50 ANOS DE ROCK EM PORTUGAL NA CAPA DA BLITZ
BLITZ passa em revista cinco décadas de rock feito por cá: Heróis do Mar contam toda a sua história (e a da década de 80); escolhemos um álbum marcante por década; Samuel Úria, António Zambujo, Márcia e B Fachada, entre outros, representam o presente. Django Django, Mumford and Sons e Elvis Presley também cá cantam.
Neste número, apresentamos-lhe uma história oral dos Heróis do Mar, ou seja, um relato extenso do percurso da banda que ajudou a definir os anos 80 portugueses, narrado pelos próprios.
A escolha de um álbum por década - dos anos 60 aos 00 - e entrevistas com vários representantes da "nova geração" completam o nosso especial Portugal de Luxo, uma edição de colecionador.
BLITZ nº 80, nas bancas a 25 de janeiro
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Na alvorada dos anos 80, Portugal era um país à espera de acontecer. Poucos anos depois da Revolução de Abril, a indústria do entretenimento era incipiente e a possibilidade de uma banda jovem fazer da música um modo de vida não passava de uma miragem. Com base em Lisboa mas o pensamento posto em Portugal - passado e futuro, real e imaginado - os HERÓIS DO MAR juntaram as influências mais díspares e, sem medo da polémica, cumpriram o seu desígnio: agitar. À conversa com Lia Pereira, Pedro Ayres Magalhães, Rui Pregal da Cunha, Paulo Pedro Gonçalves, Carlos Maria Trindade e António José Almeida recordam com prazer, mas sem saudosismo, a década em que cresceram com o país.
São 10 páginas de narrativa, sem interrupções ou perda de fôlego
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No segundo "capítulo" deste especial Portugal de Luxo elegemos os melhores álbuns de cada década do rock em Portugal, obras-primas do Conjunto Académico João Paulo, Quarteto 1111, Rui Veloso, Ornatos Violeta e Legendary Tigerman , presenteando cada um dos álbuns selecionados com um artigo próprio.
Pedaços da história do rock português, para recordar e/ou redescobrir
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Nados e criados entre o Entroncamento e Tomar, os FILARMÓNICA FRAUDE tiveram uma curta carreira que começou no ié-ié para depois "abraçar" Giacometti e Lopes-Graça. Entre 1968 e 1969, lançaram dois EPs e um LP, Epopeia, mas a guerra colonial trataria de os separar. E Tudo Acabou em 69 , a biografia a editar, conta a história da banda de onde emergiu o letrista e produtor António Avelar Pinho, que formaria depois A Banda do Casaco e seria vital no lançamento da carreira de Rui Veloso. O sétimo capítulo leva a Fraude ao Algarve.
Neste arranque de ano descobrimos os grandes planos de Samuel Úria, António Zambujo, B Fachada, Márcia e Manuel Fúria , todos entrevistados e fotografados pela BLITZ. Mas também não esquecemos as últimas (e próximas) movimentações de nomes como David Fonseca, Kalú, Norberto Lobo, Capicua, Luísa Sobral e Mário Laginha - saiba tudo o que eles vão fazer em 2013.
A BLITZ entrevistou, Rita Carmo fotografou Fúria, Úria, Márcia e Zambujo
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Babel , o segundo álbum de originais, consolidou aquilo que o disco de estreia tinha prometido: os britânicos MUMFORD AND SONS tornaram-se, em 2012, em ambos os lados do Atlântico, uma das maiores exportações da música "made in England". Mário Rui Vieira explica-lhe porquê.
Tomaram de assalto os nossos ouvidos em 2012 e chegaram ao topo da nossa lista de melhores álbuns do ano. Conheceram-se na Escócia, mas é de Londres que gritam aos quatro ventos que vieram para ficar. Antes do primeiro (celebrado) concerto em Portugal, os DJANGO DJANGO confessaram a Mário Rui Vieira que já sonham com o segundo álbum.
Berço de bandas como Primal Scream, Franz Ferdinand, Simple Minds ou Belle and Sebastian, continua a ter uma das cenas artísticas mais estimulantes do Reino Unido. Célia Pedroso traça o Roteiro Musical de Glasgow , a segunda cidade escocesa: foi à sala onde Alan McGee descobriu os Oasis, ao café/loja de Stephen Pastel (dos Pastels), ao bar onde os Clash tocaram desligados da corrente e à igreja onde cantou Amy Winehouse.
No Retrovisor, pousamos o olhar em ELVIS PRESLEY . "Elvis quê?", perguntou Alfred Wertheimer, 26 anos, quando a RCA lhe pediu para seguir um jovem promissor que já punha fãs em delírio. Elvis Presley tinha 21 anos e viveria mais 21. Wertheimer tirou-lhe três mil fotos no ano decisivo de 1956 - uma fração delas é agora reunida num livro que Luís Guerra viu (e leu) avidamente.
Vinda do garage rock de Detroit, com cabedal negro e a empunhar uma viola-baixo, SUZI QUATRO representou uma lufada de ar fresco na cena pré-punk, antecipando as Runaways, Joan Jett e até o movimento riot-grrrl dos anos 90. Quarenta anos depois da retumbante entrada em cena, a voz de "Can the Can" recorda a Rui Miguel Abreu os dias em que foi grande.
Nos P&Rs , conversámos com MARK EITZEL e PATRICK WOLF ; nos Quase Famosos falámos de METZ e ALUNAGEORGE .
No GUIA , escrevemos sobre os discos de Yo La Tengo, Vinicius Cantuária, Ne-Yo, John Grant, Goblin, Andrew Bird, Burial, The Irrepressibles, Veronica Falls, Manuel Fúria, Caetano Veloso, Biffy Clyro, Bruno Mars, Eels, Kesha, B Fachada ou Maria Rita.
A BLITZ de fevereiro chegou às bancas a 25 de janeiro e custa 2,90 euros.
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