tiveram a maior votação de sempre, abeirando-se dos sete milhões de votos, representando quase 30% do eleitorado.
Se a “barreira republicana” que uniu os donos do sistema contra os ventos de mudança nacionalista impediu, para já, a vitória da FN, foi só isso mesmo: para já…
Facebook José Pinto-Coelho                      

                                  http://www.pnr.pt/

13 de dezembro de 2015

SÉTIMA VITÓRIA CONSECUTIVA... SEM ESPINHAS

Sporting vence Moreirense por 3-1, com golos de Gelson Martins, Aquilani e Slimani
Sem espinhas. O Sporting recebeu e venceu tranquilamente o Moreirense por 3-1, em jogo a contar para a 13.ª jornada do Campeonato Nacional. Gelson Martins e Aquilani marcaram na primeira parte, com Slimani a fazer o terceiro no segundo tempo. Já perto do final, Rafael Martins fez o golo de honra do Moreirense, na conversão de uma grande penalidade.
Os ‘leões’ entraram como quem manda e, logo no primeiro minuto, Esgaio aproveitou o espaço existente no flanco direito e arrancou em direcção à área adversária, onde assistiu Bryam Ruiz, que, em zona central, deixou o primeiro aviso com um remate por cima do alvo. O Sporting queria chegar cedo ao golo e, dois minutos depois, voltou a criar perigo para a baliza de Stefanovic, com Teo a desenrolar bem o jogo pelo flanco esquerdo, antes de realizar um cruzamento ‘venenoso’ que o guardião sérvio desviou perante a ameaça de Gelson Martins.
Não foi preciso esperar muito para o conjunto ‘verde e branco’ voltar a tentar a sua sorte: lançamento lateral para a grande área do Moreirense, desvio de cabeça para a meia-lua e Gelson Martins a atirar para as mãos de Stefanovic. Os ‘leões’ pressionavam alto e a formação de Moreira de Cónegos sentia muitas dificuldades em sair do seu meio-campo. Fruto da pressão bem exercida, Teo recuperou a bola em zona adiantada do terreno e serviu Slimani, que obrigou o guardião adversário a voltar a aplicar-se para evitar o golo ‘leonino’. A água tantas vezes bateu na pedra que finalmente furou: aos 29 minutos, Bryan Ruiz mostrou que à qualidade técnica alia também a inteligência e a superior leitura de jogo e originou uma jogada estudada pelos ‘leões’, batendo rapidamente um livre que deixou Gelson Martins em posição privilegiada para bater Stefanovic e fazer o 1-0.  
Estava traduzida para números a clara superioridade ‘verde e branca’ no relvado de Alvalade. Mas nem por isso o Sporting se contentava. Os comandados de Jorge Jesus mantinham-se por cima no jogo, controlando as operações com a bola no pé e limitando o Moreirense ao seu meio-campo defensivo, de onde só saía em raras ocasiões de contra-ataque. Em busca do segundo golo, o Sporting fazia a bola rondar a área do Moreirense e, numa jogada de insistência, Gelson Martins cruzou com régua e esquadro para a cabeça de Slimani, mas o cabeceamento do argelino acabou seguro nas mãos de Stefanovic. O sérvio só adiou o inevitável: aos 37 minutos, Slimani entregou a Adrien, que, no interior da grande área, serviu a bola de bandeja a Aquilani, que só teve de desviar do guardião adversário para o 2-0.
Mas o ‘leão’ tinha fome de golos e massacrava a sua presa em busca de a saciar. Quatro minutos mais tarde, o italiano marcador do golo quase virou assistente de primeira classe, ao cruzar de ‘trivela’ para a cabeça de Teo, que desviou bem de Stefanovic, mas levou a bola a passar muito perto do ângulo superior esquerdo da baliza, saindo das quatro linhas. Ao intervalo, 2-0 para o Sporting, num resultado que só pecava por escasso perante a superior qualidade da exibição 'leonina’ no primeiro tempo.
A segunda parte começou com o lance de maior perigo para o Moreirense até ao momento, com Luís Carlos a conseguir um cruzamento perigoso, mas bem afastado pela defensiva ‘leonina’. A resposta do Sporting não se fez esperar e chegou sob a forma de novo golo. Ernest derruba Slimani no interior da área e, na conversão da grande penalidade, o argelino permitiu a defesa a Stefanovic, mas na recarga não perdoou e fez o terceiro para os líderes do Campeonato, aos 58 minutos. A ganhar por um, dois ou três golos, a atitude dos comandados de Jorge Jesus mantinha-se e o golo permanecia como objectivo de todas as acções ofensivas dos ‘leões’. Jonathan Silva, assistido por Bryan Ruiz, rematou forte, mas Stefanovic defendeu a dois tempos, impedindo o quarto do Sporting.
Contra a corrente do jogo, o Moreirense aproximou-se da baliza de Rui Patrício e, primeiro criou perigo, com Boateng a rematar para grande defesa do guardião ‘leonino’, antes de, na sequência de uma alegada grande penalidade cometida por Naldo, Rafael Martins enganar Rui Patrício, reduzindo a desvantagem para 3-1. O Moreirense ganhou novo fôlego com o golo marcado e, pouco depois, Rafael Martins fugiu bem à defensiva ‘verde e branca’ para, na cara de Rui Patrício, permitia a defesa do ‘leão’, antes de, no minuto seguinte, cabecear para nova defesa do camisola 1 do Sporting.
Até final, tempo ainda para João Mário tentar a meia distância em busca do quarto golo, mas o remate do médio ‘leonino’ foi bem parado por Stefanovic. Vitória do Sporting – a sétima consecutiva para o Campeonato Nacional –, e mais três pontos conquistados no reino do ‘leão’, que mantém a liderança isolada na tabela classificativa. 
                                       http://www.sporting.pt/

11 de dezembro de 2015

O GOVERNO DA DESBUNDA?


“Vale mais ter mau hálito do que não ter hálito nenhum”.
Autor desconhecido

Dizem que o PS iniciou o governo com um programa seu, o qual foi aprovado após negociações, que ficaram obscuras, com o PC (o “P” está ausente porque nunca se comportaram como portugueses); os “Verdes”, que são um apêndice do anterior; o BE, que é uma “coisa” inadjectivável do ponto de vista político e social e, quiçá, o PAN – que um dia destes vai querer provar que os animais têm alma.
Em consequência o PSD e o CDS (uns entes híbridos) abandonaram S. Bento, apesar de terem em conjunto somado mais votos nas urnas do que qualquer um dos outros, que não se apresentaram ao eleitorado coligados, nem sequer com promessas de se coligarem.
E tal aconteceu mesmo depois da soma de erros e disparates que aqueles fizeram durante os quatro anos de governação, sem embargo de algumas medidas positivas e realistas que encetaram.
A Constituição e a Lei Eleitoral permitem estes arranjos partidários e parlamentares os quais deixam muito a desejar em termos de Ética e, até, de coerência democrática (mas quem liga a isso?), logo são legais.
Voilá!
É isto que temos, ou seja, não temos: não temos quem represente a Nação pela positiva, o que faz com que metade do eleitorado nem se dê ao trabalho de ir votar.
Todavia sofrem na mesma as consequências…
A maioria dos opinativos, porém, apressou-se a dizer que os Partidos se alternaram no Poder e que a Democracia está a funcionar.
Contudo nada disto é verdade.
De facto no espectro político português só existe um partido digno desse nome: o PC. Todos os outros são aprendizes de feiticeiro. E o PC, por razões sobejamente conhecidas, mas que se finge ignorar, é uma força política perigosa, antidemocrática e que traiu o país desde que foi fundado, em 1921, até à queda do muro de Berlim, em 1989…
E a verdade é que a (GLLP/GLRP) – Grande Loja Legal de Portugal – Maçonaria Regular, de influência inglesa – foi, em grande parte, substituída no Poder, pelo Grande Oriente Lusitano (GOL)[1] – Maçonaria irregular, de obediência francesa, num círculo vicioso de alternância que já ocorre, desde 1820 – sobretudo desde 1851 - com o intervalo proporcionado pelo “Estado Novo”.[2]
Isto ajuda também a compreender, porque é que o PC não está no governo, já que Comunismo, Igreja Católica e Maçonaria, são mutuamente exclusivos!
Resta esperar agora pela Presidência da República…
De qualquer modo, em termos de soberania, de economia e de finanças (estas últimas dominam a outra), estas obediências Maçónicas já influenciam pouco, dado que a União Europeia, as cabeças do sistema financeiro internacional (ista) e outras “organizações” superiores, as dominam, pelo que a acção do partido no governo e dos que o apoiam se vai limitar ao âmbito dos costumes, dos princípios, da moral e das leis que os regulam. E, claro, à “gestão” da atribuição dos negócios que se possam fazer à sombra do Poder, pois o dinheiro continua a fluir.[3]
O que já não é pouco.
Na sombra continuará o ataque à Igreja Católica, à família, à noção de Pátria e ao conceito de Nação, à soberania nacional e à matriz cultural e social, portuguesas.
Dado o alinhamento que está montado e a (falta) de qualidade da maioria dos intervenientes que vão dando a cara, teme-se o pior.
Vai ser duro e tudo pode acontecer. De resto, quando a cabeça não tem juízo, o corpo é que paga.
Por isso o que aí vem arrisca-se ser o governo da desbunda:
  •  Da desagregação e subversão da sociedade;
  •  Das minorias tentarem mandar nas maiorias;
  •  Do reino exacerbado da demagogia;
  •  Do facilitismo (já começou com a abolição dos exames da 4ª classe);
  •  Do abandono dos velhos acima da cota dos 2000 metros, como método avançado de “eutanásia natural”;
  •  Da desculpabilização das taras;
  •  Da legalização dos vícios;
  •  Da imposição do infanticídio como método contraceptivo;
  •  Das experiências pedagógicas delirantes;
  •  Da desculpabilização da pedofilia;
  •  Da vingança do reviralho;
  •  Do multiculturalismo galopante;
  •  Da construção de mesquitas;
  •  Da influência escabrosa do “lobby gay”;
  •  Da “inclusão” dos coiros;
  •  Do desnorte estratégico;
  •  Do fim do resta das Forças Armadas;
  •  Da “nacionalização da paz” pelo “internacionalismo da guerra”;
  •  Do viver 30 cm acima do solo;
  •  De se pensar que o bom do Padre Américo acabou com os malandros todos;
  •  Do despejo das prisões (perdão dos hotéis de 3 estrelas);
  •  Da invasão dos “refugiados”;
  •  Do culto do “coitadinho”;
  •  Do subsídio do absurdo cultural e científico, que vai da aposta na investigação às “antenas do camarão que vive debaixo da calote polar”, até ao concurso do “peido mais mal cheiroso”;
  •  Do primado dos Direitos sobre os Deveres e da distribuição versus a produção;
  •  Da destruição do que resta da Autoridade;
  •  Do despertar das greves selvagens;
  •  Da penalização do mérito;
  •  Do nivelar por baixo;
  •  Do governo das tripas;
  •  Da reabilitação das fezes;
  •  Do assalto descarado aos cargos públicos – o que é típico, aliás, de qualquer partidocracia;
  • Enfim a deriva dos hábitos culinários para a chamuça, a mandioca e o couscous, etc.

                                                             *****
Estamos pois, perante a hipótese assaz plausível, de que a acção governativa e do Parlamento transforme a vida da sociedade portuguesa num fluxo contínuo de nojo, de imbecilização e de más acções, que só têm a imaginação da mente humana por limite.
Ou seja, a Nação dos portugueses não tem quem a represente. Está órfã e teima em não reagir.
Ora que se saiba, a representatividade é uma das traves mestras da Democracia…
Tudo isto a juntar à fuga de capitais (que já começou); a descapitalização das empresas (há muito numa dimensão extrema); o endividamento das famílias (que vai disparar novamente); a altíssima taxa de desemprego (que só a imigração ajuda a minorar – criando outros problemas); a falta de investimento (que parou) e a demografia negativa, que representa um suicídio colectivo.
E, já agora, convinha tomar consciência de que a Economia, não deve ser encarada como um fim em si mesma, devendo derivar de uma Política e ser instrumento de uma Estratégia.
E o Sistema Financeiro deve servir, por seu lado, a Economia e ter preocupações sociais e não apenas para enriquecer banqueiros; ser campeão da especulação e ferramenta de controlo político por forças ocultas e sem (aparentemente) rosto.
Ora quem tem mais poder no mundo (ocidental) faz exactamente o contrário. Isto é: o sistema financeiro arrasta e condiciona a Economia e controla a Política, transformando o cidadão num ente consumidor/pagador, controlado informaticamente e pelos “média”.
Conviver com o mau hálito, pode ser um meio de contingência para evitar males maiores, mas não parece nada ser grande regra de vida.
E “isto” passou a cheirar mesmo mal.



           
                                                                João José Brandão Ferreira
                                                                   Oficial Piloto Aviador


[1] A mais antiga obediência maçónica portuguesa, fundada em 1802.
[2] E mesmo este foi servido por muitos maçons, alguns deles personagens notáveis, apesar da lei 1901, de 21 de Maio de 1935, que proibia as associações secretas.
[3] Não esquecer que a última "tranche" de fundos comunitários vai entrar no país até 2020.
                                               O Adamastor