Passaram dois meses do crime de Ponte-de-Sôr, perpetrado pelos filhos do Embaixador do Iraque, em Portugal. Além de conduzirem sem carta de condução, embriagados, desobedecerem à polícia e desrespeitarem mulheres num bar, ainda incorreram no crime de homicídio, na forma tentada, contra um jovem português.
Na altura, o governo português tardou em reagir, e agora, dois meses depois, como seria de esperar, tudo fica em “águas de bacalhau”, conforme notícia da Rádio Renascença que dá conta da recusa do Iraque, no levantamento da imunidade diplomática.
Entre as palavras ocas do Iraque em “cooperar para o cabal esclarecimento dos factos” e a demora na resposta (negativa, claro está!), sobre o levantamento da imunidade diplomática, por um lado, e a passividade e subserviência da Diplomacia Portuguesa, por outro, o crime, mais uma vez, leva de vencida.
Não se pode tolerar a criminalidade, venha ela de onde vier, e, menos ainda, a impunidade dos poderosos. O PNR defende a segurança contra o crime, a justiça contra a impunidade e a dignidade nacional contra a humilhação. Defender Portugal e os Portugueses é uma prioridade.
Num Governo PNR, estes criminosos seriam julgados e condenados; o Embaixador seria considerado persona non grata , bem como a sua família, e já cá não estariam, há muito, na nossa Pátria.
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