Para evitar que uma viatura, conduzida por um criminoso, entrasse em alta velocidade num recinto, no qual
decorria uma festa, Hugo Ernano disparou sobre a mesma. Infelizmente, quem conduzia a viatura fazia-se acompanhar do filho para um assalto, quem sabe para o iniciar nestas práticas. Dos disparos, resultou a morte da criança que viajava escondida no carro, longe da vista de qualquer pessoa.
Resultado: além de ser perseguido pela Justiça portuguesa, que já nos habituou ao facto de perseguir as Forças de Segurança e as vítimas e de proteger os criminosos, é agora perseguido pelo MAI, por força das leis que o sistema criou e pelo julgamento feito por gente que certamente nunca enfrentou criminosos, por “operacionais” de secretaria, por atiradores especiais de caneta…
Não é de estranhar que a sentença tenha sido concluída numa altura em que temos um governo de Esquerda, sempre pronto a perseguir polícias e guardas.
Amanhã, quando for preciso o recurso a uma Força de Segurança para proteger os cidadãos e o património, é natural que alguns vacilem, condicionados por estas decisões.
Finalmente, Hugo Ernano foi notificado da decisão do Ministério da Administração Interna, no processo disciplinar aberto na sequência da morte do menor. Foi-lhe aplicada uma suspensão agravada pelo período de 240 dias (oito meses). Durante esse mesmo período, vai apenas receber um terço do seu salário.
Convém não esquecer que ele é casado e tem dois filhos a seu cargo, um deles ainda com menos de quatro anos.
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