30 de setembro de 2015
29 de setembro de 2015
28 de setembro de 2015
27 de setembro de 2015
26 de setembro de 2015
23 de setembro de 2015
Leitura recomendada
15,00 € 13,49 €
Editora: Marcador
Data 1ª Edição: 06/08/2015
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-989-75-4153-7
Nº de Páginas: 264
22 de setembro de 2015
21 de setembro de 2015
19 de setembro de 2015
15 de setembro de 2015
“O amor pela pátria é a primeira virtude do homem civilizado”
A solução Nacionalista
Perante este diagnóstico real (do estado deplorável da nação) há que ser frontal e explicar aos Portugueses que o nosso país precisa de uma mudança verdadeira, e que as soluções não passam pela alternância entre quem nos colocou neste estado de coisas.
Só há uma solução para sair deste buraco onde nos meteram, e que passa por uma mudança radical de rumo e de mentalidade: recuperar o Orgulho Nacional, a Soberania e a Identidade; combater sem contemplações a corrupção; combater sem tréguas a injustiça social e a imoralidade das mordomias e benesses de muitos; promover sem complexos as medidas proteccionistas que reanimem a produção nacional e nos libertem da servidão externa e dos interesses sectários.
Advogamos assim uma mudança profunda, que defenda um novo Regime de cariz Nacional e Social no qual se promova a Soberania, a Identidade, a Justiça Social e o Espírito de Serviço à Comunidade.
Na defesa e fortalecimento dos nossos valores e causas defendemos o papel preponderante do Estado. Um Estado eficaz, cuja existência é imprescindível, mas sem gorduras nem peso inútil ou atrofiador. Não deve haver presença do Estado na qual ela não seja realmente necessária. Deve haver lugar à iniciativa privada e respeito pela propriedade privada.
O Estado é fundamental e tem que ser forte, mas naquilo que estritamente lhe compete: regular e fiscalizar a sociedade civil, promover a Justiça-Social e impedir toda a espécie de abusos e desigualdades. Compete-lhe assegurar o controlo de todos os sectores vitais para o bem-estar da população e da economia e soberania nacionais, como sejam os transportes, comunicações, energias e recursos naturais. Compete-lhe, também, garantir sempre e em cada momento a maior Independência Nacional possível e a mais ampla margem na escolha de aliados internacionais e de objectivos político-diplomáticos.
Queremos ser uma Nação aberta ao mundo, mas soberana, onde quem manda somos nós. E queremos sentir em português e pensar em português o que só em português pode e deve ser sentido e pensado.
Programa Eleitoral do PNR | Legislativas 2015
«Um patriota deve sempre estar pronto para defender seu país contra seu governo»14 de setembro de 2015
O que é um «infiel» para o muçulmano? (Artigo Censurado)
ARTIGO DO ADVOGADO FRANCÊS, GILBERT COLLARD, QUE OS "MEDIA" RECUSARAM PUBLICAR
Bom dia,
Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imam. A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.
Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imams e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”
Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imam respondeu: “um não muçulmano”.
Eu respondi: “Então permita de me assegurar que compreendi bem: O conjunto de adoradores de Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade?
A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de “um puto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!
É exacto, respondeu ele num murmúrio.
Eu retorqui: “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correlegionários, ou o Pastor Stanley, dizer o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”
O Imam ficou sem voz!
Continuei: “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta!”
Somente uma outra questão: “O senhor escolheria seguir Allah que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia?
”Poder-se-ia ouvir uma mosca voar", enquanto que o Imam continuava silencioso.
Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.
No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.
Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados à moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado. Por isto vos peço para partilharem esta carta por todos.
Veja isto: Basta! É hora da maioria pacifica acordar
Num debate sobre o ataque ao consulado americano em Benghazi, uma estudante muçulmana chama a atenção para o facto de nem todos os muçulmanos serem maus. A resposta de Brigitte Gabriel é brutal e exige reflexão profunda, especialmente a partir do minuto 2:00. Chegou a hora da maioria pacifica acordar, e meter o politicamente correcto no lixo.
Bom dia,
Como demonstram as linhas que se seguem, fui obrigado a tomar consciência da extrema dificuldade em definir o que é um infiel Escolher entre Allah ou o Cristo, até porque o Islamismo é de longe a religião que progride mais depressa no nosso país. O mês passado, participava no estágio anual de actualização, necessária à renovação da minha habilitação de segurança nas prisões. Havia nesse curso uma apresentação por quatro intervenientes representando respectivamente as religiões Católica, Protestante, Judaica e Muçulmana, explicando os fundamentos das suas doutrinas respectivas. Foi com um grande interesse que esperei a exposição do Imam. A prestação deste ultimo foi notável, acompanhada por uma projecção vídeo.
Terminadas as intervenções, chegou-se ao tempo de perguntas e respostas, e quando chegou a minha vez, perguntei: “Agradeço que me corrija se estou enganado, mas creio ter compreendido que a maioria dos Imams e autoridades religiosas decretaram o “Jihad” (guerra santa), contra os infiéis do mundo inteiro, e que matando um infiel (o que é uma obrigação feita a todos os muçulmanos), estes teriam assegurado o seu lugar no Paraíso. Neste caso poderá dar-me a definição do que é um infiel?”
Sem nada objectar à minha interpretação e sem a menor hesitação, o Imam respondeu: “um não muçulmano”.
Eu respondi: “Então permita de me assegurar que compreendi bem: O conjunto de adoradores de Allah devem obedecer às ordens de matar qualquer pessoa não pertencendo à vossa religião, a fim de ganhar o seu lugar no Paraíso, não é verdade?
A sua cara que até agora tinha tido uma expressão cheia de segurança e autoridade transformou-se subitamente ao de “um puto” apanhado em flagrante com a mão dentro do açucareiro!!!
É exacto, respondeu ele num murmúrio.
Eu retorqui: “Então, eu tenho bastante dificuldade em imaginar o Papa dizendo a todos os católicos para massacrar todos os vossos correlegionários, ou o Pastor Stanley, dizer o mesmo para garantir a todos os protestantes um lugar no Paraíso.”
O Imam ficou sem voz!
Continuei: “Tenho igualmente dificuldades em me considerar vosso amigo, pois que o senhor mesmo e os vossos confrades incitam os vossos fiéis a cortarem-me a garganta!”
Somente uma outra questão: “O senhor escolheria seguir Allah que vos ordena matar-me a fim de obter o Paraíso, ou o Cristo que me incita a amar-vos a fim de que eu aceda também ao Paraíso, porque Ele quer que eu esteja na vossa companhia?
”Poder-se-ia ouvir uma mosca voar", enquanto que o Imam continuava silencioso.
Será inútil de precisar que os organizadores e promotores do Seminário de Formação não apreciaram particularmente esta maneira de tratar o Ministro do culto Islâmico e de expor algumas verdades a propósito dos dogmas desta religião.
No decurso dos próximos trinta anos, haverá suficientes eleitores muçulmanos no nosso país para instalar um governo de sua escolha, com a aplicação da “Sharia” como lei.
Parece-me que todos os cidadãos deste país deveriam poder tomar conhecimento destas linhas, mas como o sistema de justiça e dos “media” liberais combinados à moda doentia do politicamente correto, não há forma nenhuma de que este texto seja publicado. Por isto vos peço para partilharem esta carta por todos.
Veja isto: Basta! É hora da maioria pacifica acordar
Num debate sobre o ataque ao consulado americano em Benghazi, uma estudante muçulmana chama a atenção para o facto de nem todos os muçulmanos serem maus. A resposta de Brigitte Gabriel é brutal e exige reflexão profunda, especialmente a partir do minuto 2:00. Chegou a hora da maioria pacifica acordar, e meter o politicamente correcto no lixo.
13 de setembro de 2015
12 de setembro de 2015
O Verão quente, há 40 anos
Eu era rapaz, mas lembro-me bem. Há dias, quando o meu neto me perguntou o que foi, afinal, o infamoso PREC, pus-me a recordar.
Militares guedelhudos, de camisa aberta e boina às três pancadas, a gritarem no Rossio, de punho fechado: “Soldados e marinheiros unidos vencerão!”. Empresários sequestrados pelos empregados. Tanques da tropa intimidando os transeuntes na Avenida da Liberdade. Militantes comunistas mascaradas de ceifeiras na abertura dos telejornais.
Locutores do telejornal a darem vivas à “reforma agrária”. As empresas paradas, os trabalhadores em greve ou em plenário, a economia de pantanas. Racionamento de leite por falta de produção. Limites de levantamento de dinheiro dos bancos. Pessoas passando a fronteira com dinheiro escondido nos carros para o depositarem em bancos estrangeiros. Alferes fanatizados dirigindo a “dinamização cultural” socialista em aldeias de Trás-os-Montes. Aldeões de Trás-os-Montes desejosos de pegarem no pau e “dinamizarem” os alferes.
Falsos operários de capacete e fato-macaco a comerem lagosta nas cervejarias à volta do estaleiro da Lisnave. Os mesmos falsos operários a gritarem no Terreiro do Paço por “pão”. O Parlamento sequestrado, com os deputados sem poderem sair ou receber comida. Os deputados comunistas apanhados na petisqueira fornecida pelos sequestradores. Votações de braço no ar, com o controleiro do partido a ver se alguém se atrevia a votar contra.
A imprensa limitada a transcrever comunicados e contra-comunicados espalhando ódio. A rádio histérica. A televisão revolucionária até nos desenhos animados. Anúncios de gente perseguida a jurar que nunca foi da PIDE. Juramentos de bandeira em que soldados de cabelos pelos ombros e de punho erguido se declaravam “ao serviço da classe operária”. O país às ordens de ex-capitães de artilharia alcandorados em “conselheiros da revolução”.
Cantigas repetidas à exaustão na telefonia: “agora o povo unido”, “uma gaivota voava voava”, “força força companheiro Vasco”. Padeiros que só queriam trabalhar de dia, como as outras pessoas. A “cintura industrial” a não querer trabalhar, nem de dia nem de noite. Nacionalizados os bancos, as seguradoras, as empresas industriais, as firmas de vão de escada. Discordante a ser sinónimo de “fascista”. Milhares de “retornados” chorando a perda de todos os haveres, vestidos com a mesma roupa que envergavam no dia em que fugiram de Luanda. Contentores cheios de pequenos nadas enchendo o cais de Alcântara.
Sindicalistas dando ordens aos gestores. Centenas de partidos políticos enchendo as ruas, as paredes, a comunicação social e a cabeça dos portugueses com “palavras de ordem”, “denúncias, “protestos” e exigências”. Casas particulares saqueadas e ocupadas. Reivindicações de aumento de salário dia-sim-dia-sim. Militantes da extrema-esquerda levantando barricadas em ruas e estradas, revistando os carros e “prendendo” a seu bel-prazer “fascistas” e “reaccionários”. O primeiro-ministro Vasco Gonçalves a espumar pela boca e a ameaçar de morte os “fascistas”, num discurso transmitido pela RTP. Oficiais subalternos de ontem ostentando hoje estrelas de general.
Políticos do regime deposto a defenderem o socialismo, a sociedade sem classes e o extermínio da “reacção”. Paredes onde não havia um centímetro que não estivesse tapado por cartazes partidários. Ataques armados a comícios de partidos moderados. Mandados de captura assinados em branco por “heróis da revolução”. Anarquia nos quartéis, nas repartições, nos bancos, nos correios, nas empresas, nas casas. Lavagem ao cérebro na comunicação social.
Pornografia e violência nos cinemas e nos teatros. Toda a gente aos gritos. Um “tribunal popular” a “ilibar” um assassino e a “condenar” postumamente o assassinado, por ser “inimigo do povo”. Bombas a atirarem pelos ares as antenas da emissora da rádio católica. Carros voltados a arder nas ruas. Atentados bombistas.
Sim, lembro-me bem, meu querido neto…
O drama dos sírios não é um problema (só) europeu
Hipócritas. Cambada de hipócritas que povoam este País a beira-mar plantado. Senhores do carneirismo e da falta de sentido crítico. Deuses do politicamente correcto e dos valores mediáticos. Esta é a realidade política, jornalística e social de Portugal e da Europa.
Vivemos tempos perigosos de acções espontâneas impulsionadas por um mundo gerido por ‘likes’ (“gostos”, em português) e partilhas da internet. Quem nos governa deveria ser superior a isso, mas não é. O jornalismo deveria ser superior a isso, mas não é. Como podemos pedir ao povo que o seja?
Uma bola de neve que todos vemos, mas ninguém sabe como parar. Uma vergonha para Portugal, mas também para a Europa. Não somos especiais, não somos caso único. A Europa está a perder-se. Esse tempo começou quando alguém quis que todos aceitassem tudo e todos. Analisemos os últimos eventos.
De repente quiseram impingir-nos que a Europa está a receber “migrantes” e não emigrantes. As mesmas pessoas que em Portugal dizem que a diminuição do desemprego se deve à emigração. Ou seja, os portugueses são emigrantes em França ou Inglaterra. Países esses da Europa. Mas pessoas cuja cultura difere em tudo com a nossa, que vêm fora do nosso continente, são “migrantes”. Porque é que raio eu tenho de ser emigrante para o meu País e ser imigrante para os britânicos enquanto estas pessoas que vêm de fora são migrantes? Não o são. São imigrantes e têm de ser tratados como tal.
Ou então vamos tratar esta gente como refugiados. E refugiados não são nem emigrantes nem migrantes. São refugiados. Num caso ou outro, o problema não é só europeu, muito menos de semântica. Não é a Europa que está a falhar. Não nos vendam mais esta mentira.
A Europa tem os seus próprios problemas. Portugal tem os seus próprios problemas. E os nossos problemas não são problemas de outros! Aliás, quando Portugal precisou de ajuda financeira apareceram as hienas capitalistas para nos sugar dinheiro em juros encapotando tal atitude como uma ajuda. Os mesmos que exigem agora da Europa um apoio multimilionário a um problema que ocorre fora de fronteiras. Um problema global, humanitário. Um problema para o qual existe a ONU e outras instituições – às quais damos dinheiro – para darem a melhor resposta possível.
Onde estavam estes dois milhões de euros que a Câmara Municipal de Lisboa quer arranjar para os refugiados? Onde estava este dinheiro quando era (e é) preciso para os sem-abrigo de Lisboa? Para os idosos com baixas reforma que vivem da caridade, para as crianças cujo jantar advém da ajuda solidária de instituições privadas ou ligadas à Igreja…
Somos motivados por uma foto de uma criança que morreu na praia? É isso que nos motiva? É isso que nos faz sentir menos mal connosco? Quantos dramas familiares, sociais conhecemos bem perto de nós? Quantas vezes trabalhámos em prol das famílias do nosso concelho? Da nossa freguesia? Do nosso bairro? Ou quantas vezes demos de comer ao vizinho da porta em frente, cujo filho tem dependência de drogas e até bate nos pais?
Movemo-nos pelo imediato. Sem espírito crítico. Tanto condenamos a morte do leão em África como da criança que tentava viajar com a família até ao Canadá. Tanto comentamos a fotografia de Joana Amaral Dias como a entrevista ao distribuidor da Telepizza.
Temos de parar.
Respirar.
Pensar e construir um juízo crítico.
Os milhões de emigrantes que fogem de uma realidade atroz e tentam chegar à Europa não querem saber da nossa cultura. Vão querer manter hábitos e costumes. Até onde vai a nossa tolerância com pessoas que jamais iriam tolerar os nossos hábitos e costumes nas suas terras? Como se espera que a Europa tolere (e se adapte) a todos os hábitos e costumes de pessoas que não aceitam que os turistas europeus ajam segundo os valores cristãos nos seus próprios países?
Não é racismo. Não é xenofobia. É a realidade. É a visão de alguém que vive numa cidade multicultural, como é Londres.
Na semana passada uma colega de trabalho dizia-me que outros descendentes de africanos (como ela) a viver em Londres se tinham comportado como macacos no carnaval da cidade, que decorreu há algumas semanas. Não o disse sem, no meio, especificar que ela o poderia dizer, dada a sua origem. Se eu o dissesse seria racismo, por certo.
Quando há algumas semanas uma carrinha foi encontrada na Áustria com imigrantes mortos, uma colega brasileira mostrou-se pouco impressionada. Disse-me que nós europeus éramos muito sentimentalistas. No Brasil morrem todos os dias milhares de pessoas. “É normal”, disse ela. A mesma pessoa que se demonstrou chocada e triste com a foto da criança morta na praia.
Somos hipócritas. Agimos pelos ‘likes’ no Facebook. Pelas fotos do leão ou das criancinhas… Enquanto isso, achamos que as guerras em África não são problema nosso. Que os conflitos na Síria são uma coisa lá bem longe.
A partir do momento que aceitamos receber refugiados temos o direito de intervir nestes conflitos e dizer basta!
Agora é um problema nosso. Vamos querer fechar os olhos e aceitar milhões de pessoas no nosso território, ou vamos querer fazer todos os possíveis para que estas pessoas não tenham de fugir de suas casas e passar por dramas horríveis em busca de uma terra prometida?
11 de setembro de 2015
Vergonha Nacional!!!!
As casas que os portugueses tiveram que entregar aos bancos por não poderem pagar, serão entregues a custo zero aos "refugiados".(video aqui)
Na ilha de Lesbos-Grécia, tem sido assim. Como queremos que seja em Lisboa?
Se afinal há para quem vem de fora, porque não há para quem cá está?
Neste momento em que se tenta mobilizar o País para ajudar pessoas vindas de fora, o PNR não quer deixar que os portugueses necessitados sejam esquecidos.
Numa altura em que muitos portugueses vivem na rua (só em Lisboa, são cerca de 900), em que inúmeras famílias perderam ou estão na iminência de perder as suas casas, em que reformados não têm dinheiro para os medicamentos, em que tantos pais não sabem como vão alimentar os filhos, o PNR é o único partido a dizer que, antes de ajudar os outros, devemos ajudar os nossos. OS PORTUGUESES PRECISAM!
Para quem tem pena dos coitadinhos lembrem-se: Os nossos foram e são tratados como cães. Mas em nome da "Assistência Humana", importamos miséria humana, a quem damos casa, dinheiro, comida, direitos sem deveres nem obrigações. Gente que cospe no prato, destrói, pilha, mata.Podem acusar-me de racismo, xenofobia, ou o que a mente limitada de cada um quiser.Mas primeiro eu cuido dos meus filhos, dos meus pais, dos meus irmãos, dos meus avós, dos meus amigos, dos meus vizinhos.....................................................................Se não há condições para cuidar, apoiar, proteger os nossos, se há crianças, idosos, homens e mulheres, que morrem por falta de condições humanas, económicas, sociais, alimentares, assistência médica, etc., também não há condições para importar desgraça humana.É de lamentar as condições miseráveis de onde estes imigrantes ( sim imigrantes, e não migrantes como os analfabetos dos "merdia" da comunicação social querem impor). Querem ajudá-los; ajudem os países de origem, derrubando os regimes criminosos que os governa, criem e incentivem a criação e desenvolvimento de empresas ( produção agro-alimentar, indústria, serviços); invistam no desenvolvimento social, económico, tecnológico; formem quadros para o pleno desenvolvimento das regiões e das populações.Não apoiem guerras económicas, criadas pelos grandes grupos económicos que controlam os governos das potências.Eu pago impostos para sustentar o meu Estado para que me dê condições de vida ( segurança, Estado social, cultura, etc.).Eu pago impostos para apoiar, amparar e ajudar as nossas crianças, idosos, necessitados, doentes, inválidos.......Eu não pago impostos para apoiar e sustentar a miséria humana dos outros países, não pago impostos para dar casa, pão e dinheiro aos meus vizinhos, quando em minha casa os meus passam fome.O bom pai de família ( cidadão ou Estado) cuida, alimenta e protege primeiro os seus filhos.Nada tenho contra imigrantes, nem emigrantes. Sou completamente solidário com qualquer cidadão que procura noutras paragens desafios, condições ou vidas que não tem ou não o satisfazem na sua própria terra. Têm todo o meu respeito e amizade; todos os que estando longe da sua terra, família, cultura, língua, tradições....se instala na comunidade local, contribui para o seu desenvolvimento positivo, socio-económico, respeita e dá-se ao respeito, é um cidadão participativo e cumpre integralmente os seus deveres de cidadania e por vezes dão o exemplo aos próprios locais
Na ilha de Lesbos-Grécia, tem sido assim. Como queremos que seja em Lisboa?
Neste momento em que se tenta mobilizar o País para ajudar pessoas vindas de fora, o PNR não quer deixar que os portugueses necessitados sejam esquecidos.
Numa altura em que muitos portugueses vivem na rua (só em Lisboa, são cerca de 900), em que inúmeras famílias perderam ou estão na iminência de perder as suas casas, em que reformados não têm dinheiro para os medicamentos, em que tantos pais não sabem como vão alimentar os filhos, o PNR é o único partido a dizer que, antes de ajudar os outros, devemos ajudar os nossos. OS PORTUGUESES PRECISAM!
Para quem tem pena dos coitadinhos lembrem-se: Os nossos foram e são tratados como cães. Mas em nome da "Assistência Humana", importamos miséria humana, a quem damos casa, dinheiro, comida, direitos sem deveres nem obrigações. Gente que cospe no prato, destrói, pilha, mata.Podem acusar-me de racismo, xenofobia, ou o que a mente limitada de cada um quiser.Mas primeiro eu cuido dos meus filhos, dos meus pais, dos meus irmãos, dos meus avós, dos meus amigos, dos meus vizinhos.....................................................................Se não há condições para cuidar, apoiar, proteger os nossos, se há crianças, idosos, homens e mulheres, que morrem por falta de condições humanas, económicas, sociais, alimentares, assistência médica, etc., também não há condições para importar desgraça humana.É de lamentar as condições miseráveis de onde estes imigrantes ( sim imigrantes, e não migrantes como os analfabetos dos "merdia" da comunicação social querem impor). Querem ajudá-los; ajudem os países de origem, derrubando os regimes criminosos que os governa, criem e incentivem a criação e desenvolvimento de empresas ( produção agro-alimentar, indústria, serviços); invistam no desenvolvimento social, económico, tecnológico; formem quadros para o pleno desenvolvimento das regiões e das populações.Não apoiem guerras económicas, criadas pelos grandes grupos económicos que controlam os governos das potências.Eu pago impostos para sustentar o meu Estado para que me dê condições de vida ( segurança, Estado social, cultura, etc.).Eu pago impostos para apoiar, amparar e ajudar as nossas crianças, idosos, necessitados, doentes, inválidos.......Eu não pago impostos para apoiar e sustentar a miséria humana dos outros países, não pago impostos para dar casa, pão e dinheiro aos meus vizinhos, quando em minha casa os meus passam fome.O bom pai de família ( cidadão ou Estado) cuida, alimenta e protege primeiro os seus filhos.Nada tenho contra imigrantes, nem emigrantes. Sou completamente solidário com qualquer cidadão que procura noutras paragens desafios, condições ou vidas que não tem ou não o satisfazem na sua própria terra. Têm todo o meu respeito e amizade; todos os que estando longe da sua terra, família, cultura, língua, tradições....se instala na comunidade local, contribui para o seu desenvolvimento positivo, socio-económico, respeita e dá-se ao respeito, é um cidadão participativo e cumpre integralmente os seus deveres de cidadania e por vezes dão o exemplo aos próprios locais
10 de setembro de 2015
9 de setembro de 2015
Sugestão de leitura
«Foram precisos três minutos e meio até que se fizesse silêncio e a carrinha parasse finalmente, mesmo à entrada do largo e a tempo de evitar o pior. Quando a primeira porta se abriu, saiu de lá de dentro um cão, meio atordoado. Eu estava do lado oposto da Ford Transit, a tentar algemar o condutor, quando um dos meus colegas me gritou: “Ernano, temos um atingido.” Larguei o homem algemado no chão, dei a volta à carrinha e vi o rapaz pela primeira vez. Era alto, parecia ter uns 16 ou 17 anos. Estava deitado no chão e não havia vestígios de sangue. Ainda estava consciente. Algumas horas depois a televisão anunciava: “Morreu o menor atingido numa perseguição policial em Santo Antão do Tojal.” Fechei os olhos, engoli várias vezes em seco e precisei de suster a respiração. Deixei de me sentir.»
A 11 de Agosto de 2008, a vida do agente da GNR Hugo Ernano mudou para sempre. A sua consciência e sentido de dever diziam-lhe que tinha de parar a carrinha que acelerava à frente do carro-patrulha onde seguia. A alguns metros de distância, no Largo da Igreja, em Santo Antão do Tojal, havia crianças a brincar e o condutor da carrinha parecia não olhar a meios para fugir da polícia depois de ter cometido um assalto. Hugo Ernano optou por disparar para os pneus da carrinha para a imobilizar, mas uma bala perdida ditou o seu destino ao atingir um jovem. A partir desse momento tudo mudou: foi afastado do serviço, ameaçado de morte, julgado por homicídio qualificado e condenado em primeira instância a uma pena efectiva de 9 anos de prisão bem como ao pagamento de uma indemnização de 80 mil euros aos pais da criança. Mas como compreender a condenação de um polícia cuja actuação teve como objectivo defender os cidadãos? Como se explica que se pague uma indemnização a um pai que levou o próprio filho para um assalto? Será que nos podemos sentir seguros, quando um polícia é condenado por ter cumprido o seu dever e evitado uma desgraça maior? Até que ponto um polícia pode usar a sua arma de fogo em serviço? Estas são algumas das questões que nos colocamos ao ler este relato impressionante do guarda Hugo Ernano, que, na primeira pessoa, nos apresenta a sua visão dos factos sobre um caso que não deixa ninguém indiferente.
Título:
Bala Perdida: Hugo ErnanoColecção:
ActualidadeNr de páginas:
224PVP /c Iva:
17 €ISBN:
978-989-626-710-0
Formato:
160 x 235 x 11
Encadernação:
BrochadoData:
setembro
A 11 de Agosto de 2008, a vida do agente da GNR Hugo Ernano mudou para sempre. A sua consciência e sentido de dever diziam-lhe que tinha de parar a carrinha que acelerava à frente do carro-patrulha onde seguia. A alguns metros de distância, no Largo da Igreja, em Santo Antão do Tojal, havia crianças a brincar e o condutor da carrinha parecia não olhar a meios para fugir da polícia depois de ter cometido um assalto. Hugo Ernano optou por disparar para os pneus da carrinha para a imobilizar, mas uma bala perdida ditou o seu destino ao atingir um jovem. A partir desse momento tudo mudou: foi afastado do serviço, ameaçado de morte, julgado por homicídio qualificado e condenado em primeira instância a uma pena efectiva de 9 anos de prisão bem como ao pagamento de uma indemnização de 80 mil euros aos pais da criança. Mas como compreender a condenação de um polícia cuja actuação teve como objectivo defender os cidadãos? Como se explica que se pague uma indemnização a um pai que levou o próprio filho para um assalto? Será que nos podemos sentir seguros, quando um polícia é condenado por ter cumprido o seu dever e evitado uma desgraça maior? Até que ponto um polícia pode usar a sua arma de fogo em serviço? Estas são algumas das questões que nos colocamos ao ler este relato impressionante do guarda Hugo Ernano, que, na primeira pessoa, nos apresenta a sua visão dos factos sobre um caso que não deixa ninguém indiferente.
Título:
Bala Perdida: Hugo ErnanoColecção:
ActualidadeNr de páginas:
224PVP /c Iva:
17 €ISBN:
978-989-626-710-0
Formato:
160 x 235 x 11
Encadernação:
BrochadoData:
setembro
Que partido político está mais próximo de si?
Faça o teste com a Bússola Eleitoral
O resultado do meu teste,e sem qualquer tipo de surpresa,deu-me colagem ao PNR Tradicional-Nacionalista
O resultado do meu teste,e sem qualquer tipo de surpresa,deu-me colagem ao PNR Tradicional-Nacionalista
8 de setembro de 2015
"A nossa Grandeza de outrora é uma auréola ao redor da nossa actual pequenez"
«Portugueses, unam-se pela Pátria: sejamos fortes e mostremos ao mundo e àqueles que nos seguem atentamente com cobiça, que Portugal há-de renascer ainda, numa era de grandeza e prosperidade. Pensemos no País, sem outras ideias do que a que devemos ter sempre presente: Nascemos Portugueses, queremos reviver as glórias passadas, queremos levantar bem alto o nome de Portugal, queremos viver e morrer Portugueses!»
7 de setembro de 2015
6 de setembro de 2015
Sempre actual-Eça Queirós
"Em Portugal a emigração não é, como em toda a parte, a transbordação de uma população que sobra; mas a fuga de uma população que sofre"
"Hoje que tanto se fala em crise, quem não vê que, por toda a Europa, uma crise financeira está minando as nacionalidades? É disso que há-de vir a dissolução. Quando os meios faltarem e um dia se perderem as fortunas nacionais, o regime estabelecido cairá para deixar o campo livre ao novo mundo económico!"
"Nós estamos num estado comparável, correlativo à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma ladroagem pública, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e de confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa – citam-se ao par a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte. "
"Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.
À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade. "
"Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela Política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura. "
"Hoje que tanto se fala em crise, quem não vê que, por toda a Europa, uma crise financeira está minando as nacionalidades? É disso que há-de vir a dissolução. Quando os meios faltarem e um dia se perderem as fortunas nacionais, o regime estabelecido cairá para deixar o campo livre ao novo mundo económico!"
"Nós estamos num estado comparável, correlativo à Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesmo abaixamento dos caracteres, mesma ladroagem pública, mesma agiotagem, mesma decadência de espírito, mesma administração grotesca de desleixo e de confusão. Nos livros estrangeiros, nas revistas, quando se quer falar de um país católico e que pela sua decadência progressiva poderá vir a ser riscado do mapa – citam-se ao par a Grécia e Portugal. Somente nós não temos como a Grécia uma história gloriosa, a honra de ter criado uma religião, uma literatura de modelo universal e o museu humano da beleza da arte. "
"Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.
A política é uma arma, em todos os pontos revolta pelas vontades contraditórias; ali dominam as más paixões; ali luta-se pela avidez do ganho ou pelo gozo da vaidade; ali há a postergação dos princípios e o desprezo dos sentimentos; ali há a abdicação de tudo o que o homem tem na alma de nobre, de generoso, de grande, de racional e de justo; em volta daquela arena enxameiam os aventureiros inteligentes, os grandes vaidosos, os especuladores ásperos; há a tristeza e a miséria; dentro há a corrupção, o patrono, o privilégio. A refrega é dura; combate-se, atraiçoa-se, brada-se, foge-se, destrói-se, corrompe-se. Todos os desperdícios, todas as violências, todas as indignidades se entrechocam ali com dor e com raiva.
À escalada sobem todos os homens inteligentes, nervosos, ambiciosos (...) todos querem penetrar na arena, ambiciosos dos espectáculos cortesãos, ávidos de consideração e de dinheiro, insaciáveis dos gozos da vaidade. "
"Que fazer? Que esperar? Portugal tem atravessado crises igualmente más: - mas nelas nunca nos faltaram nem homens de valor e carácter, nem dinheiro ou crédito. Hoje crédito não temos, dinheiro também não - pelo menos o Estado não tem: - e homens não os há, ou os raros que há são postos na sombra pela Política. De sorte que esta crise me parece a pior - e sem cura. "
5 de setembro de 2015
Aplaudo de pé!
Belenenses: sempre fez todo o sentido
Uma nova identidade a dar frutos neste arranque de época.
Começo este sobe com um facto que toda a gente descobriu há já algum tempo: há um clube em Portugal só com jogadores portugueses.
Não, não é só isto. Se fosse só para escrever isto nem sequer o escreveria aqui. Bastaria um tweet, um #tweetpastel como nos habituámos a ler em dias de jogo na rede social. Seria coisa simples. No entanto, a verdade é que o percurso do Belenenses vale mais do que 140 caracteres. Tem de ser sublinhado o que vem a seguir, logo depois da tal frase que termina com «só com portugueses». Esse Belenenses ainda não perdeu qualquer jogo deste início de época – sim, início – e qualificou-se de forma exemplar, sem uma das suas referências, talvez mesmo a principal, o experiente médio Carlos Martins, para a fase de grupos da Liga Europa.
Num plantel que é um elogio ao futebolista português, como já li por aí e subscrevo – sendo o futebolista português visto por bastantes pessoas como o produto de um molde com demasiadas imperfeições – é de elogiar a coragem dos seus dirigentes e o que está a ser conseguido no Restelo, mesmo correndo o risco de os resultados no futuro não justificarem tão rasgados elogios.
Não é desta época. O Belenenses apoiou-se numa filosofia única em Portugal e com poucos seguidores no futebol continental e aplicou-a de forma implacável. Os estrangeiros, que têm há muito um estatuto bem mais elevado que o futebolista local em praticamente todas as equipas da Liga, começaram a sair e os seus lugares a ser preenchidos por nomes nacionais até que não restasse mais nenhum.
O Belenenses, em vez de atletas forasteiros de qualidade duvidosa, preferiu apostar em portugueses com provas dadas e/ou com expectativa de crescimento. Já adaptados, conhecedores dos métodos de trabalho e do estilo de jogo, sem problemas com o eventual estranhar da língua e de uma nova cultura e, tudo somado, talvez até mais baratos. Sempre fez sentido. Agora, os resultados dão-lhe razão.
Pode nem terminar aqui. Se a filosofia se tornar identidade para os próximos anos, como se espera, tem tudo para ser um passo importante na dinamização de um emblema histórico, que merece ter bem mais gente nas bancadas, e até crescer em dimensão futebolística. Com um plantel estável e competente, como parece ter, os resultados seriam o selo de qualidade deste novo embrulho azul. Rectifico: desta nova identidade azul.
Os treinadores – os anteriores, que agora confirmam qualidade em Arouca e Paços de Ferreira, como são os casos de Lito Vidigal e Jorge Simão, e o actual, Sá Pinto – tiveram e têm obviamente papel importante na construção da nova realidade, na qual se enquadraram bem, com maior ou menor dificuldade.
Ser mais português com sucesso servirá também de exemplo a quem queira seguir o mesmo caminho.
Não sou extremista ao ponto de querer um futebol português sem estrangeiros, desde que o critério de escolha seja a qualidade e o complemento do que temos por cá, mas acredito que o jogador luso não é pior do que os outros e merece que existam outros Belenenses espalhados pelos campeonatos profissionais dispostos a apostar nele. Quem sabe se não seria um boost para a nossa liga?
Num futebol cada vez mais descaracterizado e universalista é bom saber que existe quem queira ser diferente e acredite no valor de ter a sua própria identidade. Belém merece a festa.
LUÍS MATEUS subdiretor do Maisfutebol
Não, não é só isto. Se fosse só para escrever isto nem sequer o escreveria aqui. Bastaria um tweet, um #tweetpastel como nos habituámos a ler em dias de jogo na rede social. Seria coisa simples. No entanto, a verdade é que o percurso do Belenenses vale mais do que 140 caracteres. Tem de ser sublinhado o que vem a seguir, logo depois da tal frase que termina com «só com portugueses». Esse Belenenses ainda não perdeu qualquer jogo deste início de época – sim, início – e qualificou-se de forma exemplar, sem uma das suas referências, talvez mesmo a principal, o experiente médio Carlos Martins, para a fase de grupos da Liga Europa.
Num plantel que é um elogio ao futebolista português, como já li por aí e subscrevo – sendo o futebolista português visto por bastantes pessoas como o produto de um molde com demasiadas imperfeições – é de elogiar a coragem dos seus dirigentes e o que está a ser conseguido no Restelo, mesmo correndo o risco de os resultados no futuro não justificarem tão rasgados elogios.
Não é desta época. O Belenenses apoiou-se numa filosofia única em Portugal e com poucos seguidores no futebol continental e aplicou-a de forma implacável. Os estrangeiros, que têm há muito um estatuto bem mais elevado que o futebolista local em praticamente todas as equipas da Liga, começaram a sair e os seus lugares a ser preenchidos por nomes nacionais até que não restasse mais nenhum.
O Belenenses, em vez de atletas forasteiros de qualidade duvidosa, preferiu apostar em portugueses com provas dadas e/ou com expectativa de crescimento. Já adaptados, conhecedores dos métodos de trabalho e do estilo de jogo, sem problemas com o eventual estranhar da língua e de uma nova cultura e, tudo somado, talvez até mais baratos. Sempre fez sentido. Agora, os resultados dão-lhe razão.
Pode nem terminar aqui. Se a filosofia se tornar identidade para os próximos anos, como se espera, tem tudo para ser um passo importante na dinamização de um emblema histórico, que merece ter bem mais gente nas bancadas, e até crescer em dimensão futebolística. Com um plantel estável e competente, como parece ter, os resultados seriam o selo de qualidade deste novo embrulho azul. Rectifico: desta nova identidade azul.
Os treinadores – os anteriores, que agora confirmam qualidade em Arouca e Paços de Ferreira, como são os casos de Lito Vidigal e Jorge Simão, e o actual, Sá Pinto – tiveram e têm obviamente papel importante na construção da nova realidade, na qual se enquadraram bem, com maior ou menor dificuldade.
Ser mais português com sucesso servirá também de exemplo a quem queira seguir o mesmo caminho.
Não sou extremista ao ponto de querer um futebol português sem estrangeiros, desde que o critério de escolha seja a qualidade e o complemento do que temos por cá, mas acredito que o jogador luso não é pior do que os outros e merece que existam outros Belenenses espalhados pelos campeonatos profissionais dispostos a apostar nele. Quem sabe se não seria um boost para a nossa liga?
Num futebol cada vez mais descaracterizado e universalista é bom saber que existe quem queira ser diferente e acredite no valor de ter a sua própria identidade. Belém merece a festa.
LUÍS MATEUS subdiretor do Maisfutebol
4 de setembro de 2015
3 de setembro de 2015
2 de setembro de 2015
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