Leia aqui a Moção de Estratégia apresentada na 6ª Convenção Nacional, pela Comissão Política Nacional, “Nacionalismo Renovador: continuar a renovar”, na sua recandidatura, ou, se preferir, descarregue aversão PDF.
1 – INTRODUÇÃO
A presente Moção de Estratégia, apresentada pela lista candidata que tenho a honra de encabeçar, visa consolidar o caminho iniciado com o Nacionalismo Renovador, que demonstrou ser a decisão corajosa e acertada para abrir o Nacionalismo à sociedade e, com isso, podermos crescer e sonharmos em ser poder.
Numa época em que as ameaças extremas ao nosso presente e futuro coabitam, paradoxalmente com a apatia e indiferença instalada da maioria, o desafio que se impõe aos Nacionalistas, portadores da verdadeira alternativa, é o de chegar às pessoas, com propostas claras, alternativa e esperança, mesmo sabendo que todas as portas nos estão fechadas e todos os obstáculos e boicotes se erguem à nossa volta.
Os tempos são difíceis, perigosos, mesmo, mas também o são de oportunidade para afirmação das nossas ideias.
Portugal, cada vez menos soberano, em permanente bancarrota remendada pelos que nos dão “esmola” e retiram tudo o resto, encontra-se realmente numa situação dramática, quer a nível da economia, quer da soberania, quer, sobretudo, de valores.
Os governantes, sejam da Direita parlamentar ou da Esquerda e extrema-Esquerda parlamentar, só pensam, e cada vez mais às claras, em governar-se a si mesmos e aos seus “amigalhaços”. A ética e a moral na administração pública foram substituídas pela corrupção e pilhagem.
A pouca-vergonha dos compadrios e promoções dos medíocres entre si, do tráfico de influência e dos vendilhões da Pátria é de tal modo inaceitável que, caso fosse possível, já há muito se justificaria uma revolução.
– A emigração, o desemprego, o emprego refém e precário, a clivagem entre ricos e desfavorecidos, as discriminações e injustiça social são parte dos frutos de uma aventura federalista que nos arrasou o tecido produtivo nacional.
– O despesismo de Estado, apesar de algumas simulações de corte, meramente cosméticas, continua a representar uma sangria chocante para o erário público.
– A subsidiodependência de muitos, que nunca contribuíram para a sociedade e fazem disso modo de vida, nomeadamente as chamadas minorias étnicas, é um escândalo e uma ofensa perante quem trabalha e contribui.
– A captura do Poder Judicial pelo poder político e, pior ainda, pelas malhas da maçonaria e outras espécies de máfias, são uma chaga gravíssima que, além de impedir o progresso nacional, colocam esta nobre área ao serviço dos poderosos e do branqueamento dos seus crimes.
Tudo isto, já para nem falar na questão da criminalidade e da falta de desautorização das Forças de Segurança, dos ataques sistemáticos aos pilares da nação e da sociedade, da Vida e da Família. Na censura encapotada pela suposta liberdade de expressão, na estupidificação das massas com campanhas avassaladoras de formatação e lavagem-ao-cérebro. No facilitismo da nossa Educação, da Saúde que se encontra cada vez mais doente…e tantas mais enfermidades nacionais que poderiam preencher uma longa lista.
E se tudo isto não fosse coisa pouca, é indiscutível que no presente momento, e com cada vez mais evidência, a questão do islão e da sua invasão à Europa, camuflada de “refugiados” ou não, com o apoio e incentivo dos governantes dos países europeus, tomou o lugar cimeiro de todas as nossas preocupações e prioridades, pois, o que está em causa é a própria essência da nossa civilização e segurança interna.
Este não é um cenário catastrófico ou de bota-abaixo. É a realidade! É essa realidade da qual todos se queixam nos cafés e nos transportes, nos empregos e nas redes sociais. É este cenário que exige uma resposta nacional clara e firme e que nunca poderá vir daqueles que nos trouxeram a este beco: sejam geringonça coligada ou coligação de geringonça. De uma coisa estamos certos: a solução não virá daqueles que conduziram Portugal para este pântano.
A única saída é o Nacionalismo. Goste-se ou não, a luta no século XXI trava-se entre dois modelos distintos: nacionalista e mundialista. Esta é a única linha que, efectivamente, separa duas mundivisões antagónicas. De um lado da trincheira estamos nós, Nacionalistas, do outro lado estão todos os demais, todos!: o Sistema.
A nossa luta, naturalmente, trava-se no âmbito nacional e é, pois, neste contexto que temos de nos focar, continuando, com vigor renovado e vontade inabalável, o caminho já iniciado e que tem revelado os seus bons frutos.
Estamos a crescer e assim continuaremos: cada vez mais e mais depressa, custe o que custar!
2 – CONTINUAR O CAMINHO INICIADO COM O NACIONALISMO RENOVADOR
O combate político, longe de ser estático e de se cristalizar, agarrado a uma suposta “pureza” ideológica que, no fundo, além de criar facções e capelinhas, encobre “tiques de gueto”, ou incapacidade criadora, ou comodismo instalado, ou falta de coragem, ou várias destas hipóteses em conjunto, pelo contrário, tem de saber interpretar os sinais dos tempos, adequar-se à sua época e fazer passar a mensagem ideológica de que se reclama portador e apresentar novos horizontes.
O combate político assenta em dois-pés: o do pensamento, criador e mobilizador, e o da acção, comprometida e corajosa.
Um, sem o outro, são algo entre o aberrante e o triste, que apenas geram pura estagnação, esterilidade e convite ao desânimo e à falta de fé.
Quem quer realmente mudar as coisas e reconquistar o que é nosso, para renovar Portugal, não fica preso a qualquer “Sebastianismo”, sempre à espera que outros surjam, que os outros façam ou que outros voltem.
No PNR, de facto acreditamos na conquista do poder e por essa nos entregamos e comprometemos. Temos obra feita para apresentar e capital de autoridade para indicar o caminho.
Demos os passos necessários, com a coragem de quem arrisca, com os pés-no-chão e a cabeça no futuro, e os resultados, após as contrariedades e sofrimentos que as rupturas geram, são de um indiscutível crescimento interno e externo, sob qualquer ponto de vista. Estamos a fazer história, a trilhar o caminho de um Nacionalismo moderno e apelativo, que toque as pessoas e as conquiste para a nossa causa.
Portugal precisa de nós, que somos a verdadeira Alternativa ao regime vigente: cada vez mais! Urge mudar mentalidades e reconquistar os Valores sem os quais, não existe sistema político algum que sirva a Nação e o seu Povo. Não almejamos um modelo social utópico ou moralista, mas um sistema em que os Valores estejam presentes e moldem mentalidades e condutas, construindo para o bem comum e o engrandecimento nacional.
3 – CONSOLIDAR O CRESCIMENTO
O desafio mais importante que se coloca ao PNR, para permitir o seu crescimento eleitoral e entrada na Assembleia da República, passa pela implantação local e pelo trabalho continuado no maior número possível de locais e isso só é possível com consolidação interna, espírito de militância e compromisso efectivo de cada filiado no PNR, dos responsáveis locais e dos dirigentes nacionais.
Cada um de nós tem de sentir como seus, os objectivos do PNR e empenhar-se diária e seriamente na militância, no trabalho de equipa, no espírito de corpo, com iniciativa, enriquecimento, disciplina e respeito pela hierarquia.
Assim, na falta de acesso aos meios de comunicação social, temos de saber aproveitar e potenciar ao máximo as novas tecnologias (redes sociais, aplicações, YouTube…) tirando delas o maior partido no sentido de alavancarmos o nosso alcance, cuidando da imagem e da mensagem a veicular.
E também, na falta de meios financeiros, temos de apostar numa maior disciplina de todos com o pagamento das quotas e potenciação de outros meios de financiamento, fruto do engenho e empenho de todos e de cada um de nós.
Urge, a par disso, uma Sede Nacional que possa estar aberta e ser pólo de encontro de pessoas, venda de material e reuniões. Um local físico, vivo, que permita uma melhor e mais eficaz organização do trabalho que, naturalmente se reflectirá a nível nacional com benefícios para todos os locais, em que haja elementos activos do partido. Para tal, temos de garantir rendimentos fixos que passam pela responsabilização e compromisso dos militantes.
4 – “DAR A CARA” E O EXEMPLO
A nossa vocação e razão de ser, visa naturalmente as eleições. As Legislativas, aquelas que permitem eleger deputados e um dia ser Governo. Mas para lá se chegar, para garantir o necessário crescimento, é indispensável que os portugueses nos conheçam e, para tal, importa que a nossa participação em autárquicas aumente consideravelmente, uma vez que ela possibilita a proximidade às populações e a passagem da nossa mensagem e mesmo da nossa existência.
As próximas Legislativas, não se sabe quando serão. Não é fácil arriscar um cenário de quando este governo possa colapsar, mas as Autárquicas, essas são em Outubro de 2017, e para elas temos de começar a trabalhar.
Impõe-se que os nossos militantes se comprometam com esta luta que é de todos, se cheguem à frente e trabalhem arduamente por divulgar o PNR nas suas zonas. Impõe-se que se organizem e tenham iniciativa local, que sejam Chama-viva que oriente o caminho, que dêem a “cara e o corpo ao manifesto”, nas eleições Autárquicas, com boa imagem, elevação e propostas que levem esperança às pessoas, e que para isso comecem desde já a trabalhar.
A Comissão Política e os órgãos eleitos para novo mandato, estão empenhados em apoiar esta dinâmica, mas precisam, obviamente, que os militantes se “cheguem à frente”. Ninguém está excluído ou dispensado do combate. E que ninguém pense que isso é para os outros e que lhe faltam capacidades. Não, não é assim!
Repudiamos a mentalidade comodista do “Sebastianismo” que espera sempre algo dos outros e que surja debaixo das pedras um super-homem. Não é assim que as coisas funcionam. Os “super-homens” aqueles que no fundo são homens normais, só se distinguem porque querem contribuir activamente para fazer História. Esses sabem que não nascem ensinados nem com capacidades especiais, mas antes que é a coragem de avançar, a entrega, a determinação e depois a experiência e o capital de autoridade acumulado, que os vão moldando e os vão tornando realmente combatentes e pessoas de excepção, diferentes da “carneirada”, dos “politicamente correctos”, dos acomodados ou dos cobardes.
É com esses que queremos contar, incentivando-os a que nos acompanhem nesta missão difícil e dura, mas possível e gratificante.
5 – AFIRMAR A DIFERENÇA
Goste-se ou não, queira-se ou não, o PNR é o partido Nacionalista Português, com um projecto próprio e mensagem singular. Essa singularidade é-nos conferida pelo simples facto de, como já referido, só existirem dois modelos, duas concepções de sociedade: nacionalismo e mundialismo. Isto é claro como água e ninguém duvide de que essa é a batalha do século XXI.
A acção política do PNR assentará sempre na defesa inequívoca da Nação, que pressupõe o combate aos seus principais inimigos, como o Mundialismo, nas suas vertentes globalizantes capitalista e multi-cultural, o Euro-federalismo e o Regionalismo, assim como o repúdio de qualquer tentação iberista. E de modo mais premente e urgente, o combate ao islamismo.
Este posicionamento, só por si, já nos coloca num campo distinto de todos os restantes partidos políticos com ou sem assento parlamentar.
O PNR afina-se por uma política coerente de promoção dos valores Ocidentais: defesa da Vida, da Família, da propriedade privada, da liberdade de criar, da solidariedade social e da comunidade, entendida como tendo um valor em si.
Defendemos a existência de um Estado eficaz, imprescindível, mas sem gorduras nem peso inútil ou atrofiador. Não deve haver presença do Estado, em que ela não seja realmente necessária. Deve haver lugar à iniciativa privada e respeito pela propriedade privada. Mas esse mesmo Estado é fundamental e tem de ser forte, naquilo que lhe compete estritamente: regular e fiscalizar a sociedade civil, promover a Justiça Social e impedir toda a espécie de abusos, de desigualdades gritantes e de igualitarismos. Por um lado, garantindo a igualdade dos portugueses no acesso a coisas tão fundamentais como a Saúde, a Educação e a Justiça. Por outro, premiando o mérito e a capacidade de trabalho, não tratando assim de forma igual o trabalhador e o parasita.
Ao Estado compete assegurar o controlo de todos os sectores vitais para o bem-estar da população e da economia e soberania nacionais, como sejam os transportes, comunicações, energias e os recursos naturais. Ao Estado compete garantir, sempre e em cada momento, a maior Independência Nacional possível e a mais ampla margem na escolha de aliados internacionais e de objectivos político-diplomáticos.
Só assim, através deste modelo, se pode garantir a liberdade colectiva, conferida pela soberania e a liberdade individual, conferida pela justiça social.
Além disto, embora tenhamos causas e opiniões afirmativas em todos os sectores da vida política, económica e social, destacamos como bandeiras principais aquelas que só nós defendemos ou ainda aquelas outras que defendemos com abordagem e coragem, como mais nenhum outro faz.
Para nós, não há questões dúbias, tíbias ou indefinidas. As nossas causas são sólidas e claras e incidem particularmente nos seguintes campos:
- Soberania Nacional;
- Produção Nacional e Políticas Proteccionistas;
- Justiça Social e Emprego;
- Imigração e Nacionalidade;
- Combate à islamização da nossa Pátria;
- Criminalidade e Forças da Segurança;
- Defesa da Vida e da Família;
- Corrupção do regime e moralização do Serviço Público;
- “Limpeza” da Justiça e resgate do Poder Judicial.
São estas, pois, as nossas prioridades a combater. Naturalmente, nenhum outro sector está excluído do nosso programa político, mas de alguma forma estão enquadrados ou subordinados a estes tópicos enumerados e que constituem o topo da hierarquia das nossas preocupações e prioridades.
Em suma, estas são as nossas causas e é esta a nossa estratégia. O caminho já foi iniciado, o terreno terraplenado e os alicerces lançados. Sabemos que o caminho é longo e difícil, mas conscientes de que temos obra feita, da qual já se vêem os frutos e que temos um percurso certo, já escolhido e que está a ser percorrido; acreditamos no seu sucesso.
Para tal, contamos com todos os militantes e apoiantes.
Com o PNR, por Portugal!
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