“Sempre com os espanhóis fiscalizando, decidindo, atrasando, adiantando...”
Com a recente decisão de passar a maioria do capital social do BPI para as mãos do Caixabank da Catalunha, deu-se um passo decisivo para a entrega da maioria do negócio bancário português aos espanhóis.
O que significará isto? Pois muito simplesmente significará que o investimento em Portugal ficará dependente de vontades espanholas. Sem investimento não há progresso e sem progresso as sociedades definham.
Mas será que os espanhóis querem que Portugal definhe? Não. O que os espanhóis querem, e nunca disso fizeram segredo, é que Portugal e as suas politicas erráticas não atrapalhem o normal desenvolvimento do seu país.
Já lá vai o tempo das conquistas territoriais, única forma de submeter os adversários e de lhes sugar o tutano. Num ambiente de união europeia, o que interessa mais hoje são os negócios e menos o controlo territorial.
Portugal já não corre o risco de desaparecer do mapa como ocorreu em 1580 e sobretudo em 1385. Poderemos continuar a festejar o 1º de Dezembro como data sine qua non da nossa independência, que “nuestros hermanos” não se importarão.
Embaixador
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