31 de março de 2016
30 de março de 2016
29 de março de 2016
28 de março de 2016
O Homem sonha,e a obra cresce a olhos vistos
FOTOS: visita guiada às obras do Pavilhão João Rocha
Infraestrutura deve estar concluída em dezembro de 2016, para já está numa fase ainda precoce. Exterior do pavilhão vai poder mudar de cor quando o clube quiser.
As máquinas pararam esta quarta-feira de trabalhar para permitir a entrada das pessoas: abriram-se as portas da futura Cidade Sporting, num open day que permite a todos os adeptos conferirem com os próprios olhos o estado da obra.
As visitas são grátis e abertas a todos, tendo começado às 11 horas. Pouco antes disso, aliás, algumas dezenas de adeptos já esperavam ansiosamente para entrar no complexo.
Ora o Maisfutebol já fez a visita, a qual foi guiada pelo engenheiro Horácio Preto, responsável pela obra daFicope - um pouco antes, até, de Bruno de Carvalho e restantes responsáveis leoninos -, e agora traz-lhe o essencial dessa visita.
Vale a pena começar por dizer que as obras estão a respeitar os prazos previstos, estando projetado que o complexo esteja terminada em dezembro de 2016, sendo inaugurado em março de 2017: os restantes três meses serão para tratar de autorizações e licenças.
A Cidade Sporting, que inclui o Pavilhão João Rocha, mais um auditório, a loja verde, um museu, um restaurante, três campos de futebol de cinco, um de futebol de sete e um passeio da fama, vai ficar exatamente no espaço onde estava o antigo Estádio de Alvalade.
«A maior dificuldade que encontrámos neste espaço foi na altura de fazer as perfurações, quando descobrimos vestígios do antigo estádio. Nessa altura assustámo-nos, porque não sabíamos o que mais ia estar aqui enterrado», confessou o engenheiro Horácio Preto.
«Havia neste espaço 80 metros cúbicos de sapatas, mas era só isso.»
As perfurações, de resto, ainda não terminaram. Colado ao Pavilhão João Rocha, do lado do Estádio de Alvalade, vai ser necessário fazer escavações para baixar o nível do terreno e construir os campos de futebol: é nesse espaço que vão ficar os relvados da formação.
Recorde-se que a Cidade Sporting vai ter três campos de futebol de cinco e um de futebol de sete, que vão servir para as escolinhas, campos esses que vão estar apoiados por duas filas de bancadas, para os pais e outros adeptos poderem observar os treinos.
Esta é de resto a parte da obra que fica para uma última fase.
Na parte sul dos campos de futebol e do pavilhão, há um espaço livre que o Sporting vai ajardinar.
Basicamente o clube quer criar uma nova centralidade, trazendo pessoas para passear, fazer refeições e ver a atividade das modalidades no espaço que agora está a nascer. Por isso está a negociar com a Câmara Municipal um protocolo de manutenção dos jardins.
Entre os campos de futebol e o espaço de jardim, vai surgir uma rampa que serve a entrada VIP do pavilhão.
Esta rampa serve para os dirigentes do Sporting, que estacionam à porta do pavilhão e sobem depois para o camarote através de um elevador, e também serve a logística de organização de eventos: trata-se de uma rampa que dá acesso a uma porta mais larga.
Ao lado da rampa, entre os campos e o pavilhão, vai surgir uma zona pedal onde ficará instalado o Passeio da Fama: as grandes glórias leoninas serão eternizadas no chão com estrelas, como acontecei com o Passeio da Fama de Hollywood.
Já dentro do Pavilhão João Rocha, refira-se, toda a ênfase será colocada na bancada do lado poente: é a bancada mais próxima do Estádio de Alvalade.
É neste espaço que fica o restaurante com 150 metros quadrados, o qual será instalado no terceiro piso (o mais alto), com vista para o pavilhão e para os jardins. Por baixo, no segundo piso, ficarão instalados a cozinha e os serviços de apoio ao restaurante.
Ao lado do restaurante, também na bancada poente mas ao centro, fica um dos destaques da Cidade Sporting: a nova loja verde, que ocupará 500 metros quadrados e que será instalada ao longo de dois pisos.
Mais ao lado, ainda na bancada poente, mas virada a norte, ficará instalado o ex-libris da Cidade Sporting, para além do Pavilhão, claro: o novo museu leonino, um museu que ficará também instalando em dois pisos e que será interativo.
Ou seja, o Museu Mundo o Sporting continuará como está, em Alvalade, mas no Pavilhão João Rocha surgirá um novo museu, no qual serão expostos apenas os troféus conquistados na época e que será sobretudo interativo: com muito vídeo e touch screens.
Do outro lado, na bancada poente, ficarão instalados os balneários, que serão ao todo 12 balneários, entre espaços para o Sporting, para os adversários, para os árbitros, para o desporto adaptado, mais sala de aquecimento, postos médicos e gabinete antidoping.
Também na bancada nascente serão construídas as instalações para imprensa, os camarotes e o auditório: um grande auditório, que servirá para receber conferências, eventos, workshops, enfim, e que será mais uma fonte de rendimento do clube.
Não será porém a única fonte de rendimento: para além de receber os jogos do futsal, do hóquei em patins e do basquetebol, o Pavilhão João Rocha poderá também receber concertos, festas e outros eventos sociais, um pouco como acontecer com o Meo Arena.
Ora para dar apoio a estas festas, serão construídas casas de banho subterrâneas, por debaixo da bancada poente, que terão apenas o objetivo de servir o público de eventos sociais, evitando que estes pudessem utilizar as casas de banho dos balneários.
Refira-se que as bancadas norte e sul serão destinadas às claques, sendo que a claque leonina ficará na bancada sul. O espaço por debaixo dessas duas bancadas será destinado a armazéns de apoio ao pavilhão.
As quatro bancadas permitirão uma lotação para três mil espetadores.
Outros pormenores interessantes: nos topos norte e sul da bancada nascente serão construídas duas torres, cada uma com 15 metros: nesta altura estão com sete metros. Estas torres terão uma estrutura de aço a liga-las.
Ao centro do pavilhão será instalando um ecrã gigante em forma de cubo, como os que existem na NBA, o qual terá 12,5 metros de altura: a altura obrigatória para o pavilhão receber jogos de voleibol. Refira-se que o teto o pavilhão vai ter 16 metros.
Por fim, diga-se, o pavilhão vai ser revestido em chapa perfurada, com iluminação em RGB: esta conjugação de superfície e iluminação permitirá mudar a cor do pavilhão quando o Sporting quiser. À semelhança do que acontece no Allianz Arena, em Munique.
26 de março de 2016
24 de março de 2016
Tempo de utilização de jogadores portugueses
clicar na imagem para ampliar
fonte
http://www.maisfutebol.iol.pt/
fonte
Qual é o peso dos clubes portugueses na Seleção Nacional?
Sporting tem sido o mais representado na equipa das Quinas, seguido de Real Madrid e FC Porto; Sp. Braga com maior presença que o Benfica; outros emblemas da Liga limitados a quota de 1,6 por cento.
*com Pedro Jorge da Cunha
Fernando Santos apresentou um dos últimos leques de escolhas na reta final da preparação para o Campeonato da Europa de 2016. O Selecionador Nacional vai compondo o derradeiro grupo para a prova em França e sobram pouco tempo e espaço para surpresas.
Analisando esta lista de convocados da Seleção, percebe-se que os clubes estrangeiros continuam em óbvia maioria (16 representados contra 8 da Liga). Essa tem sido uma evidência ao longo dos últimos anos e não pode ser dissociada da realidade do nosso futebol: os grandes importam cada vez mais e os nossos talentos emigram cada vez mais cedo.
O Maisfutebol recuou até agosto de 2010, na ressaca da participação de Portugal no Campeonato do Mundo da África do Sul. Iniciava-se nessa altura a qualificação para o Europeu, com Carlos Queiroz perto da saída e Agostinho Oliveira a segurar o barco. Paulo Bento chegaria no mês seguinte.
Em cinco anos e meio e mais de trinta convocatórias (iniciais, antes de mudanças pontuais) há sinais claros e conclusões a tirar. Percebe-se por exemplo que a influência dos clubes portugueses na Seleção Nacional não vai além dos 37,2 por cento contra os 62,8 por cento de emblemas de outros países. Aliás, Real Madrid e Zenit surgem entre os clubes com maior presença na equipa das Quinas.
O Sporting é o principal fornecedor de matéria humana, seguido de Real Madrid,FC Porto, Sp. Braga, Zenit e Benfica.
Para esta análise foi contabilizada cada presença de um jogador na Seleção. Ou seja, se Cristiano Ronaldo foi convocado em mais de vinte ocasiões, tem naturalmente maior peso que Marafona, por exemplo, chamado por uma vez.
Portanto, compilámos dados de total de 32 convocatórias e 702 escolhas do Selecionador Nacional – Agostinho Oliveira no período de castigo de Carlos Queiroz, Paulo Bento e agora Fernando Santos.
Nos últimos anos o Sporting reforçou a sua posição no leque de opções (83 presenças), sobretudo com Fernando Santos, ultrapassando Real Madrid (79) e FC Porto (68). Os dragões estiveram em primeiro até 2014, sempre com os merengues por perto, graças a jogadores indiscutíveis como Cristiano Ronaldo e Pepe, para além de Fábio Coentrão e Ricardo Carvalho, entretanto transferidos para o AS Mónaco.
O Sp. Braga é encarado como um clube de nível alto para colocar jogadores na Seleção e ocupa a quarta posição na tabela, com um número interessante (59). Segue-se o Zenit S. Petersburgo (47) e só depois o Benfica (40), menor presente que os outros três clubes portugueses.
Nota ainda para os restantes emblemas neste «top ten», que se associam a ciclos de apostas em jogadores lusos. O Valência (37) tem sido pródigo nesse aspeto , o Besiktas (25) já o foi e tem deixado de o ser, o Fenerbahçe (24) tornou-se um fenómeno recente e o AS Monaco (21) surge na mesma linha.
Top Ten de presenças nas convocatórias da Seleção:1. Sporting, 83 presenças2. Real Madrid, 793. FC Porto, 684. Sp. Braga, 595. Zenit, 476. Benfica, 407. Valência, 378. Besiktas, 259. Fenerbahçe, 2410. AS Mónaco, 21
São dezenas de clubes representados mas apenas de 13 países. 12 deles da Europa. Para além de Portugal, naturalmente, a Seleção encontrou nomes em Espanha, Inglaterra, Alemanha, Itália, França – o chamado Big Five – mas igualmente em campeonatos de outra expressão como Rússia, Turquia, Grécia, Croácia, Roménia e Ucrânia. Recentemente, abriu-se outra porta: para o Championship, segundo escalão do futebol inglês.
Em cinco anos e meio, houve apenas um jogador a ser chamado quando representava um clube-não europeu. Sabe quem foi? Ricardo Costa. No arranque para a fase de qualificação para o Europeu de 2016, Paulo Bento manteve a confiança no defesa polivalente, que estava nessa altura vinculado ao Al-Sailiya do Qatar.
[valores percentuais]
Que espaço sobra para os outros clubes portugueses?
Outro aspeto interessante nestes dados recolhidos pelo Maisfutebol: a importância residual de outros clubes portugueses (para além de Sporting, FC Porto, Benfica e Sp. Braga) no leque de escolhas da Seleção Nacional.
Tendo em conta a totalidade de opções dos diversos selecionadores após o Mundial 2010, observa-se que a representação de emblemas distintos da Liga se limita a 1,6 por cento do bolo. Ou seja, apenas 11 chamadas em 702, ao longo de 32 listas de convocados.
Curiosamente, foi Fernando Santos a contribuir em larga escala para a melhoria desse parâmetro na sequência de uma convocatória especial para um particular com Cabo Verde, já em março de 2015.
O atual selecionador apresentou uma lista com onze nomes exclusivamente da Liga para defrontar a seleção africana. Dessa forma, abriu-se espaço para representantes de clubes como Rio Ave (Tiago Pinto e Ukra), Vitória de Guimarães (André André), Marítimo (Danilo Pereira), Nacional (Lucas João) e Moreirense (Marafona). O Belenenses também reforçou o seu peso, com Rui Fonte.
Esse duelo particular alterou um cenário globalmente pobre. Para além dos jogadores chamados para defrontar Cabo Verde, houve apenas um a chegar à Seleção Nacional, entre setembro de 2010 e março de 2016, sem vestir nessa altura a camisola de um dos quatro principais clubes.
Ventura, então com 23 anos, foi convocado por Paulo Bento em 2011 quando representava o Portimonense por empréstimo do FC Porto. O guarda-redes voltou à equipa das Quinas quatro anos mais tarde, já como jogador do Belenenses e pela mão de Fernando Santos. A exceção à regra.
Quando o foco da análise são apenas os clubes portugueses, a fatia reservada a Sporting, FC Porto, Benfica e Sp. Braga ascende aos 95,8 por cento. Os restantes 4,2 por cento ficam para outros que não os quatro tradicionais.
[valores percentuais]
23 de março de 2016
«Esta Europa arrogante surda e cega»
Preocupante é saber que Abdeslam já tinha sido localizado pelo menos uma vez mas à noite, fora das horas de expediente, e que por isso só um mandato judicial devidamente fundamentado lhe poderia incomodar o jantar.
Tudo normal nesta Europa que prefere perder tempo a discutir a gravidade do défice passar de 3% para 3,1.
Que tem palermas que a governam. Servindo interesses que nada têm a haver com o povo que os elegeu.
Gente que se serve do poder apenas como trampolim para interesses pessoais.
Gente arrogante e gananciosa.
Que acha que se deve cortar em tudo até na segurança, na educação e na saúde. Valores que a outra Europa, saída de duas guerras, tanto sangue verteu para os preservar.
Os mesmos que acham os velhos uma chatice. Esta mesma nova Europa que discute números em vez de valores. Que aceitou cobardemente que haja europeus de cima e de baixo.
Esta Europa que arrogantemente parou no tempo..Esta Europa surda e cega que não consegue unir-se numa defesa comum porque construiu um continente dividido entre europeus inteligentes a Norte e uma arruaça pobretana e mal cheirosa a Sul.
Uma Europa governada numa cadeira de rodas...Presa a dogmas ideológicos sem qualquer visão para o futuro.
Uma Europa retrógrada que não percebeu que 'eles' andam há anos a topar e a preparar isto tudo.
E não é na Síria nem no Iraque. Tudo foi preparado cá!
Porque - e este é o maior paradoxo - estes gestores de pacotilha nem esperteza tiveram para perceber o que era tão óbvio;
É que 'eles' vivem cá..nasceram cá. .têm os mesmos direitos..
São tão europeus como nós !!!!
Paulo Garcia,jornalista da SIC
22 de março de 2016
17 de março de 2016
Sugestão de leitura!
Donald Trump é um símbolo do sonho americano. Subiu na vida a pulso, tornou-se milionário, foi à falência e poucos anos depois saldou a dívida de 9 mil milhões de dólares e ficou ainda mais rico. Ele acredita piamente nas virtudes do trabalho árduo, da determinação e do pensamento positivo. Hoje tornou-se uma vedeta televisiva e um herói popular dos norte-americanos que devoram os seus conselhos e lições de carreira. O sucesso é tal que Trump tem inclusivamente produtos à venda no mercado com a sua assinatura – tais como fatos, gravatas, botões de punho, óculos e relógios – tornando-se definitivamente uma "marca de sucesso"
Não admira, por isso, que Donald Trump lance regularmente novos livros sobre a arte de ter sucesso. Esta é, porém, uma obra sintética, que se lê de forma muito agradável, dado que se trata de uma espécie de conversa pessoal e intimista com o empresário mais mediático da actualidade. Ao longo dos 33 capítulos deste livro, Trump revela com a sua habitual simplicidade e franqueza os principais segredos de gestão de carreira. Não há, de facto, um autor mais indicado para assinar um livro sobre "como subir na vida". Tal como o próprio gosta de dizer: "Pergunta-se a um padeiro como ele faz o pão. E a um milionário como ele ganhou tanto dinheiro".
Mas, para Donald Trump, o principal segredo para o sucesso profissional não consiste em ser obcecado pelo dinheiro, mas sim em trabalhar com entusiasmo. Isso implica ter prazer naquilo que se faz. E assegurar que essa paixão inspire e contagie as pessoas que nos rodeiam, motivando-as a dar o melhor de si. Em consequência, aconselha o autor no primeiro capítulo do livro: "não desperdice a sua vida num trabalho que não gosta".
Os seus restantes conselhos são igualmente de uma simplicidade desarmante. Entre outros, Trump aconselha os leitores a "colocar a sua fasquia bem alto"; "ser persistente"; "obter mais e melhor informação e a usá-la em seu benefício", "aprender através da prática e correndo riscos"; "trabalhar com as pessoas de quem mais gosta"; "rodear-se de beleza", "pensar depressa e de forma positiva", "adoptar uma atitude aberta e flexível".
Noutros capítulos Trump vai partilhando alguns dos seus pensamentos e frases emblemáticas tais como: "o êxito nos negócios depende tanto da paciência como do sentido de oportunidade"; "a auto-confiança funciona como um hímen"; "encare o seu trabalho como uma forma de arte", "concentre-se sempre no alvo e não na arma", "querer é poder" e "a velocidade mata... a sua concorrência".
Nos anexos finais do livro fica-se a conhecer melhor o império imobiliário de Donald Trump e a selecção das dez obras que mais o marcaram, entre as quais pontifica o clássico "The Power of Positive Thinking", de Norman Vincent Peale, escrito em 1952.
Perfil dos autores
Donald J. Trump é um dos mais famosos e bem-sucedidos empresários norte-americanos no ramo imobiliário, uma celebridade televisiva e um ícone do mundo dos negócios. É ainda presidente da “Trump University”, uma universidade “virtual” onde também ministra cursos de formação em áreas como a gestão, o imobiliário e a criação de riqueza. Donald Trump começou por ser conhecido devido à sua associação a muitos edifícios luxuosos de manhattan como as célebres “Trump Towers”. O sucesso embriagou-o de tal forma que, no princípio dos anos 90, viu-se na falência, a que somou um delicado processo de divórcio com Ivana Trump. Mas no final da década regressou em força ao que sempre fez bem: ganhar muito dinheiro, tendo fama de ser uma pessoa determinada e um negociador implacável. Hoje, o seu império de negócios vai desde o sector imobiliário ao jogo, passando pelo desporto e pelo espectáculo. É ainda o protagonista do célebre programa de televisão “O Aprendiz”, da NBC, e um escritor de obras de sucesso tais como “The Art of The Deal”, “Surviving at The Top”, “The Art of Comeback” e “The América We Deserve”. Filantropo convicto, Trump integra inúmeras organizações cívicas e de caridade.
Meredith McIver recebeu uma bolsa de estudos da “Ford Foundation”, formou-se na Universidade de Utah e faz parte da “Trump Organization”.
Não admira, por isso, que Donald Trump lance regularmente novos livros sobre a arte de ter sucesso. Esta é, porém, uma obra sintética, que se lê de forma muito agradável, dado que se trata de uma espécie de conversa pessoal e intimista com o empresário mais mediático da actualidade. Ao longo dos 33 capítulos deste livro, Trump revela com a sua habitual simplicidade e franqueza os principais segredos de gestão de carreira. Não há, de facto, um autor mais indicado para assinar um livro sobre "como subir na vida". Tal como o próprio gosta de dizer: "Pergunta-se a um padeiro como ele faz o pão. E a um milionário como ele ganhou tanto dinheiro".
Mas, para Donald Trump, o principal segredo para o sucesso profissional não consiste em ser obcecado pelo dinheiro, mas sim em trabalhar com entusiasmo. Isso implica ter prazer naquilo que se faz. E assegurar que essa paixão inspire e contagie as pessoas que nos rodeiam, motivando-as a dar o melhor de si. Em consequência, aconselha o autor no primeiro capítulo do livro: "não desperdice a sua vida num trabalho que não gosta".
Os seus restantes conselhos são igualmente de uma simplicidade desarmante. Entre outros, Trump aconselha os leitores a "colocar a sua fasquia bem alto"; "ser persistente"; "obter mais e melhor informação e a usá-la em seu benefício", "aprender através da prática e correndo riscos"; "trabalhar com as pessoas de quem mais gosta"; "rodear-se de beleza", "pensar depressa e de forma positiva", "adoptar uma atitude aberta e flexível".
Noutros capítulos Trump vai partilhando alguns dos seus pensamentos e frases emblemáticas tais como: "o êxito nos negócios depende tanto da paciência como do sentido de oportunidade"; "a auto-confiança funciona como um hímen"; "encare o seu trabalho como uma forma de arte", "concentre-se sempre no alvo e não na arma", "querer é poder" e "a velocidade mata... a sua concorrência".
Nos anexos finais do livro fica-se a conhecer melhor o império imobiliário de Donald Trump e a selecção das dez obras que mais o marcaram, entre as quais pontifica o clássico "The Power of Positive Thinking", de Norman Vincent Peale, escrito em 1952.
Perfil dos autores
Donald J. Trump é um dos mais famosos e bem-sucedidos empresários norte-americanos no ramo imobiliário, uma celebridade televisiva e um ícone do mundo dos negócios. É ainda presidente da “Trump University”, uma universidade “virtual” onde também ministra cursos de formação em áreas como a gestão, o imobiliário e a criação de riqueza. Donald Trump começou por ser conhecido devido à sua associação a muitos edifícios luxuosos de manhattan como as célebres “Trump Towers”. O sucesso embriagou-o de tal forma que, no princípio dos anos 90, viu-se na falência, a que somou um delicado processo de divórcio com Ivana Trump. Mas no final da década regressou em força ao que sempre fez bem: ganhar muito dinheiro, tendo fama de ser uma pessoa determinada e um negociador implacável. Hoje, o seu império de negócios vai desde o sector imobiliário ao jogo, passando pelo desporto e pelo espectáculo. É ainda o protagonista do célebre programa de televisão “O Aprendiz”, da NBC, e um escritor de obras de sucesso tais como “The Art of The Deal”, “Surviving at The Top”, “The Art of Comeback” e “The América We Deserve”. Filantropo convicto, Trump integra inúmeras organizações cívicas e de caridade.
Meredith McIver recebeu uma bolsa de estudos da “Ford Foundation”, formou-se na Universidade de Utah e faz parte da “Trump Organization”.
Data de publicação: 31/8/2007
Fonte: Público - Economia
Jornalista: Jaime Fidalgo
Jornalista: Jaime Fidalgo
12,61 € 11,35 €
Coleção: Novos Gestores
Nº na Coleção: 19
Data 1ª Edição: 18/07/2007
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-3796-0
Nº de Páginas: 152
Dimensões: 155x230mm
14 de março de 2016
7 sinais importantes sobre o futuro do CDS
A aproximação ao PS, a relação com o PSD, a estratégia para as autárquicas ou a sombra de Portas vão determinar os anos da liderança de Assunção Cristas. O congresso em análise.
Cristas com três dos seus vice-presidentes, Cecília Meireles, Nuno Melo e Adolfo Mesquita Nunes
Cristas com três dos seus vice-presidentes, Cecília Meireles, Nuno Melo e Adolfo Mesquita Nunes
O congresso do CDS elegeu este domingo a líder que se segue na era pós-Portas: Assunção Cristas, cuja lista para o Conselho Nacional, órgão máximo do partido, foi eleita com 75% dos votos. Mas aquilo que no sábado à tarde parecia unanimismo pleno em torno da nova liderança viria a transformar-se num congresso com disputa interna. Depois de algumas hesitações, a lista encabeçada pelo até agora porta-voz do partido, Filipe Lobo d’Ávila, viria mesmo a avançar conquistando uns surpreendentes 23%, quase um quarto do partido. É aí que estão representados os principais apoiantes de Nuno Melo, o candidato que muitos queriam que fosse candidato a líder mas que nunca chegou a ser.
Que CDS é este que sai do congresso de Gondomar?
1 Relação com o PSD: cada um por si, os dois ao mesmo
Mais do que o PS, foi o PSD que apareceu como o alvo a abater no congresso: sobretudo virado para dentro, centrado na estratégia interna da nova liderança, e pouco virado para fora (só no discurso de encerramento). Uma estratégia que passa em grande medida por ocupar todo o espaço do centro-direita possível – “não digam que vamos roubar votos ao PSD porque o PSD não é dono dos votos”, diria Adolfo Mesquita Nunes, um dos principais estrategas deste novo CDS – para crescer nas urnas. Tudo porque, e nisso todos concordam, o voto útil acabou e é apenas a aritmética que conta. Quantos mais deputados o CDS conseguir eleger, mais depressa chega ao Governo.
A ideia foi sintetizada pelo deputado Telmo Correia no primeiro dia de intervenções: “Há dirigentes do PSD, que não vou nomear, que dizem que estamos mais à direita. Eu devo dizer-lhes, com toda a amizade e simpatia, que esse pensamento não corresponde à realidade. É, como se diz em inglês, um wishful thinking“. Ou seja, CDS e PSD ocupam o mesmo espaço e vão atrás dos mesmos eleitores. É uma espécie de “É a vida”, como diria António Guterres.
A ideia é “mais pragmatismo do que ideologia”, mais propostas concretas para os problemas das pessoas do que discursos doutrinários. Mesmo que isso implique chegar tanto para o centro, que toque nas bandeiras da esquerda. É isso que defendem nomes como João Almeida e Adolfo Mesquita Nunes, que vão ser dois dos rostos mais importantes do núcleo duro de Cristas (o primeiro como porta-voz, o segundo como vice). “Não ter medo” de chamar para o CDS os temas tradicionalmente de esquerda porque a esquerda não é “dona” dessas bandeiras, dizem.
Passos Coelho esteve a assistir ao encerramento do congresso e no final deixou claro que “o CDS não é o adversário político que é preciso combater” e que os centristas são o “parceiro preferencial” do PSD.
2 Relação com o PS e os desafios de Cristas para o diálogo
Cristas ora vai ao encontro do PS na pressão sobre o governador do Banco de Portugal, ora fala em “muitas pontes, diálogos e consensos” com todos os partidos, ora desafia o PS para reformar o sistema da Segurança Social.
Essa é, de resto, uma das prioridades do novo CDS. Identificado o problema do sistema de pensões, Cristas disse aos congressistas que iria propor um método de trabalho aos outros partidos para “estudar com profundidade” a solução. E foi aqui que deixou o desafio direto ao PS: “Veremos qual a posição do PS, porque esta é uma prioridade. Se o PS recusar cairá a máscara a António Costa”.
Mas os sinais do Governo e do PS parecem ser animadores. O secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, Pedro Nuno Santos, esteve em Gondomar para o encerramento e piscou o olho ao CDS, criticando por oposição, a postura do PSD. “Saudamos a forma como o CDS tem estado no debate da especialidade [do Orçamento do Estado para este ano], de forma responsável e construtiva, apresentando propostas e avaliando o valor intrínseco de cada artigo”. Isto, claro, sabendo que o PSD se colocou à margem do debate da especialidade. “Temos a expectativa que o CDS na oposição tenha a atitude séria e responsável”, disse ainda.
3 O conselho do conselheiro de Estado Lobo Xavier
O CDS terá pela primeira vez dois “embaixadores” no Conselho de Estado do novo Presidente, Marcelo Rebelo de Sousa: Adriano Moreira e António Lobo Xavier. Ao discursar no congresso, Lobo Xavier deixou claro que é a favor de entendimentos e que vai defendê-lo sempre, ou seja, irá ser uma voz pelos consensos ajudando a aproximar Cristas de António Costa.
“A nossa profecia é terrível para o país. Se este Governo vai onde nós imaginamos, a lado nenhum, a degradação da economia e das finanças, essa profecia é trágica. Nenhum partido como o CDS pode sublinhar apenas essa profecia. Se é para isso, é um lugar miserável. Se a nossa satisfação é comprovar a profecia isso é um lugar indigno e, por isso, são tempos difíceis”, disse aos congressistas sobre o papel que o CDS deve ter e que não pode ser de abstenção no atual quadro político.
4 Governador do Banco de Portugal: ir ao encontro do PS
O Governador do Banco de Portugal esteve “presente” nos dois dias do congresso, ora com Paulo Portas ora com Assunção Cristas a pressionarem para a demissão de Carlos Costa e a irem ao encontro da posição do PS sobre o tema: a supervisão tal como está não funciona, é preciso mudar regras e é preciso mudar desde já a forma de nomeação do governador.
“Estamos fartos de ver bancos a cair e reconhecemos que a supervisão não funciona. Não sou de ficar calada e ignorar os problemas”, disse Cristas. A mudança passa por uma revisão constitucional, como foi sugerido logo no sábado por Luís Pedro Mota Soares, para alterar a forma de designação. O CDS, tal como defende António Costa, quer que o governador seja nomeado pelo Presidente da República, sob proposta do Governo e depois de ouvida a Assembleia da República.
Atualmente, a designação do governador é feita por resolução do Conselho de Ministros, sob proposta do ministro das Finanças e após audição por parte da comissão competente da Assembleia da República, que em todo o caso não tem um parecer vinculativo.
5 Autárquicas: CDS a brilhar em Lisboa
É o embate político que se segue e o discurso do CDS já está muito mobilizado para a demonstração de força nas urnas. Não assumindo uma candidatura a Lisboa, Cristas deixou claro que o partido deve “ter coragem para apresentar uma candidatura forte e mobilizadora”. E lembrou mesmo o antigo autarca do CDS, Krus Abecassis, que foi na década de 80 o rosto da direita (CDS e PSD) na capital.
Com Santana Lopes aparentemente fora da corrida, Assunção Cristas parece estar a querer assumir-se como a candidata do centro-direita na maior câmara do país. “Seria muito bom mostrar numa grande cidade do que o CDS é capaz”, disse em Gondomar. Antes já o vereador do CDS na câmara de Lisboa, João Gonçalves Pereira, tinha dito que o CDS teria uma “grande candidata em Lisboa”.
No Porto, a presidente do CDS anunciou o apoio a uma recandidatura de Rui Moreira, que o partido já apoiou nas últimas autárquicas. Nas restantes câmaras onde o CDS tem maioria, Cristas pediu para reforçar “a marca CDS”. As autárquicas serão o primeiro teste de Cristas nas urnas.
6 Oposição interna: até parece um partido grande
Quando, em janeiro, se instalou a discussão sobre quem avançaria para a corrida a liderança, Nuno Melo era um dos nomes mais falados, reunindo o apoio do núcleo duro da direção de Paulo Portas e das bases do partido. Mas o eurodeputado, depois de várias conversas e reflexões, acabaria por afastar-se estendendo a passadeira à ex-ministra da Agricultura. Nessa altura falou em “unidade” e na necessidade de não criar divisões no partido. Todos, contrariados ou não, se viraram para Assunção, que tinha o apoio de Portas e aparecia como a única candidata.
Até este sábado, na hora de apresentar as listas para os órgãos nacionais do partido. Filipe Lobo d’Ávila, que era até agora porta-voz do CDS, encabeçou uma lista alternativa à da direção de Cristas, juntando-se a nomes como Altino Bessa, João Casanova de Almeida e Raul Almeida, que eram apoiantes de Nuno Melo desde a primeira hora. Começa então a desenhar-se uma nova ala que defende um CDS mais ideológico e conservador, no campo dos valores e princípios democrata-cristãos, e que assente os pés firmes no espaço político da direita. Sem olhar a diálogos com o PS.
A lista alternativa à de Cristas conquistou mesmo um quarto do partido (23%), conseguindo eleger 16 dirigentes para integrar o Conselho Nacional, contra os 54 eleitos pela lista da nova líder, que é encabeçada por António Lobo Xavier. Nuno Melo é vice-presidente de Assunção Cristas e também integra a lista vencedora.
Para a própria Cristas, é tudo sinal de “vivacidade do partido” e de “pluralismo”, dizendo mesmo que o facto de ter havido uma lista concorrente não a “incomoda nada”. A verdade é que este tipo de guerras de última hora nos bastidores do congresso são habituais em conclaves de partidos grandes, como o PSD e o PS, não sendo comum ver-se em congressos do CDS, onde tudo se centrava no ex-líder Paulo Portas.
O objetivo do novo CDS de Cristas é precisamente o de crescer para os lados, ocupando para isso todo o espaço possível no centro-direita, pelo que as movimentações internas podem mesmo ser vistas como um sinal positivo de dores de crescimento do partido.
7 Portas vai continuar por perto
Foi o adeus a Paulo Portas, que teve direito a lágrimas e a muitos elogios e agradecimentos. Mas se o CDS sai de Gondomar sem a certeza sobre o que fará profissionalmente o ex-líder, sai também a certeza de que não vai para longe. No Parlamento, pelo menos, ainda fica durante o mês de abril.
“Estou a preparar a minha vida profissional, mas não depende só de mim”, disse aos jornalistas este domingo. Portas contornava assim a questão sobre o que fará depois de sair da liderança do partido, dizendo que se saberá “tudo no momento certo”. “Sinto-me com liberdade imensa. Aos 53 anos a minha vida volta a começar de novo”. No sábado, quando se despediu do partido no palco do pavilhão, tinha pedido para não haver “nostalgia” nem “saudade”, porque no dia seguinte ainda iria estar cá, mais não fosse para votar.
Depois de um líder carismático, a tarefa do sucessor é sempre difícil e, muitas vezes, ingrata. Será assim com Assunção Cristas?
http://observador.pt/
13 de março de 2016
9 de março de 2016
Refugiados: um negócio multimilionário
Ao acolher refugiados, a UE também contribui, involuntariamente, para o tráfico de pessoas que rendeu, em 2015, entre três a seis mil milhões de euros.
Vale a pena ler o artigo na íntegra, pois põe a "mão na ferida" e mostra bem o que é o negócio dos refugiados.
Nós acrescentamos aos que lucram com esta operação comercial, todas as organizações que os recebem na Europa, também elas em busca dos subsídios, que bem geridos, vão dar bastante lucro.
Nós acrescentamos aos que lucram com esta operação comercial, todas as organizações que os recebem na Europa, também elas em busca dos subsídios, que bem geridos, vão dar bastante lucro.
Ler mais aqui: http://www.dinheirovivo.pt/…/refugiados-um-negocio-multim…/…
8 de março de 2016
6 de março de 2016
5 de março de 2016
4 de março de 2016
Quem sabe o que quer nunca perde a esperança, não! Por mais que a bonança demore a chegar.. A dificuldade também nos ensina a dar a volta por cima e jamais deixar de sonhar..
Depois da luta vem a vitória, depois da tempestade a bonança, depois da humilhação a exaltação, depois da tristeza a alegria, depois do choro o lindo canto de vitória, pois não há mal que dure para sempre e a alegria do Senhor se torna a nossa força a cada amanhecer...
3 de março de 2016
O combate Chama-te!
No tempo presente, as ameaças às nações europeias são avassaladoras e põem em causa o nosso modelo de sociedade. São reais, graves e comprometem seriamente o futuro dos nossos.
Neste contexto, não há lugar a indiferentes ou ambíguos.
Impõe-se que que cada um escolha o seu lugar na trincheira e lute.
O meu lugar é no combate pelo Nacionalismo e cá vos espero, ao meu lado, nesta batalha que é longa e dura, mas com vocação de vitória, contra um sistema (ainda) muito poderoso que se protege para garantir os privilégios de muitos.
Por isso, temos de estar conscientes dos pressupostos do combate Nacionalista que é imperioso:
– Não esperamos cobertura da comunicação social;
– Não contamos com o apoio, no terreno, das Forças de Segurança;
– Não esperamos que a história seja contada de forma imparcial nas escolas e universidades;
– Não contamos com o apoio de grandes grupos económicos;
– Não esperamos simpatia ou qualquer atitude digna por parte dos políticos do sistema;
– Sabemos que muitos que se dizem Nacionalistas não nos vão apoiar nem respeitar;
– Não contamos com o apoio de qualquer personalidade, que no passado se tenha intitulado Nacionalista;
– Não contamos com o apoio de arruaceiros, lunáticos, nervosos ou impulsivos;
– Não esperamos revoltas militares ou salvações que nunca virão;
– E, acima de tudo…: os mortos não voltam!
Quanto mais depressa assimilares e aceitares tudo isto, quanto mais depressa deixares de sonhar com sebastianismos estéreis, quanto mais depressa te decidires e tomares posição, mais duradouro e eficaz será o teu e o nosso combate.
Cá te espero! Conto contigo!
Subscrever:
Mensagens (Atom)