A 4 de Agosto de 1578 é travada a batalha de Alcácer-Quibir no norte de Marrocos, perto da cidade de Ksar-El-Kebir, entre Tânger e Fez.
Em confronto, o exército português comandado pelo rei D. Sebastião (1554-1578) aliado ao exército do sultão Mulay Mohammed (?-1578) contra um grande exército marroquino chefiado pelo Sultão de Marrocos Mulei Moluco (?-1578), com apoio otomano.
A batalha saldou-se pela derrota portuguesa, com o desaparecimento em combate do rei D. Sebastião e da fina-flor da nobreza portuguesa. A derrota conduziu à crise dinástica de 1580, uma vez que o reino ficou depauperado pelos elevados resgates que foi preciso reembolsar para recuperar os cativos.
A batalha determinou o fim da Dinastia de Avis (1385-1582) e do período de expansão encetado com a vitória na batalha de Aljubarrota, a 14 de Agosto de 1385. A crise dinástica resultou na perda da independência de Portugal por 60 anos, com a união ibérica sob a dinastia Filipina (1580-1640). Com a derrota de Alcácer-Quibir nasceria o mito do Sebastianismo.
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