30 de julho de 2016

SOMOS MUITOS,SOMOS UM


Na riqueza ou na pobreza
Na saúde ou na doença
Juro ser fiel ao Sporting
ate a morte nos separar...
Pelo Sporting eu sou um eterno apaixonado...
É contigo que eu quero estar casado 
o amor da minha vida
Pelo Sporting eu sou um eterno apaixonado 
É contigo que quero estar casado o amor da minha vida...

                 A Nossa Família é Sagrada

26 de julho de 2016

Mas queremos mesmo isto na Europa?

A culpa é dos indivíduos que escolhem matar e violar, bem como da religião e da ideologia que a tal os inspira. Mas têm cúmplices, que os tratam como crianças inimputáveis e ainda dão lições de moral.


É daquelas pessoas que dá palmadinhas compadecidas nas costas do muçulmano que violou a rapariga ocidental de minissaia, afinal veio de uma cultural onde é normal maltratar mulheres, e por cá está desempregado? Acha, como Ana Gomes, que a culpa dos atentados terroristas na Europa é da austeridade? Defende que os pobres diabos, sejam violadores ou terroristas, têm de ser compreendidos, assimilados, receber muito dinheiro dos estados sociais europeus e, sobretudo, desculpados? Considera que os vilões verdadeiros são os que denunciam que os costumes islâmicos são aberrantes, concretamente para a condição feminina, e não podem ser tolerados na Europa? De cada vez que há denúncia de vilanias islâmicas, prefere escrutinar o mensageiro para tentar repudiar a mensagem? Vê como de uma lógica cristalina clamar contra o patriarcado e o heteropatriarcado e, simultaneamente, recusar aceitar que as comunidades islâmicas na Europa têm propensão para violar e brutalizar mulheres, e acumular com defesa de regimes que enforcam ou afogam gays? Repete vinte vezes por dia o mantra ‘o islão é uma religião de paz’?
Pois bem, é conveniente reconhecer que as pessoas iluminadas que responderam sim a dez por cento destas questões são cúmplices do caldo culpabilizante das vítimas que propicia os crimes dos islâmicos. Duvido que o à vontade criminal fosse tão grande se não notassem a solidariedade dos iluminados. Se não desconfiassem que a sua origem os vai livrar de investigações ou acusações mal um idiota útil grite xenofobia. Se não percebessem que a sociedade europeia se deixa vitimizar.
Vamos rever a matéria. O mais importante religioso muçulmano de Portugal é acusado pela mulher (que aparece com a cara ensanguentada em fotografias – certamente foi contra uma porta, como é costume) de violência doméstica. O que sucede? Os jornais param rapidamente de falar sobre o assunto e o presidente da república dos afetos escolhe fazer na mesquita do acusado uma cerimónia no início do seu mandato.
Na Suécia, as violações por imigrantes de primeira e segunda geração, sobretudo de origem islâmica, são de tal ordem que o país já é conhecido por ‘capital de violações do Ocidente’. Mas as autoridades escondem tanto quanto podem a origem dos violadores e chegam a culpar as mulheres por serem violadas: é que as desmioladas adotam comportamentos não tradicionais ao papel do género feminino. Há até uma política sueca de esquerda – Barbro Sorman, em gritante necessidade de transplante cerebral – que defendeu no twitter que uma violação feita por um sueco é mais grave do que outra cometida por um imigrante. Afinal é ‘normal os refugiados quererem violar mulheres’ e que aos suecos se exige que cumpram ‘standards mais altos que os imigrantes’.
Deixemos de lado o tom colonialista deste discurso: são uns selvagens que não cabem nos altos padrões da civilização ocidental. Iluminemos antes uma política de esquerda de um país europeu que vê como menos grave um imigrante não querer cumprir o articulado legal para crimes violentos do país que o acolhe – e os jornalistas que não incomodem mais os violadores muçulmanos.
Na Alemanha os abusos sexuais na passagem de ano foram abafados tanto quanto se pôde: os números, a origem dos abusadores, a existência dos crimes. No norte de Inglaterra a polícia preferiu conviver com adolescentes abusadas e prostituídas a investigar homens de origem paquistanesa.
Estamos nisto. Os atentados terroristas são culpa de George W. Bush e Tony Blair e Durão Barroso e da invasão do Iraque – esta é a tese desse equívoco parlamentar do PS que se chama Tiago Barbosa Ribeiro. Que França seja particularmente visada pelos terroristas, quando de forma ostensiva criticou e se distanciou e não participou da invasão do Iraque, não atormenta estas almas intelectualmente desafiadas. (Que se lembre que o 11 de setembro de 2001 venha antes da dita invasão em 2003 também só se pode atribuir a picuinhice de gente islamofóbica da minha extração.)
As violações e os abusos sexuais são culpa das mulheres, claro, que não se tapam nem facilitam nesta tarefa de permitir aos homens islâmicos lidar com as mulheres na Europa da maneira como estavam acostumados nos países de origem das suas famílias. Não somos acomodatícias e é bem feito que sejamos punidas por isso.
Um muçulmano que batia na mulher mata dezenas com um camião na Promenade des Anglais em Nice. Não teve nada a ver com ser islâmico: o pobre coitado devia sofrer com o patrão e tinha objeção de consciência ao fogo de artifício. Um refugiado afegão de 17 anos mata uns tantos num comboio na Alemanha. Apesar da surpreendente coincidência de ser islâmico (ninguém estava à espera), aposto que não foi religiosamente motivado, devia enjoar quando anda de comboio, ou o maquinista não o deixou visitar a locomotiva ou outra razão semelhante. E já temos um muçulmano (hein? quem diria?) a esfaquear uma mulher e meninasporque estavam com roupa escassa. Mas – novamente – não houve motivações religiosas nenhumas, ora essa, deve ter sido algum caso de bikinifobia.
A culpa, evidentemente, é dos indivíduos que escolhem matar e violar, bem como da religião e da ideologia que a tal os inspira. Mas têm cúmplices, que os tratam como crianças inimputáveis e ainda dão lições de moral. Pessoalmente não estou acima de sugerir a atribuição vitalícia de bolsas compulsivas para estudarem pinguins de Humboldt (nas ilhas de guano) a quem me periga a segurança e os direitos elementares com a apologia do islão na Europa.
                            http://observador.pt/opiniao/autor/mjoaomsmarques/

25 de julho de 2016

O nosso maior reforço


Tem apenas cinco anos, é Sportinguista de coração e todos os dias demonstra uma verdadeira garra de leão para combater uma doença oncológica. Vestido a rigor com o equipamento do Sporting CP, Francisco apresentou-se este sábado em Alvalade, na companhia da família, para assinar contrato com o Clube.
Um acordo simbólico, carimbado juntamente com o Presidente Bruno de Carvalho, que tornou Francisco no representante do 12.º jogador.
“Temos todo o prazer em contratar o Francisco, que terá a missão de dar o pontapé de saída na nova época do Sporting”, começou por dizer Bruno de Carvalho, após a cerimónia, naquele que foi um dia especial na vida deste jovem leão, que se tornou assim no mais recente reforço às ordens do mister Jorge Jesus.
“É a grande surpresa da noite, que todos os Sportinguistas queriam saber. Um reforço de peso que, sem dúvida, irá demonstrar aquilo que é o Sporting no futuro. O Clube fez 110 anos e é com pessoas como o Francisco que o Sporting vai fazer, no mínimo, mais 110 anos”, explicou o líder leonino.
O sonho ficou completo pouco tempo depois, quando o pequeno Francisco não se encolheu na hora de subir ao relvado perante os aplausos de 30.008 Sportinguistas que o receberam de pé. Foi, aliás, gigante e para a história fica aquele pontapé com o pé esquerdo na bola, colocada estrategicamente no centro do campo, que marcou o arranque da nova época em Alvalade.
O seu sorriso era sinónimo de alegria. Uma felicidade partilhada pelo Sporting CP, que vê em Francisco um exemplo de vida e de Sportinguismo, à semelhança do 12.º jogador, cada vez mais importante para um presente que se quer de Glória.
Uma reportagem que pode ler na íntegra na próxima quinta-feira, dia em que o Jornal Sporting sai nas bancas.
                                              http://atascadocherba.com/

22 de julho de 2016

Quadro de Honra


A arte marginal e os círculos artísticos “underground” constituem uma parte importante do imaginário cultural das sociedades urbanas contemporâneas. Nestes meios, tanto se edificam pontes entre subculturas distintas, como se afirma a própria identidade de determinados grupos. De resto, esta é uma realidade bastante presente no mundo da música onde, tantas vezes, perdemos o rumo da História em virtude da natureza efémera dos fenómenos que a compõem. “Quadro de Honra” representa uma compilação de relatos recolhidos na primeira pessoa, visando preservar uma parte significativa dessas memórias.
Importa, antes de tudo, identificarmos o que classificamos aqui de “underground” e “música alternativa”. “Quadro de Honra”, obra colectiva assinada pela revista “Loud!”, publicada pela Saída de Emergência (brochado, 368 páginas, 16,90 euros), compila cerca de 30 entrevistas com alguns dos nomes mais emblemáticos da música pesada nacional. Estamos perante um repositório de memórias que nos remete para mais de três décadas de sonoridades extremas que vão do punk ao hardcore e do rock ao metal, aqui entendido nos seus variadíssimos subgéneros. Os colectivos musicais cujas entrevistas compõem esta obra são os protagonistas de uma aventura fantástica e revolucionária, desafiadora do gosto e mercados dominantes.
Ao longo de dezenas de edições, a revista “Loud!” – referência em Portugal em matéria de jornalismo musical votado às sonoridades mais extremas –, foi efectuando um trabalho de arqueologia musical sob a forma de entrevistas. Levando a cabo um processo de revitalização da memória que passava pela evocação de alguns dos discos mais marcantes da música pesada nacional, esta publicação periódica foi reunindo nas suas páginas os relatos obtidos juntos dos músicos intervenientes neste capítulo menos conhecido da História da Música em Portugal.
De clássicos como Mão Morta, Mata Ratos, Peste & Sida, Censurados, ou Tarantula, passando por bandas como Moonspell, Heavenwood, Bizarra Locomotiva, Sacred Sin ou Ramp, não deixam de aparecer entre os testemunhos recolhidos outros nomes menos conhecidos do grande público como, por exemplo, Decayed, Thormentor, Sirius, Corpus Christi, Desire, Morbid Death, In Tha Umbra, Inhuman, Genocide, Grog, Holocausto Canibal, entre outros.
Conforme tão bem descreve o escritor José Luís Peixoto no prefácio a esta obra: “Chegará um dia em que tudo o que constitui este instante será passado”. Assim, podemos afirmar que “Quadro de Honra” representa o testemunho de um certo passado ainda bastante presente. Um repositório de ecos de glórias passadas que insistem em permanecer vivas, por via de um diálogo perene entre um passado que se afirma e um presente que se esfuma.
Escrito em bom português pré-AO90 – escolha que muito louvámos –, este livro encontra-se enriquecido pela parafernália iconográfica que o documenta, da qual não poderíamos deixar de destacar as ilustrações de Pedro Silva.

21 de julho de 2016

Sugestão de leitura!


Quando Roubar um Banco - Um guia 100% freak para entender a economia e o mundo

Dos mesmos autores de Freakonomics, o bestseller mundial sobre economia em 10 anos de celebração! Para celebrar o 10.º aniversário da publicação de Freakonomics, Steven D. Levitt e Stephen J. Dubner prepararam-nos esta seleção de entradas do seu blogue de economia, um dos mais visitados de sempre. 
É a solução perfeita para os milhões de fãs de Freakonomics: surpreendente e apelativo, eloquente e espirituoso, Quando Roubar Um Banco relembra-nos a genialidade que fez destes autores um fenómeno internacional, com mais de 7 milhões de exemplares vendidos em 40 línguas, e 150 milhões de downloads dos podcasts da Freakonomics Radio.
No seu estilo bem-humorado, curioso e irreverente, os autores abordam temas tão variados como por que razão mentimos, quanto é que a Pepsi pagaria pela fórmula secreta da Coca-Cola, o preço da gasolina, quão puro é o altruísmo e, claro, qual a melhor ocasião para roubar um banco. 
Ficará ainda a conhecer as obsessões e paixões dos autores, desde o golfe ao gamão, passando pela abolição do cêntimo.

Adicionar ao carrinho
15,90 € 14,31 €
Coleção: Sociedade Global
Nº na Coleção: 68
Data 1ª Edição: 21/07/2016
Nº de Edição: 1ª
ISBN: 978-972-23-5857-6
Nº de Páginas: 272
Dimensões: 149x230mm

Quando Roubar um Banco
Citações
  • «Este livro dá-lhe tópicos de conversa para brilhar em qualquer ocasião social.» | National Public Radio
  • «Um livro magnífico que associa factos improváveis com detalhes históricos, destacando os autores dos restantes cientistas sociais.» | New York Times
  • «Agora somos todos freakonomists.» | Washington Post

18 de julho de 2016

Vai começar o “Trump Show”

         Siga aqui a Convenção do Partido Republicano

Hoje começa a Convenção do Partido Republicano, onde Donald Trump será oficialmente confirmado como candidato à Casa Branca. No primeiro de quatro dias, fala-se de segurança.
Acompanhe tudo aqui.

Breve reflexão sobre o “Brexit”

Tal como as pessoas, há países que têm “mais mundo” do que outros. No caso europeu, se há país que tem mundo é a Grã-Bretanha. No caso europeu, só há um outro país comparável: Portugal, precisamente.
Posto isto, é absurda a alegação, que muitos têm aduzido, de que a Grã-Bretanha, ao sair da União Europeia, ficará “isolada do mundo”.
Se há país europeu, a par de Portugal, com ligações histórico-culturais com todas as partes do mundo é, reiteramo-lo, a Grã-Bretanha – só a “Commonwealth” agrega mais de meia centena de países. Isso era assim muito antes de a União Europeia existir. E continuará a ser assim, porventura ainda de forma mais forte, depois da saída britânica da União Europeia.
Dito isto, não estamos seguros de que o povo britânico tenha tomado, por maioria, a melhor opção. No plano económico-financeiro, provavelmente não, como muitas vozes alertaram. Prova de que afinal – ao contrário do que muitos pensam – as votações não são apenas determinadas por esse tipo de razões: “No, it’s not the economy, stupid!”.
Mal ou bem, o povo britânico assumiu uma posição que alguns outros povos gostariam de assumir mas não podem. O povo grego, por exemplo. Decerto, gostaria, mais do que qualquer outro povo, de sair da União Europeia. Gostaria mas não pode. E essa é a prova maior da sua não soberania. É que esta não tem a ver sobretudo com o “querer”. Mais do que o “querer”, importa o “poder”. A Grécia, por muito que queira, não pode. A Grã-Bretanha quis (por vontade maioritária da sua população) e pode. E, provavelmente, quis porque pode.
Uma palavra final sobre o muito que se disse sobre o referendo que determinou o “Brexit” – nos dias seguintes, por insuspeitos “democratas”, ouvimos as mais espantosas considerações: que os referendos não traduzem a verdadeira vontade popular; que o facto de terem sido as gerações mais idosas a determinar o resultado final seria injusto para as gerações mais jovens, etc.
Fiquemo-nos por estas duas. Se há instrumento que permite aferir a vontade popular sobre um determinado assunto é o referendo – e, para quem discorde desta evidência, só lhe resta assumir que a vontade popular é irrelevante. Quanto à questão geracional, poder-se-ia aduzir que as gerações mais idosas, pela sua maior experiência de vida, serão, à partida, mais sábias – mas não é esse sequer o nosso argumento. Para nós, o que existe é sempre uma comunidade – constituída por mais jovens e menos jovens. Mais do que isso: por aqueles que já faleceram e por aqueles que ainda irão nascer. Respeitar a Democracia é para nós respeitar tudo isso.


         http://jornaldiabo.com/opiniao/renato-epifanio/breve-reflexao-sobre-o-brexit/

11 de julho de 2016

Nação valente e imortal


Sara Moreira e Jéssica Augusto conquistaram o ouro e o bronze, respectivamente, na prova da meia-maratona do campeonato europeu de atletismo, em Amesterdão

Patricía Mamona Campeã Europeia do triplo salto

10 de julho de 2016

Estamos Juntos Portugal Vai Vencer!

                   Vamos, Poooooortugal!                            contra os gauleses, marchar, marchar!
                                Por Portugal e mais nada! 

3 de julho de 2016

«Juntos pela Europa»

«Uma Europa centrada na pessoa humana e nos valores cristãos»

«A Europa está convocada a reflectir e questionar-se se o seu imenso património, permeado de cristianismo, faz parte de um museu ou se ainda é capaz de inspirar a cultura e de doar os seus tesouros à humanidade»

                                                                                               Papa Francisco

Descansa em paz!

             Estarás sempre presente nos nossos corações

2 de julho de 2016

Gosto da ideia!

CDS-PP propõe criação de suplemento para a reforma de adesão voluntária

O CDS-PP defende a possibilidade de os trabalhadores descontarem para um suplemento da sua reforma, com benefícios fiscais para o trabalhador e para o empregador.

O CDS-PP defende a possibilidade de os trabalhadores descontarem para um suplemento da sua reforma, implicando benefícios fiscais para trabalhador e empregador, medida associada à prestação de informação aos contribuintes da “expectativa do valor da pensão”.
O projeto de lei para um “Contrato de Transparência, que cria o Sistema de Informação para a Reforma, o Suplemento para a Reforma e o Instrumento de Planeamento da Pensão” será apresentado na segunda-feira pela presidente do partido, Assunção Cristas, e discutido na quarta-feira no parlamento, num agendamento do CDS-PP.
Os centristas não avançam já com uma proposta global de reforma do sistema de pensões, sublinhando a necessidade de apresentar propostas que “possam gerar consenso”.
“Isto não significa que o CDS esgote aqui tudo o que pensa sobre a Segurança Social, nem que entenda que não há mais nada a mudar. Mas este assunto tem uma importância tal na vida dos portugueses que queremos mostrar que, quando há genuína vontade, os políticos podem começar a trabalhar passo a passo”, argumentou o vice-presidente centrista Adolfo Mesquita Nunes, em declarações à Lusa.
O suplemento para a reforma proposto pelo CDS “assenta no atual pilar de capitalização do sistema de pensões”, é de adesão voluntária pelo trabalhador, que também define a percentagem da sua remuneração a investir e pode ser acompanhado de uma “cotização voluntária da entidade empregadora ao sistema”.
A proposta prevê benefícios fiscais: as contribuições do trabalhador “são abatidas em material coletável para efeitos do IRS” e “a comparticipação da entidade empregadora dá direito a um benefício em sede fiscal, permitindo uma compensação através da utilização da conta corrente entre o Estado e as entidades empregadoras”.
O suplemento é criado no regime público de capitalização e o montante das contribuições é creditado numa conta individual do aderente, sendo “estas contas individuais convertidas em certificados públicos de reforma ou produtos de outros regimes de natureza mutualista ou privada, à escolha do beneficiário”.
A adesão ao regime é voluntária, mas é automática na altura da inscrição como contribuinte na Segurança Social (quem não pretende aderir deve manifestar essa recusa). Os trabalhadores podem aderir ou abandonar este sistema no início de cada ano civil.
Esta proposta é associada a uma outra, já anunciada pelo CDS-PP, de permitir aos contribuintes terem acesso à informação sobre o valor da pensão que terão na altura da reforma.
Assim, são criadas “contas individuais virtuais” que “detalham as respetivas contribuições e cotizações, anos de descontos e estimando o valor futuro da sua pensão nas condições legais vigentes”.
Insistindo na necessidade de se criarem entendimentos, os centristas reconhecem que, “numa matéria tão complexa” como esta não se deve pensar que um “consenso é atingível em toda a arquitetura do sistema, mas que é possível convergir nalguns pontos concretos de melhoria”.
“É entendimento do CDS-PP que existem pontos em que não será impossível alcançar um consenso, nomeadamente no que respeita a introduzir melhorias no sistema de pensões com o objetivo de aumentar a sua transparência, de promover uma maior informação aos cidadãos, de garantir um melhor planeamento e de incentivar à poupança que seja geradora de melhores pensões no futuro”, afirmam.
Os centristas sublinham a necessidade de se realizar “um debate amplo, participado, sério e rigoroso em torno do tema da segurança social”.
                                               http://observador.pt/