22 de outubro de 2016

O orçaminto do “NIM”

O Orçamento de Estado para o próximo ano foi apresentado com toda a pompa e circunstância, como já nos habituaram e sempre com as velhas e gastas promessas de maior prosperidade e justiça social.
Embora alguns pormenores deste orçamento não estejam inteiramente esclarecidos e outros, ainda, podendo sofrer alterações nos debates que se seguem, podemos deste já verificar que, no essencial, naquilo que pode trazer mudanças substanciais, não é diferente dos orçamentos dos últimos anos. É mais cor-de-rosa, mais colorido, mas no fundo vai acabar por produzir os mesmos resultados dos orçamentos anteriores.
A carga fiscal não baixou, só mudou de morada. No fundo, vamos pagar de outra forma, com a agravante de praticamente andarem a inventar impostos, só faltando taxar o ar que respiramos.
Tiram impostos nas reformas mais altas, algumas mesmo ofensivas, e depois não aumentam as mais baixas.
Aumentam os impostos sobre o consumo, impostos cegos, que se reflectem sempre sobre o consumidor, aumentando o fosso entre aqueles que os podem comprar e os que não podem. E depois falam em justiça social… Acresce lembrar que este tipo de impostos retraem o consumo, prejudicando a produção nacional, já que parte produtos visados são produzidos em Portugal.
Temos um Governo de Esquerda, com políticas de Direita, com políticas que fariam sair à rua a extrema-Esquerda que o apoia e os sindicatos que o sustentam. Só o simples facto de os funcionários públicos não serem aumentados e as carreiras continuarem congeladas, já teria dado «pano para mangas», «pano» para muito cartaz, muitas tarjas de protesto. A hipocrisia da Esquerda ficou e fica bem patente. Estão a “syrizar”, e tornaram-se bem mais liberais, bem mais capitalistas e “federastas”, que aqueles que constantemente criticam.
Temos a oposição da “Direita” a gesticular contra o aumento de impostos, quando todos sabemos que fizeram igual ou pior no anterior governo.
No meio disto tudo, muitas instituições internacionais traçam os piores dos cenários para o nosso país e embora não passem de «aves de rapina», agoirando para que a presa fique ainda mais indefesa, é preciso estar atento às suas previsões.
No nosso entender, no próximo ano, pouco ou nada vai melhorar e basta que haja uma subida no crude ou algum deslize a nível da economia internacional, para, mais uma vez, entrarmos vertiginosamente em ruptura. A nossa Economia está presa por fios e não vemos nenhuma medida, antes pelo contrário, que a possa alavancar.
Só com o crescimento do PIB, só criando mais riqueza é que é possível sair do buraco negro em que nos colocaram os partidos do sistema que não são a solução para os problemas, porque fazem parte do problema. Não sabem desenvolver a nossa economia ou não a querem desenvolver porque, ou estão reféns de regras anti-nacionais de Bruxelas, ou a sua carga ideológica os cega. Agarrados a doutrinas estudadas em livros velhos e bafientos, destilando ódio contra quem trabalha ou contra o patronato, colocando portugueses contra portugueses, só levam a que toda uma Nação se alheie da sua salvação.
Unir os portugueses em torno de uma causa não é tarefa assim tão difícil, basta que se comece a tratar o igual como igual e o desigual como desigual, que se perceba que patrões e empregados têm ambos a mesma tarefa a cumprir e que tenhamos no poder um partido que o compreenda, o incentive e lhe saiba dar uso em proveito de todos.
Nós creditamos que esse partido é o PNR. Por isso, é importante fazê-lo crescer na altura de votar, mas sobretudo com o contributo de todos os que querem realmente a mudança, fazê-lo crescer em militância. É importante reclamar o debate de novas ideias e directrizes, essenciais para a não-cristalização e para a procura de soluções para os problemas que nos prejudicam e prejudicam o nosso Portugal.
                                                   http://www.pnr.pt/

Sem comentários: