As empresas e as famílias também se juntaram a este devaneio económico vivido nos últimos anos em que todos nos deixámos iludir por câmbios estáveis e taxas de juro muito baixas.Na hora de pagar a factura fomos acordados para uma dura realidade com sacrifícios para todos.
Mas será o caminho seguido o correcto?Estaremos a caminhar para o tão desejado crescimento económico? Será esta excessiva austeridade em que vivemos a solução?José Matos Torres defende que não.
A austeridade é importante mas só por si não resolverá os problemas estruturais de Portugal.O modelo económico a seguir não pode ser desenhado numa folha de excel pelo norte da Europa,
como já se provou pelos sucessivos erros de avaliação e de resultados das políticas da troika.O crescimento é possível mas passa mais por nós, portugueses e pelas apostas certas do que pelas restrições orçamentais da Alemanha.
Portugal deve deixar de viver obcecado com a dívida pública.E apostar num crescimento sustentado
É urgente que nos libertemos das políticas desenhadas no norte da Europa e inscritas no Pacto de Estabilidade e Crescimento e no Tratado Orçamental.
Há que evitar o estrangulamento económico de países periféricos como Portugal.
O Estado tem de ter um papel activo no desenvolvimento do país.Não pode ser um mero espectador.
Temos de assumir a nossa portugalidade e acreditar que somos capazes de fazer a diferença.
Mais do que salários baixos e trabalho de sol a sol,a solução passa por criar valor acrescentado através da marca Portugal.
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