22 de agosto de 2015

Honrar os nossos antepassados!



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14,90 € 13,41 €
Editora: Manuscrito
Data 1ª Edição: 04/07/2015
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-989-88-1804-1
Nº de Páginas: 224
1415 - A Conquista de Ceuta
por João Gouveia MonteiroAntónio Martins Costa (Autores)

1415 - A Conquista de Ceuta é o relato empolgante da última grande vitória de D. João I.

A 21 de agosto de 1415, 30 anos depois do triunfo em Aljubarrota, os portugueses, novamente liderados por D. João I, conquistaram a primeira praça portuguesa no Norte de África. Seis séculos passados sobre a tomada de Ceuta, os historiadores João Gouveia Monteiro e António Martins da Costa trazem-nos uma reconstituição empolgante desta operação militar, pela voz de quem a viveu e relatou.

Ao longo destas páginas, somos conduzidos por Gomes Eanes de Zurara, autor da Crónica da Tomada de Ceuta, pelo alferes-mor do rei, João Gomes da Silva (uma das figuras mais importantes da primeira corte avisina e uma testemunha presencial da expedição) e ainda pelo olhar de uma terceira personagem: o Infante D. Henrique, informador privilegiado de Zurara, seu amigo pessoal e, sem dúvida, o principal herói da Crónica da Tomada de Ceuta.

Aqui se fala - recorrendo a uma centena de documentos, a mapas, a desenhos e a fotografias - de guerra e de grandes heróis. Mas também de paz e do contributo de muita gente anónima para conservar aquela que foi, durante mais de quatro décadas, a única possessão ultramarina portuguesa.

foto_Brandão Ferreira

Porque fomos a Ceuta? Esta é a pergunta primordial que assalta a todos quando confrontados com o evento. A resposta é simples: fomos a Ceuta porque precisámos! Provar este postulado é o principal objectivo desta arenga.
Este rei teve uma acção notável: dotou o país de uma organização político-administrativa estável e lançou as bases para um desenvolvimento económico sólido. O príncipe, que viria a subir ao trono em 1279, com apenas 18 anos, teve uma educação esmerada (foram seus educadores: Emérico d’Ebrad, sacerdote francês, mais tarde bispo de Coimbra; Domingos Jardo, sacerdote português, mais tarde bispo de Évora e Lisboa; e ainda aqueles que lhe serviram de aios, Lourenço Gonçalves Magro e Nuno Martins de Chacuim, que viria a ser seu mordomo-mor). Seu pai, D. Afonso III, teve a rara visão de cedo o iniciar nos negócios da governação e foi o primeiro rei que deu casa ao herdeiro, com renda anual e pessoal para seu serviço. D. Dinis sofreu ainda forte influência de seu avô D. Afonso X, o Sábio, rei de Castela.

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