28 de novembro de 2015

Dois Grandes Líderes Europeus

Dois eventos,o mesmo propósito!

ADIRA E DIVULGUE!
VAMOS ENCHER A AVENIDA DA LIBERDADE

O Movimento 1º de Dezembro lançou a ideia deste desfile e mobilizou por todo o país diferentes bandas e municípios para o efeito, sendo possível realizá-lo graças ao apoio da Câmara Municipal de Lisboa e à capacidade de organização da EGEAC. A iniciativa conta também com o endosso da SHIP - Sociedade Histórica da Independência de Portugal, que o incluiu no Programa Oficial das Comemorações do 1º de Dezembro.

Foi um êxito em 2012, em 2013 e em 2014. Será êxito maior em 2015.

14h30 - Concentração junto ao Monumento aos Mortos da Grande Guerra, na Avenida da Liberdade (ao Cinema S. Jorge)
15h00 - Início do Desfile
16h30 - Concentração final, na Praça dos Restauradores, e Apoteose Final com interpretação conjunta por 1.500 músicos dos três hinos: Hino da Maria da Fonte, Hino da Restauração e Hino Nacional.
17h00 - Fecho e desmobilização das bandas

Nesta 4ª edição, desfilarão as seguintes bandas e grupos, aqui ordenados por géneros e por ordem alfabética dos distritos e concelhos respectivos:

CANTE ALENTEJANO:
Grupo Coral do Sindicato dos Trabalhadores da Indústria Mineira

BANDA NACIONAL:
Banda da Força Aérea

BANDAS FILARMÓNICAS:
Sociedade Artística Banda Vale de Cambra
Banda Filarmónica de Odemira
Sociedade Filarmónica de Vilarchão
Banda Filarmónica Retaxense
Banda Filarmónica do Paúl
Banda de Música da Liga dos Amigos de Castelo Novo
Filarmónica Idanhense e Adufeiras de Idanha-a-Nova
Banda Filarmónica da União de Aldeia de João Pires (Sociedade Recreativa e Musical)
Sociedade Filarmónica de Educação e Beneficência Fratelense
Sociedade Filarmónica Sangianense
SUA - Sociedade União Alcaçovense
Sociedade Filarmónica Portimonense
Banda Academia de Santa Cecília (de S. Romão)
Sociedade Filarmónica Maceirense
Banda Recreativa Portomosense
Sociedade Filarmónica Comércio e Indústria da Amadora
Banda Musical e Artística da Charneca (Lisboa)
Banda Municipal Alterense
Sociedade Filarmónica União Maçaense
Sociedade Filarmónica Ouriense
Sociedade Filarmónica Incrível Almadense
Sociedade Filarmónica 1º de Dezembro (Montijo)
Sociedade Filarmónica Palmelense os Loureiros
Grupo de Cultura Musical de Ponte de Lima
Banda Filarmónica da Associação Musical de Vila Nova de Anha
Banda Musical da Torre de Ervededo

Será um total de 28 entidades, integrando 1 coral de Cante Alentejano, 1 banda nacional militar e 26 bandas filarmónicas civis.

Serão cerca de 1500 músicos, provenientes dos mais diversos pontos do país que irão descer a Avenida da Liberdade, para celebrar Portugal, a Independência e a Restauração através de uma merecida homenagem a esta prática musical e à importante acção formativa e cívica das bandas filarmónicas.

Tendo como ponto de partida o monumento aos Mortos da Grande Guerra, o desfile descerá até à Praça dos Restauradores para uma interpretação conjunta final das Bandas participantes sob a direcção do Maestro Tenente-Coronel Élio Salsinha Murcho, da Banda da Força Aérea.

Ao longo do desfile serão interpretadas várias marchas, bem como o Hino da Restauração. O alinhamento do momento colectivo conta também, além do Hino da Restauração, com a interpretação dos Hino da Maria da Fonte e Hino Nacional.

A RTP-Internacional transmitirá em directo esta grande manifestação cultural, cívica e patriótica. A RTP-2 transmitirá, em diferido, no próprio dia 1 de Dezembro, em horário a anunciar (início às 12:00 ou 12:15 horas).

Assim não chova! Será um grande sucesso.


                         https://www.facebook.com/events/188193334852147/

27 de novembro de 2015

Serviço público

           O enquadramento geopolítico da guerra civil síria

A nova situação, trazida pelos ataques terroristas em solo europeu, corresponde a uma nova configuração na geometria variável da crise permanente do Médio Oriente. Actualmente, todas as manchas conflituais que ocorrem naquela zona são secundárias dada a gravidade da situação na Síria. Ali se está a reproduzir, do modo mais dramático, o clássico antagonismo entre grandes impérios que ficou na história sob a designação de Guerra Fria.
São incontáveis e de vária ordem as razões que concorrem para a situação que se vive na Síria e que agora se reflectem na Europa. Refiram-se sumariamente as principais.
O envolvimento dos EUA no Médio Oriente tem sobretudo a ver com o acesso às jazidas de petróleo, ao seu controle e ao transporte do crude. Depois da II Guerra Mundial, esse envolvimento ficou marcado por dois eventos determinantes: a fundação do Estado de Israel e a deterioração das relações com o Irão, a partir de 1979, devido à perda do aliado de Washington, o Xá Reza Pahlevi, deposto pela Revolução Iraniana dos ayatollah. O novo poder teocrático de Teerão considerou que os EUA tinham um desejo excessivo de hegemonia quanto ao petróleo e restringiu a acção americana no país, um dos principais produtores mundiais de crude. Seguiram-se uma série de episódios, alguns violentos, que se saldaram pelo corte de relações entre os dois países.
Actualmente, o poder de Bashar Al-Assad, na Síria, é apoiado pelo Irão, não só por razões estratégicas mas também, porque o alawismo xiita de Assad é homólogo do xiismo no poder em Teerão. Bastava esse facto para o regime sírio ter a antipatia norte americana. Além disso, o movimento anti-israelita Hezbolah, sediado na Síria e no Líbano, é também apoiado pelos iranianos, o que potencia a animosidade de Washington, aliado incondicional dos israelitas.
Como se isto não bastasse, o grande aliado do Irão e da Síria de Assad é a Rússia, que tem em Tartus, na costa síria, uma base militar naval, a única de que dispõe no Mediterrâneo. Para os interesses israelo-americanos, esta coligação é estrategicamente muito hostil, por razões económicas e militares.
Apoiando os interesses de Israel e dos EUA está a generalidade da União Europeia, e três nações muçulmanas de tendência confessional sunita, que é adversa ao xiismo: a Turquia, a Arábia Saudita e o Qatar.

26 de novembro de 2015

Nos cinemas!

“O Leão da Estrela” estreia hoje


Leonel Vieira está de regresso ao grande ecrã com a nova versão de “O Leão da Estrela”, uma comédia que promete levar milhares de portugueses às salas de cinema.

Após o sucesso de “O Pátio das Cantigas” – o filme português mais visto de sempre nos cinemas com mais de 600 mil espetadores – a Stopline, a Skydreams e a NOS Audioviduais apresentam aquele que é o segundo filme da Trilogia Novos Clássicos, “O Leão da Estrela” adaptado livremente pelo argumentista Tiago R. Santos a partir do original escrito em 1947 por João Bastos, Félix Bermudes e Ernesto Rodrigues.

Com estreia agendada para 26 de novembro, em todo o país, esta comédia conta com a participação de Miguel Guilherme, Dânia Neto, Sara Matos, José Raposo, Alexandra Lencastre, André Nunes, Manuel Marques, Manuela Couto, Aldo Lima, Ana Varela, Vitor Norte, Júlio César e Welket Bungué, alguns deles já presentes no primeiro filme.

Sobre as expetativas para “O Leão da Estrela”, Leonel Vieira aponta para um “mínimo de 200 mil espetadores”. “Não é obrigatório que todos os filmes que faço tenham de chegar aos 600 mil espetadores. A minha vida seria fantástica, mas não é possível.

Acredito claramente que o filme vá passar dos 200 mil, e depois veremos até onde consegue chegar”, explicou na conferência de imprensa da apresentação da longa-metragem.

Embora esta versão siga a estrutura, personagens e enredo do filme homónimo, de Arthur Duarte, há inúmeras diferenças que fazem deste guião “mais atual”.

Neste “O Leão da Estrela”, o Anastácio, interpretado por Miguel Guilherme, trabalha nas finanças e é um adepto fanático dos Leões de Alcochete, que arrasta a família para o Alentejo para ver um jogo da liga dos últimos contra o Barranco dos Infernos.

“É um filme sobre a ilusão das aparências, com o futebol como pano de fundo”, sintetizou André Nunes, que dá vida a Gugu.

A homenagem ao chamado “período de ouro” da comédia no cinema português, feita nos anos 1930 e 1940, ficará concluída com “A Canção de Lisboa”, que será rodada e estreada em 2016 e que “contará com atores brasileiros no elenco”, adiantou Leonel Vieira.

                                                        Fonte

25 de novembro de 2015

É já amanhã!Não falte!


"Para os Portugueses: deveres e sacrifícios. Para os "refugiados": direitos e garantias"
Neste dia e disfarçados de "refugiados" vamos para a fila que todos os dias se forma neste serviço.

Já que fizemos descontos, vamos exigir o mesmo tratamento que dão aos refugiados.
Junte-se a nós!


https://www.facebook.com/events/1647880808794440/

Haja alguém que não alinha no coro politicamente correcto

23 de novembro de 2015

Crónicas de um Regime putrefacto

APONTAMENTO DO QUOTIDIANO (1ª QUINZENA DE NOVEMBRO DE 2015)
> Cheias | O mês de Novembro começou de forma pouco auspiciosa, com inundações catastróficas na região do Algarve, afectando sobretudo os concelhos de Albufeira e Loulé. Sempre que chove um pouco mais em Lisboa, ou no Funchal, acontece o mesmo cenário de ruas alagadas, vidas e negócios do avesso. De novo se erguem críticas contra a Protecção Civil, entre outros, com falhas nos meios de alerta e prevenção. Estas situações têm tendência a repetir-se. O país está muito vulnerável a estes fenómenos climatéricos e sem uma visão estratégica para a organização do território, nomeadamente ao nível das bacias hidrográficas e do reordenamento urbano. É preciso maior bom senso e seriedade no licenciamento municipal de construções, impedindo em definitivo, a construção sobre vias fluviais e em leito de cheia. No Algarve, região em causa, extensas áreas urbanas foram impermebializadas pelas construção desenfreada. Tenhamos em conta que as várias dimensões do território – ambiental, económica, social e cultural – estão relacionadas entre si, e o desenvolvimento sustentável apenas poderá ser alcançado através de uma estratégia integrada.
> O garrote financeiro da globalização | Na mesma quinzena em que soubemos do caso de espionagem na Embaixada de Portugal na Alemanha, retemos outros dados com especial significado. Desde logo, o estado lastimável a que  a TAP chegou: de acordo com o jornal Expresso, a empresa está já sem tesouraria para pagar os salários de Novembro e, a breve trecho, não haverá sequer dinheiro para o combustível da frota. Foi a este triste ponto que chegou a Transportadora Aérea Portuguesa, vítima de constantes administrações incompetentes e de políticas estratégicas erradas. Enquanto isso, o BBVA despede 200 funcionários e fecha 26 balcões. Porém, não fez o mesmo, em Espanha. Esta instituição recebeu milhões de apoio e de isenções do Estado Português, tal como outros bancos internacionais a operar em Portugal sem efectivo controlo, caso do Barclays, do Santander, do Deusche Bank. As pessoas continuam a ser aliciadas a contrair novos empréstimos bancários com a taxa Euribor ao nível mais baixo de sempre. Tudo isso pode mudar de uma semana para a outra, dada a volatilidade destes produtos financeiros. Ainda na banca, o BCP regressa aos lucros, facto a que não está alheio o despedimento recente de 700 funcionários. Com tantos despedimentos, não admira pois que Portugal seja o país da UE com maior número de emigrantes, forçados a sair do seu próprio país em busca de condições de vida dignas. Assim se vê que, no processo de globalização, existem globalizadores e globalizados. Estes últimos, saem sempre a perder. Uma vez mais, também aqui, o Nacionalismo é a única solução possível para que um povo se erga da desgraça.
> Instabilidade | “Manifesto dos 100” empresários contra a incerteza política no país. Entre os subscritores contam-se nomes como Vasco de Mello, Francisco Van Zeller, João Pereira Coutinho, Pedro Teixeira Duarte, Manuel de Mello Champalimaud, João Portugal Ramos, Duarte Champalimaud ou Filipe de Mello. No manifesto, os subscritoes afirmam-se preocupados com a situação de incerteza que o país atravessa e apelam “à união de todos, porque a confiança é determinante para a recuperação económica”. Revelam os empresários que o PS, o PCP e o BE já há quatro semanas que estão a discutir e não há meio de dizerem quais vão ser as políticas do próximo Governo. Isto é de facto muito preocupante, pois uma governação dependente de acordos pontuais gera um ambiente de permanente instabilidade. Como é que uma empresa pode antecipar investimentos em segurança com esta instabilidade política e incerteza governativa?
Interessa também que certas ideologias compreendam finalmente que, sem empresários, não há empresas nem emprego sustentável. Por outro lado, certos empresários não podem confundir inovação com a mera aquisição de novos equipamentos. Graças a esta crise política, entre Junho e Setembro, a economia portuguesa manteve-se estagnada. Mais de um mês depois das eleições, o Parlamento ainda não funciona e continua por entregar em Bruxelas o  Orçamento Geral do Estado para 2016, o qual entrará em vigor já com um atraso considerável. Não se pode também reduzir a questão do emprego e da produtividade ao tema do salário mínimo, como o fazem as centrais sindicais permanentemente, tentando elas próprias nivelar por baixo o rendimento laboral. Estas mesmas centrais sindicais fizeram 1070 declarações de greve nos transportes públicos desde o 25 de Abril de 1974. Têm pois todo o sentido estes avisos concretos do empresariado português.
> Da queda do Governo… | E, ao décimo dia, caiu o XX Governo Constitucional, depois de ser aprovada pelo PS, BE, CDU e PAN a moção de rejeição do PS. Foi o Governo mais curto da III República: 10 dias. Toda a esquerda (incluindo o partido dos animais) fez cair o Governo legitimamente eleito e empossado pelo Presidente da República. Quer agora implantar-se um I Governo Inconstitucional. Fica o alerta: este tipo de país, de regime e de sociedade não é sustentável por muito mais tempo. Acompanhámos os dois dias de debate. Logo no primeiro dia, a Bolsa de Valores caiu 4% e perdeu 2 mil milhões de euros, continuando em queda desde então. A esquerda par(a)lamentar fala de um dia histórico. É certo, a História recordá-lo-á como um dia infame. Com a chegada dos novos deputados do BE, o Parlamento passa a ganhar contornos das RGA (Reunião Geral de Alunos) de má memória, parecendo mais um regresso aos tempos do PREC. Ouvimo-los na sua estreia e ficámos a saber que ao menos todos eles sabem ler… António Costa, furtou-se ao debate, naturalmente. Cá estaremos para ver o desenlace de tudo isto. Avisados que estamos, e dadas as experiências anteriores de governos PS, as expectativas não são favoráveis, tal como nunca poderiam ser com qualquer partido que promova a dissolução nacional e coloque interesses particulares ou de classe acima dos interesses da Nação. Antes de mais, uma pergunta: que espécie de regime é este, onde a terceira maior força política parlamentar são os trotskistas? Estaremos de facto no século XXI? De muitas palavras vãs, retemos porém duas informações úteis: os juros da dívida pagos ao FMI são superiores aos que são pagos ao BCE, e 80% da nossa legislação tem origem em Bruxelas. Quanto ao resto, ninguém falou do futuro, qual o plano, a estratégia, a calendarização das medidas, as fontes de financiamento, os vectores de desenvolvimento, as reformas estruturais. Nada disso foi abordado. Aquilo a que assistimos foi a uma tentativa de  usurpação eleitoral jamais vista. “Um governo golpista e fraudulento”, foi nestes termos que o Primeiro-Ministro Passos Coelho definiu o estratagema montado entre estes três partidos, mais o recém chegado PAN, cuja primeira acção foi derrubar um governo legitimamente sufragado.
> … à “frente de esquerda” |Sobre o pseudo Programa das Esquerdas, ninguém conhece de facto os acordos secretos entre PS, BE e CDU. Muito pouco se sabe dos seus contornos, mas aquilo que sabemos de antemão é mais do que suficiente para não perspectivarmos nada de positivo (como de resto, seria sempre de esperar). Ao pretenso programa sabemos no entanto que lhe falta carácter reformista, limitando-se a reverter medidas anteriores. Continuam os cortes no subsídio de férias e de Natal, mantém-se a sobretaxa do IRS. Limita-se essa cartilha a propor aumentos de cêntimos nas pensões mais baixas, o equivalente a 1 euro mensal. Não é com essas medidas que se erradica a pobreza: na realidade, com esse tipo de medidas quer esconder-se a pobreza. Na criação de emprego, na dinamização das actividades económicas, o impacto destas medidas é nulo. Parece que vivem alheados da realidade em que se vive em Portugal. Do lado do BE, parecem preocupados sobretudo com a liberalização de drogas, a vulgarização ainda maior do aborto e a adopção de crianças por parte de homossexuais. Do lado do PS, a grande bandeira da inovação parece de facto ser o IVA da restauração, ou seja, a economia reduzida à sua expressão mais simples. Então e o IVA da electricidade, que é essencial para toda a economia e sociedade? A este propósito, lembramos que a implementação da tarifa social da electricidade foi um fracasso e o número de aderentes, dadas as complicacoes burocráticas, é irrisório. Feitas as contas, o dito  programa apresenta mais despesa, menos receita e mesmo assim o défice baixa!? Isso é matematicamente impossível. Diz a CDU, entretanto, que nada os impede de apresentarem uma moção de censura a um Governo PS. Ficamos a saber a fraqueza do seu grau de compromisso. Teríamos assim um Governo PS em risco de queda permanente, dependente de arranjos circunstanciais ora com a CDU, ora com o BE. Tenhamos em atenção que a situação na Grécia que continua à beira do colapso, com um Governo de Esquerda a implementar medidas de austeridade e a sofrer uma enorme contestação popular com confrontos violentos nas ruas. PS, BE e CDU dizem que é a democracia a funcionar, nós concluímos que é a democracia a colapsar sob o peso da sua irresponsabilidade. Estão tão unidos afinal que não conseguem apresentar um governo conjunto e até na moção de rejeição foram incapazes de uma posição unificada. Quando a situação se complicar, este improvável Governo revelará todas as suas debilidades e artificialismos. O resultado ficará, uma vez mais à vista: apenas o Nacionalismo é a alternativa, apenas o Nacionalismo é a solução!
> … o desnorte | Caído o Governo, o Presidente da República deu início às audiências com os parceiros sociais, no sentido de chegar a uma decisão clarificadora. Na prática, o que aconteceu após estas eleições é que, de uma democracia falhada, passámos já para a demagogia consumada. É, pois, pior a emenda do que o soneto. Esquecido que está o princípio de que há que vencer com honra e que perder com dignidade, o estratagema partidário que provocou tudo isto coloca a nu a essência deste regime em todo o seu esplendor: o que lhes interessa é ganhar o poder a qualquer custo e recorrendo a qualquer estratagema, para satisfazer os interesses partidários, dos lóbis ou de classe. A Nação, essa, fica para segundo (ou terceiro) plano. O país observa, atónito, e sente-se defraudado com estas manobras subversivas. É pois tempo de avançarmos para um novo regime, verdadeiramente pluralista e que permita secundarizar os interesses particulares e coloque os interesses da Nação acima de tudo. São os partidos e os lóbis que têm de estar ao serviço da Nação e não o contrário.

From russia with reason!

«Fortalecimento do Estado Islâmico foi possível pela política irresponsável dos EUA» - Medvedev
O primeiro-ministro russo, Dmitri Medvedev, acusou os Estados Unidos de serem responsáveis pelo crescimento do grupo Estado Islâmico, noticia a agência EFE.

Estas declarações foram proferidas após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ter solicitado à Rússia para mudar de estratégia, centrando os seus ataques aéreos, na Síria, em posições dos jihadistas e não em milícias rebeldes que querem derrubar o presidente Bashar al-Assad, aliado de Moscovo.

«O fortalecimento do Estado Islâmico foi possível, entre outras coisas, pela política irresponsável dos Estados Unidos», disse Medvedev em declarações à imprensa russa, após a cimeira da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) em Kuala Lumpur, Malásia.

«Em vez de centrar todos os esforços na luta contra o terrorismo, os Estados Unidos e os seus aliados optaram por lutar contra o presidente da Síria, Bashar al-Assad, eleito legitimamente», acrescentou.

22 de novembro de 2015

1,2,3,INCHEM LÁ OUTRA VEZ!

   olha a cabeça olha a cabeça do lampião continua a inchar
       
                            Bailandooooo oh oh oh oh

20 de novembro de 2015

Por um Estado Nacional e Social!São precisas medidas Radicais!

       Patriotas e portugueses: a nova cara da Frente Nacional

Davy, luso-francês de 22 anos, é uma das novas caras da Frente Nacional. Cresceu rodeado de não-franceses. "Basta", disse. E ficou chocado ao saber que um dos terroristas também tem mãe portuguesa


Davy de Oliveira Rodríguez chegou a preencher o formulário de adesãoonline à Frente Nacional duas vezes. Nome, morada, contactos, tudo. Mas, também por duas vezes, este francês filho de uma portuguesa não conseguiu clicar no botão final que o tornaria, de uma vez por todas, em mais um militante do partido gaulês de extrema-direita liderado por Marine Le Pen.
Davy era de esquerda. Começou no Partido Socialista, mas saiu no momento em que François Hollande venceu as primárias, naquilo que foi o início de uma demanda que culminou na sua eleição para Presidente. Foi numa visita a Portugal, no verão de 2011, e enquanto folheava o jornal Avante!, que começou a ter simpatia pelos partidos ainda mais à esquerda e reafirmou a sua crença na anti-austeridade. Chegado a França, juntou-se ao Parti de Gauche, que congrega esquerdistas e comunistas. 
“Mas depois comecei a ver as coisas à minha volta a mudar.” Davy, de 22 anos, fala de Cergy-Pontoise, o subúrbio no Norte de Paris onde cresceu no seio de uma família de imigrantes portugueses e espanhóis. “Mudou-se o ambiente, mudou-se a vida das pessoas, toda a normalidade desapareceu. A violência passou a ser parte do quotidiano, passou a haver um racismo contra os brancos absolutamente inacreditável.”
“Para mim, basta”, disse na altura. Fechou a janela da extrema-esquerda e fez o click derradeiro para entrar na extrema-direita. Foi em julho deste ano.
Davy é estudante do mestrado em Direito Público Económico da SciencesPo, a faculdade de ciências políticas parisiense que é uma das mais prestigiadas da Europa. Basta saber que passaram por aqueles corredores os últimos quatro presidentes de França: Miterrand, Chirac, Sarkozy e Hollande. É, por tradição, uma universidade com uma predominância de alunos de esquerda. Mas, no dia 1 de outubro, volta a acontecer algo que só tem par em 1992: a Frente Nacional conseguiu abrir uma associação dentro da faculdade.
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Davy Rodríguez, de cachecol, em frente à Sciences-Po. “Aqui há muita gente de esquerda, muita gente mesmo, mas isto também é uma universidade com uma cultura de debate.”
Não se trata de uma associação de estudantes, mas sim de um entre vários grupos representativos dos partidos políticos em atividade em França. No início de cada ano letivo, os estudantes são chamados a votar numa associação política — não se ganha por maioria, mas sim ao chegar aos 120 votos, o limiar necessário para um grupo ser oficialmente reconhecido pela Sciences-Po.
“Juntámos cinco amigos, todos militantes da Frente Nacional, e decidimos tentar fazer uma associação. Todos os partidos, até aqueles que ninguém conhece, têm representação aqui. Porque é que a Frente Nacional não haveria de ter também? Então fizemos uma campanha eleitoral, falámos com as pessoas, debatemos, fizemos conferências, distribuímos 2500 papéis…”
Depois de 23 anos de hiato, a Frente Nacional voltou a ter uma representação na universidade da elite francesa. E não foi de qualquer maneira: foram o segundo grupo mais rápido a chegar aos 120 votos. Melhor do que isso, só os socialistas. 
Desde essa altura, já entraram mais sete pessoas para a associação da Frente Nacional naquela universidade. Todas as sextas-feiras, reúnem-se na péniche, como é conhecido o hall de entrada da universidade, juntamente com representantes dos outros partidos. Discutem, debatem, distribuem papéis, fazem discursos. “Aqui há muita gente de esquerda, muita gente mesmo, mas isto também é uma universidade com uma cultura de debate.”
Debate, sim, mas também embate. Já lhe fizeram ameaças de morte, garante. No seu caso, grafitaram numa parede nas imediações da faculdade a seguinte promessa: “Davy, seu nacional-socialista, vais acabar de cabeça para baixo como o Mussolini”.
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O luso-descendente e militante da Frente Nacional, num programa de televisão francês.
Davy não tem problemas em admiti-lo: “Tenho ambições políticas, sim”. Tanto que é o 11º na lista da Frente Nacional nas eleições regionais na região para Île-de-France, a acontecer entre 6 e 13 de dezembro — uma posição que não o torna elegível, mas ainda assim uma posição. Mais favorável é a de Marine Le Pen, que é cabeça de lista na região Nord-de-Pas-de-Calais. As sondagens dão-lhe um triunfo na primeira volta, com 38% dos votos, e colocam-na perto da vitória com 47% dos votos, contra 53% do candidato socialista.
Basta uma pequena mudança nas sondagens para a Frente Nacional vencer a sua primeira vitória nas eleições regionais. “Se ganharem, é como se tivessem um pequeno país nas mãos”, garante Dominique Albertini, jornalista do Libération que cobre a Frente Nacional. “Não têm os mesmos poderes de um Presidente, claro, mas serão os líderes políticos de uma área e de uma população considerável. Como se tivessem a sua própria Bélgica.”

E depois, a França?

Mais importantes do que as eleições regionais, são as presidenciais. Embora o ano de 2017 pareça longínquo, Marine Le Pen e a Frente Nacional vão ganhando cada vez mais terreno na política francesa. Umasondagem publicada a 31 de outubro revelou que 52% dos eleitores da direita lhe têm uma opinião favorável, com o ex-Presidente e regressado líder dos Republicanos (antiga UMP), Nicolas Sarkozy, a perder com 39%.
E o que dirão agora as sondagens, depois dos ataques terrorista islamista que mataram 129 pessoas na noite de 13 de novembro?
“Uma coisa é certa: as pessoas que já iam votar na Frente Nacional não vão deixar de fazê-lo agora que houve estes atentados”, garante Dominique Albertini. “O que pode acontecer, depois dos ataques ao Charlie, depois dos ataques da semana passada… Ninguém sabe. Mas se houver um outro ataque, as coisas vão ficar muito mais fáceis para a Frente Nacional. Eles saberão capitalizar um sentimento de guerra perdida melhor do que qualquer outro partido.”
"Se houver um outro ataque, as coisas vão ficar muito mais fáceis para a Frente Nacional. Eles saberão capitalizar um sentimento de guerra perdida melhor do que qualquer outro partido."
Dominique Albertini, jornalista do Libération e especialista na Frente Nacional
Enquanto isso, explica o jornalista do Libération, a Frente Nacional tem vindo a transformar-se nos últimos anos. A passagem de testemunho de Jean-Marie Le Pen, co-fundador do partido, para a sua filha Marine Le Pen foi um passo fundamental.
“Até há pouco tempo, a Frente Nacional era um partido de não-poder. As pessoas que lá mandavam achavam que bastava fazer barulho, fazerem-se passar pelo Diabo e ser controversos para terem o que queriam: 10 a 20 por cento dos votos”, diz Dominique Albertini. “O suficiente para ter palavra no debate político e pouco mais. Algo que lhes permitisse gerir o partido como se de uma empresa pública se tratasse.”
Graças às declarações controversas de Jean-Marie Le Pen, que amiúde aproveita para menorizar o Holocausto, dizendo que “as câmeras de gás foram um detalhe”, a Frente Nacional era frequentemente vista como um partido fascista, por vezes nazi. “Nas manifestações da esquerda havia sempre gente a gritar: ‘F de fascistas, N de nazis’. Agora já não é assim”, garante o jornalista.
"Até há pouco tempo, a Frente Nacional era um partido de não-poder. As pessoas que lá mandavam achavam que bastava fazer barulho, fazerem-se passar pelo Diabo e ser controversos para terem o que queriam: 10 a 20 por cento dos votos. O suficiente para ter palavra no debate político e pouco mais. Algo que lhes permitisse gerir o partido como se de uma empresa pública se tratasse."
Dominique Albertini, jornalista do Libération especialista na Frente Nacional
Agora, os tempos são outros. “Marine Le Pen veio mudar isso tudo”. Primeiro, porque “tem vontade de chegar ao poder e acedeu aos meios necessários para fazê-lo”. E, depois, porque”deixou a retórica do pai e começou a falar dos problemas que preocupam algumas pessoas, como as questões de identidade cultural, a imigração, os refugiados, as escolas, as universidades”.
Uma outra alteração são as pessoas que Marine Le Pen escolheu para rodeá-la. “Aparecem cada vez mais académicos, gente bem-falante, polida, com estudos e que passam uma imagem de legitimidade”, diz o jornalista. Como o são, na verdade, todos os membros da associação da Frente Nacional na universidade de Sciences-Po. Parece — e é — um paradoxo tendo em conta o eleitorado de base da Frente Nacional, sobretudo rural e também com menor escolaridade. Mas tem tudo a ver com isso: “É que eles dizem as coisas que estes eleitores pensam, mas apenas com palavras mais caras. E isso é o suficiente para convencê-los”. 
Mas, para Dominique, nem tudo está ganho para a Frente Nacional. Até porque o partido de extrema-direita tem agora de conseguir atingir um equilíbrio difícil entre duas coisas ao mesmo tempo: “Por um lado, têm de parecer normais para que ninguém fique assustado, inclusive as grandes empresas; por outro, têm de garantir que são radicais nos assuntos de identidade e imigração e que com eles não vai haver receios em mudar as coisas pela raiz”.

“Hollande vai fazer agora o que a Frente Nacional diz há 20 anos!”

Na segunda-feira, Hollande fez um discurso ímpar perante o senado, em Versalhes. Perante uma sala a abarrotar, falou a favor de uma revisão constitucional que dê mais poderes ao Estado no combate ao terrorismo, permitindo também a expulsão do país de imigrantes que revelem ser um perigo para a segurança pública e até a revogação da nacionalidade francesa aos que planearem atentados, mesmo que nascidos em território nacional.
“São medidas de exceção que tiram o tapete debaixo dos pés da direita mas que causam receio pelas liberdades públicas”, escreveu o Libération. E o Le Monde falou da “viragem securitária de Hollande”, dizendo que “16 de novembro ficará como o dia em que François Hollande se transformou num falcão”.
French President Francois Hollande delivers a speech to members of Parliament during an exceptional joint gathering of Parliament in Versailles on November 16, 2015, three days after 129 people were killed in the worst terrorist attack in France's history. AFP PHOTO / POOL / ERIC FEFERBERG (Photo credit should read ERIC FEFERBERG/AFP/Getty Images)
François Hollande discursou durante 45 minutos no senado, em Versailles, na segunda-feira. (ERIC FEFERBERG/AFP/Getty Images)
Para Davy, isto não é mais do que “a História a dar razão à Frente Nacional”. “Hollande vai fazer agora o que a Frente Nacional diz há 20 anos!”
Crê que os atentados de 13 de novembro foram “uma falha total do Estado”. “O nosso governo sabe que há mesquitas radicais, sabe que há imãs que radicalizam as pessoas. Estão em todo o lado! Ora, se sabem que elas existem, então porque é que não fazem nada?”, pergunta o luso-descendente, apesar das notícias deste verão que deram conta da deportação de 40 líderes religiosos islâmicos desde 2012 por “apelarem ao ódio”.
“Tudo isto é óbvio: se eles estão no nosso país e são referenciados pelos serviços secretos, então têm de ser presos ou têm sair, não podem andar à solta. Mesmo que sejam franceses, que saiam. Não se enquadram cá”, defende o estudante da Sciences-Po.

Omar Mostefai e Davy Rodríguez: franceses e filhos de portuguesas

Embora seja filho de imigrantes, Davy reconhece que o mal começa na imigração. Sobretudo naquela que não resulta em integração. “Noutro dia estava a olhar para uma fotografia da minha turma da primária, numa escola do meu subúrbio”, recorda. Juntamente com a imagem, vinham os nomes de cada um dos alunos. Lendo com atenção, uma coisa parecia óbvia: nenhuma daquelas crianças, ele incluído, eram filhas de franceses. “Como é que isto pode ser possível?”, pergunta para o ar, com algum desespero na voz.
"Bom... Alguma coisa teve de correr mal aí, então."
Davy Rodríguez, sobre o facto de Omar Ismail Mostefai, um dos terroristas, também ter mãe portuguesa
O resultado extremo disto, começa a explicar, é o caso de Omar Ismail Mostefai, o primeiro terrorista a ser identificado e também aquele de que soube logo ter nacionalidade francesa.
“Pessoas como esta vivem em famílias onde não se fala francês, não partilham os valores do nosso país, não são laicos, não são nada. E depois são radicalizados por várias razões. São contra o país onde eles mesmos nasceram. Isto faz algum sentido?”
Existe, porém, um facto que Davy ainda não conhecia em relação a Omar. É que, tal como acontece no seu caso, a mãe do terrorista também é portuguesa.
“De certeza? Não pode ser!”, exclama, inquietado pela notícia que lhe tardara a chegar. “De certeza absoluta?”.
Sim.
“Bom… Alguma coisa teve de correr mal aí, então.”
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18 de novembro de 2015

O Damião,as origens e o Jorge Nuno!

Como se sabe, Cosme Damião, fundador do Sport Lisboa e Benfica, era um grande leão que usou, com orgulho, em Setembro de 1910, a mítica camisola Stromp pelo Sporting Clube de Portugal.

É com agrado que vemos que, apesar de sermos clubes rivais, o benfica tem o desportivismo de dar o nome de um grande leão ao seu próprio museu. É um acto bonito que deve ser aplaudido.

"27 de Agosto de 1910 e o Sporting Clube de Portugal desloca-se a Espanha a fim de defrontar o Recreativo de Huelva.

Não fora todavia o clube primeiramente convidado. Tal como um benfiquista afirmou, esse clube foi o CIF. Porém, o CIF rejeitou o convite, e rejeitando-o, sugeriu ao clube Espanhol que convidasse o Sporting Clube de Portugal. Assim foi e o Sporting pela voz do seu capitão João Bentes aceitou o honroso convite vindo de Espanha. Sob uma condição: levar reforços que o ajudassem a suprir algumas lacunas. De Espanha não houve objecção e desse modo lá partiram 11 Leões à conquista do país vizinho.

Quais Leões? O Sporting Clube de Portugal, lendários Francisco e António Stromp, capitão João Bentes, António Rosa Rodrigues, Augusto de Freitas e António Couto, reforçados por 1 jogador do Sport União Belenense - Francisco Bellas, e 4 do Benfica - Cosme Damião e mais 3. Repito, 11 dignos Leões em representação do Sporting, um Clube de Portugal.

Um dos Leões, nosso, naquele dia, fundador do SLB em 1908."

Na foto: Primeiro à direita de quem olha para a foto, fila do meio, Cosme Damião equipado com a mítica camisola Stromp.

O mito das origens de Sporting e Benfica


As raízes sociais dos fundadores dos dois clubes não são como as que se pensam.
Como sabemos, o Sporting Clube de Portugal é assim designado desde o dia 1-07-1906. Antes, ainda numa fase de desenvolvimento, o clube foi oficializado com o nome de Campo Grande Sporting Clube, no dia 14 de Abril. Passadas várias semanas, mais concretamente no dia 1-07-1906, o clube verde e branco foi designado com o nome que sempre teve até hoje.
O clube teve ambições nacionais e europeias desde muito cedo. Por isso, passado muito pouco tempo, fez alterações ao nome, de maneira a dar a ideia de querer servir o país. De qualquer forma, se tivesse intenções de dar uma maior antiguidade podia servir-se do Belas para isso. Mas à época quem é que estava a lembrar-se de quem era mais velho ou mais novo?
O desporto na época não era vivido com rivalidade, mas sim com desportivismo. Ninguém no Sporting, à época, tinha telhados de vidro, como outros tiveram logo à nascença. Por isso, não havia razão nenhuma para deturpar datas de nascimento da parte do Sporting.
Agora passemos ao título da crónica: de facto, o Sporting foi fundado por um Visconde. Mas qual seria a intenção dele? Seria fazer um clube de Viscondes? Nada mais injusto. Nos estatutos do Sporting da época percebem-se claramente as intenções: servir o país através da prática desportiva. Servir um povo. Mas um povo civilizado, o que é diferente.
Como já disse, a prática do desporto não era vista como uma rivalidade doentia. Muitas vezes o facto de o Sporting ter sido fundado por um Visconde serve de arma de arremesso, e às vezes até de gozo, por aqueles que pertencem ao outro povo.
Em relação ao Sport Lisboa e Benfica, sabe-se que o clube foi fundado em 13-09-1908, e não em 28-02-1904. O clube fundado em 28-02-1904 foi o Sport Lisboa, um clube de Belém. Nessas fundações estiveram envolvidos vários rapazes de algumas das melhores famílias do bairro de Belém, e antigos alunos da Casa Pia, criados e educados na instituição. Instituição financiada pelos Viscondes, Reis, etc. Reuniram-se então na farmácia Franco, da qual era proprietário o Conde do Restelo, para fundarem o Sport Lisboa.
Para quem não sabe, o Conde do Restelo foi um título criado por D. Luis I de Portugal por decreto de 16 de Fevereiro de 1877, a favor de Pedro Augusto Franco. Ou seja, o Conde era alguém com raizes monárquicas e aristocráticas. Como se pode constatar, só pelo nome, era um homem muito rico.
Mais tarde foi fundado o grupo Sport Benfica, em 1906. Entretanto o Sport Lisboa vivia algumas dificuldades depois de oito jogadores rumarem ao Sporting. As relações entre esses dois clubes, Sport Lisboa e o grupo Sport Benfica eram boas e alguns até eram sócios de ambos os clubes. Então deu-se a fusão em 13-09-1908, dando origem ao Sport Lisboa e Benfica. Tempos antes, D. Carlos, rei de Portugal, é assassinado e ainda não se dera a fusão.
Vou transcrever um documento da época: "O Grupo Sport Benfica montou a sua primeira sede na cave da Vila Faria Leal, na Avenida Gomes Pereira, mercê da gentileza daquela família, mas a morte violenta de D. Carlos acabaria por pô-lo em bem mais nobres aposentos (...) dera-se, em 1 de Fevereiro de 1908, o regicídio, e o Partido Regenador Liberal (...) sumiu-se. Sucedia, porém, que alguns sócios do Centro Regenerador Liberal da Cruz da Pedra, que tinha a sua sede na Travessa do Visconde Sanches de Baena, eram já sócios do Grupo Sport Benfica. Fácil foi então numa simulada acta testamentária considerar por herdeiro o Grupo Sport Benfica, que logo se viu pomposamente instalado, com sala de bilhar e decente mobiliário".
Depois dá-se a fusão e o Conde do Restelo, riquíssimo como era, passa curiosamente a presidente do Conselho Fiscal, já quando o clube se chamava Sport Lisboa e Benfica.
Já quanto ao corrupto-mor do norte,esse realmente,nunca me enganou;)
pinta da costa guarda-redes de leão ao peito, no Sporting de Coimbrões,nao admira o estigma pelo maior SPORTING CLUBE PORTUGAL

17 de novembro de 2015

Tempo de utilização de jogadores portugueses

                                                            Fonte

         Leões são a equipa em Portugal com mais jogadores da formação no plantel 

TONDELA, BOAVISTA E AROUCA NÃO TÊM NENHUM 

Um estudo publicado nesta segunda-feira pelo "Observatório do Futebol" revela que o Sporting é a equipa em Portugal com maior percentagem de jogadores no plantel formados internamente.

Os leões contam esta temporada com 31 por cento de jogadores da formação e são uma das três equipas portuguesas que estão acima da média europeia nesse parâmetro estatístico.

As outras são o Nacional (23,1%) e o V. Guimarães (22,2%).

O Benfica aparece na 9.ª posição desta lista, com 11,1 por cento e o FC Porto surge em 10.º, com 8,3.

No fim da tabela estão Boavista, Arouca e Tondela, com zero jogadores formados no plantel. Das 31 Ligas europeias em estudo, a portuguesa é a quarta com menor percentagem de jogadores formados nos respetivos clubes, com 11,1% de médio, muito abaixo dos 19,7 da média europeia.



Dos três grandes, o Sporting tem a equipa mais jovem e o FC Porto a mais velha... 

F


                                                   Fonte

Hoje é dia d'O Diabo!

16 de novembro de 2015

Sugestão de leitura


Jihadismo Global - Das Palavras Aos Actos

Os atentados de 11 de setembro trouxeram para o nosso quotidiano assuntos como o terrorismo, jihadismo, a Al-Qaeda ou o «Estado Islâmico». Nem sempre foram interpretados da melhor forma.

Por um lado, foram assumidos como manifestações de violência armada de religiosidade. Por outro, encaram-se como algo inovador e paradigmático. Mais ainda. A violência jihadista passou também a ser lida como o fruto de uma organização disfuncional e operacionalmente controversa. Ou seja, uma violência não-instrumental, irracional, empurrada pelo fanatismo religioso e ofuscada pelo culto do martírio.

Jihadismo Global põe em causa as premissas que levaram a estas conclusões.

A violência armada em nome do Jihadismo não é necessariamente uma manifestação violenta do Islão. Aliás, no que se reivindica há propósitos políticos e fórmulas seculares bem delineados. Para o cumprimento dos objetivos está uma aplicação eficiente e instrumental da violência armada. Tudo isto é fruto de uma estratégia racional e de longo prazo.

No fundo, trata-se de um livro sobre o pensamento estratégico do jihadismo global. E o objetivo foi ler o movimento para além das suas óbvias manifestações.
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19,50 € 17,55 €
Editora: Marcador
Data 1ª Edição: 05/09/2015
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-989-75-4186-5
Nº de Páginas: 312