18 de agosto de 2015

Eu acredito!

Para a Rússia, com amor

Era noite de tombar os fantasmas daquele maio distante, maio dorido. O CSKA veio atacante, pressionante, com um velocista à esquerda do ataque, Nusa, nigeriano, e dois tecnicistas a deambular entre o centro e a direita, o canhoto sérvio, Tosic, e o “10” russo, Dzagoev. Na frente, vindo há poucos dias da Roma, vindo com a baliza do Sporting em mira, o goleador costa-marfinense Doumbia. Mas o Sporting de Jorge Jesus já joga segundo os “mandamentos” do Mestre da Tática. Não treme diante da pressão, sai a jogar rápido desde a defesa, circula a bola pelos médios, por todos eles, põe-na nos avançados, que querem a baliza, o golo. Logo aos seis minutos, Jefferson bate um livre curto à esquerda, atrasa a bola para João Mário, que a cruza, longa, para o segundo poste, o mais distante, onde Teo Gutiérrez a amortece, para a pequena área. Slimani não consegue antecipar-se a Ignashevich, e o russo corta-a para longe.
Os leões movimentam-se como se movimentava o Benfica de Jesus. Não há lugares fixos, há deambulações, há velocidade e certeza no passe. Carrillo é cada vez mais um avançado que rompe as defesas desde o centro; João Mário, a defender, aproxima-se de Adrien Silva, mas, quando a atacar, descai sobre a esquerda; Bryan Ruiz, esse, está em todo o lado, não é veloz de pernas, mas é velocíssimo a pensar. E há Jefferson, claro, que é defesa, mas na hora de atacar é uma locomotiva, que galga e galga, para centrar, vezes e vezes sem conta, quase sempre bem, quase sempre tenso. Aos 9′ minutos volta a fazê-lo, a bola “foge” aos centrais russo, escapa-lhes, e surge Naldo, à ponta-de-lança, no primeiro poste. O desvio de cabeça passou por cima da barra da baliza de Akinfeev.
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       Com todos a cantar grande Sporting vais ganhar!

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