5 de outubro de 2015

Viva o 5 de Outubro…de 1143


Digno de celebração, o histórico 5 de Outubro. Nesse dia de 1143, faz esta semana 872 anos, o monarca do vizinho reino de Leão e Castela era obrigado a reconhecer a independência de Portugal, dando a D. Afonso Henriques o tratamento de rei. Para os portugueses será sempre o Fundador e o Conquistador.
D. Afonso Henriques tinha 19 anos quando tomou as rédeas do governo do Condado Portucalense, depois de ter derrotado os nobres galegos apoiantes de sua mãe na batalha de S. Mamede, junto a Guimarães, a 24 de Junho de 1128. Logo a seguir àquele combate, os documentos da sua chancelaria passaram a exibir um selo ou emblema com uma cruz e a palavra “Portugal”. A independência do novo reino foi reconhecida por Afonso VII de Leão em 1143 e pelo Papa Alexandre III em 1179.
Apoiado pelos cavaleiros de Entre-Douro-e-Minho, Afonso Henriques afirmou a sua autoridade em sucessivas vitórias sobre leoneses e muçulmanos, após ter-se imposto aos apoiantes de sua mãe. Viúva do conde D. Henrique de Borgonha, D. Teresa teve um papel político activo. Além de defender os seus domínios, atacados pelos mouros almorávidas, D. Teresa contestou a sucessão de sua meia-irmã Urraca, por morte do pai de ambas, Afonso VI, em 1109, e opôs-se ao arcebispo Diego Gelmirez, que procurava impor o primado da diocese galega de Santiago de Compostela sobre a de Braga.
Contra os mouros e leoneses
Após conquistar o poder em S. Mamede, D. Afonso Henriques prosseguiu a estratégia expansionista e autonomista de sua mãe e, antes do governo de D. Teresa, de seu pai, o conde D. Henrique, nobre borgonhês bisneto de Roberto II, o Pio, rei de França: alargar os limites geográficos e a autonomia política do território que viria a ser Portugal.

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